Operação Atlasur-X inicia no próximo sábado
A Marinha do Brasil, em conjunto com as Marinhas da Argentina, Uruguai e África do Sul, iniciam, no próximo sábado (30), a Operação “Atlasur-X”. A Operação é organizada bianualmente e alternadamente, por cada país participante. Este ano, na décima edição, o Brasil será o país anfitrião, responsável pelo planejamento e em prover apoio logístico nos portos brasileiros.
Na manhã desta quarta-feira (27) a Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí – Marinha do Brasil, recebeu o navio da África do Sul, que foi recebido pela banda da Marinha além de oficiais da África do Sul. Os navios da Argentina, do Uruguai e do Brasil, atracarão em Itajaí no sábado (30) entre 08h30 e 09h30. Os navios estarão abertos à visitação nos dias 30 e 31, a partir das 14h até as 17h.
A comissão, que tem como objetivo aumentar o nível de adestramento e estreitar os laços de cooperação entre as Marinhas amigas, acontecerá na área marítima compreendida entre Itajaí (SC) e Rio de Janeiro (RJ), para onde os navios partirão na segunda-feira (01).
Nessa Operação estarão sob o comando do Contra-Almirante José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, oito navios: a Fragata Greenhalgh (F46), a Fragata Niterói (F40), a Fragata Rademaker (49), a Fragata União (F45) e o Navio-Tanque Marajó (G27), da Marinha do Brasil, a Coverta Rosales, da Armada da República Argentina (ARA), a Fragata Uruguay, da Armada da República Oriental do Uruguai (AROU) e a Fragata Isandlawana, da Marinha da África do Sul. Também participarão nas diversas fases da operação o Submarino Tapajó, o Navio-Patrulha Oceânica Apa, o Navio Patrulha Guaporé, além das aeronaves Super Lynx (AH-11a) e Seahawk (MH-16), da Marinha do Brasil, e o caça de ataque AMX (A-1) e as aeronaves de patrulha P-3AM e P-95, da Força Aérea Brasileira.
COLABOROU: Claudio
Marco, se for para ataque naval puro, força bruta mesmo concordo contigo, agora um vetor que ofereceria mais capacidade ASuW, vigilância, SAR com grande raio de ação e permanência sobre o alvo, seria interessante mais patrulheiros navais P-3 Orion armados com os mísseis harpoon e torpedos mk-48 e sonobóias, para defender nosso imenso litoral a grande distancia contra navios e submarinos.
Faltam aeronaves de grande alcance, tinha que ter algo do porte do SU-34 já começaria a detectar essa fragata sul Africana ainda do outro lado do Atlântico, ia sair na mídia especializada que nós fechamos o Atlântico! o A-12 esta fazendo falta, Imagine com nossos A-4BR e Turbo Trackers/Super Etendarts da ARA que fotos iam dar! Somando-se a esses pássaros daqui a poucos anos o Gripen NG da FÁB e não posso deixar de sonhar com o Mig29K na MB. lembro de um exercício da FÁB. no qual nosso tristemente finado KC-135 arrastava 6 bicudos do Pampa e de Santa Cruz até Amazônia e outro que arrastou bicudos e AMX para ataque FT distante 1000km da costa, deve ter sido um desafio esse!
Para mim, a solução prática de emergência para fazer frente à obsolescência em bloco de nossas escoltas, seria a aquisição de seis Meko A -200 tipo a sul-africana pela MB. Neste momento, seria melhor que novas corvetas e mais fácil de adquirir e manter do que as escoltas de seis mil toneladas. O que acham os amigos do blog?
Por que você diz que seriam mais barato de se manter do que as fragatas de 6000 toneladas? Só por causa do peso?
marciomacedo,
Depende… Se o PROSUPER não vingar, consideraria uma opção interessante… Contudo, isso seria um “plano B”…
A vantagem de se ter navios de tonelagem maior é representada na possibilidade de espaço interno para futuras modificações; isto é, tem um potencial de crescimento maior.
O navio de desembarque de doca G-30, batizado de Ceará, solta fumaça negra pela chaminé da casa de máquinas nesta quarta-feira (27). A embarcação está atracada no Arsenal da Marinha, na Praça Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro. De acordo com assessoria de imprensa da Marinha, a fumaça é proveniente de um procedimento de manutenção do navio
Acabei de passar na frente e me assustei com o navio sul africano, realmente muito bonito! E moderno!
Topol M.
Uma pergunta pertinente. Onde estão os meios que deveriam estar ai, nestes exercícios?
Cadê o velho A-12 e o esquadrão Falcão nessas horas.
Estas fragatas da SAN possui o sistema Umkhonto SAM? Suas linhas são realmente modernas e de certo modo “chocam” pelo contraste com os designs mais tradicionais deste tipo de belonave.
sds
Meko 600 a fragata DAN?
Realmente, o navio sul-africano é uma bela fragata…
http://ewn.co.za/-/media/F3A37FFD10284ECC8F7F2B41F7EA9781.ashx
E com um sistema de armas competente:
• 1 × Otobreda 76 mm gun
• 2 × 35 mm LIW (Denel) 35DPG dual purpose twin-barreled guns
• 2 × Oerlikon 20 mm cannon Mk1
• 8 × MBDA MM40 Exocet Block 2 SSM (2 × 4-cell launchers)
• 16 × Umkhonto SAM (2 × 8-cell vertical launchers)
• Aircraft carried: 1 × SuperLynx 300 (can carry 2)
“””” …a Fragata Greenhalgh (F46), a Fragata Niterói (F40), a Fragata Rademaker (49), a Fragata União (F45) e o Navio-Tanque Marajó (G27), da Marinha do Brasil, a Coverta Rosales, da Armada da República Argentina (ARA), a Fragata Uruguay, da Armada da República Oriental do Uruguai (AROU) e a Fragata Isandlawana, da Marinha da África do Sul. Também participarão nas diversas fases da operação o Submarino Tapajó, o Navio-Patrulha Oceânica Apa, o Navio Patrulha Guaporé, além das aeronaves Super Lynx (AH-11a) e Seahawk (MH-16), da Marinha do Brasil, e o caça de ataque AMX (A-1) e as aeronaves de patrulha P-3AM e P-95, da Força Aérea Brasileira.””””
Esses são “”os caras “” do Atlântico Sul , o resto é bico, se eles não tomarem conta já era , e as coisas não estão resolvidas…
Belíssima fragata, essa sulafricana Isandlawana. Foi baseada em que classe? Gostaria de maiores informações.
FRL,
Essa fragata é da classe Valour e faz parte da família MEKO (MEKO A200-SAN). A Isandlawana (F146) foi a segunda embarcação da classe.
Att.