O Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Araguari”, incorporado à Marinha do Brasil, em 21 de junho, e composto por uma tripulação de 12 Oficiais e 69 Praças, atracou no Porto de Lisboa, em Portugal, no início do mês de agosto. Na ocasião, o navio foi aberto à visitação pública e recebeu a visita de cerca de 260 pessoas.
Para o Comandante do meio naval, Capitão-de-Corveta Robledo de Lemos Costa e Sá, é uma satisfação abrir as portas do navio para a sociedade.
“A vinda de civis para bordo dá ao navio e à Marinha do Brasil a oportunidade de mostrar aquilo que nós fazemos. A princípio, tudo o que a Marinha faz é além do horizonte e longe dos olhos da sociedade, apesar de, nos últimos tempos, ela estar inserida em um contexto nacional de segurança, ficando as operações mais às vistas da população”, afirmou.
Antes de chegar ao Rio de Janeiro, em 20 de setembro deste ano, a embarcação irá realizar adestramentos juntamente com as Marinhas/ Guardas Costeiras de seis países africanos: Cabo Verde, Libéria, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Camarões e Guiné Equatorial. Durante 41 dias, o “Araguari” representará a Marinha do Brasil no exterior.
“Trata-se de uma região estratégica para o Brasil no Atlântico Sul. Essa iniciativa é importantíssima para aproximação com os países africanos e uma oportunidade de estabelecer e estreitar a relação de parceria com as Marinhas daqueles países amigos”, disse o Capitão-de-Coverta Robledo.
Construído no estaleiro de Scotstoun da BAE Systems e finalizado em Portsmouth, no Reino Unido, o NPaOc “Araguari” é o terceiro navio da classe “Amazonas” incorporado à Marinha do Brasil. Os outros navios da mesma classe, o “Amazonas” e o “Apa” já estão em operação no Brasil e recentemente foram empregados nas ações de defesa e segurança para a visita do Papa Francisco ao Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, assim como durante a Copa das Confederações.
Que país é esse que sequer projeta e constrói navios patrulhas? Os de 500 tons são derivados de projeto francês e de 1.800 tons, adquiridos da bae systems, com direito a treinamento e tudo mais. E se acha na capacidade de construir um sub nuclear? É querer correr, antes de aprender a andar! Melhor seria planejar, aqui mesmo e produzir em estado de arte, bons patrulhas costeiros e oceanicos, assim como corvetas e força auxiliar. Até navio de pesquisa é importado, dos nórdicos. Existe indústria de alta tecnologia abaixo do equador?