Os recentes acontecimentos na Europa enfatizaram diferentes modos de atividades militares, do qual a guerra de minas foi uma das primeiras, com início em meados do século XIX.
As minas navais são dispositivos explosivos colocados no mar ou nos rios com a função de ameaçar ou destruir submarinos e navios de superfície, ocasionando, dentre outras coisas, o fechamento de portos e interrupção do comercio global.
Para neutralizar esse tipo de ameaça, foram desenvolvidas tecnologias nos chamados sistemas de Contramedidas de Minagem. Entre os mais modernos da categoria está o MCMV Classe Koster (Mine Counter-Measures Vessel), o Navio de Contramedidas de Minagem da Marinha Sueca construído pela Saab.
O desenvolvimento do MCMV teve início na década de 1960, quando a Marinha Sueca solicitou à Administração de Materiais de Defesa da Suécia (FMV) que encontrasse um novo material não magnético, leve e de fácil manutenção, com forte resistência contra as explosões das minas. Em 1974, o estaleiro Kockums apresentou o primeiro navio que serviria de plataforma para a Marinha Sueca, e após anos de testes, foi confirmado que o material era o ideal para o desenvolvimento do novo navio de Contramedida de Minagem do país.
Com a aquisição da Kockums, em 2014, a Saab, que já era líder mundial em sistemas navais, passou a oferecer também os navios caça minas em seu portfólio. A atual geração do MCMV, o Classe Koster, foi concebido como um navio multifuncional, capaz de realizar diversas ações relacionadas à guerra de minas e ainda contribuir na guerra antissubmarino. O navio é um poderoso sistema de combate com suporte tanto para caçar quanto para realizar varredura de minas, no qual são utilizados veículos não-tripulados subaquáticos e de superfície para a detecção, classificação e neutralização de qualquer tipo de mina.
Os veículos não tripulados subaquáticos da Saab são da família Double Eagle, que possuem configurações e cargas úteis para uma ampla gama de operações. Eles são lançados das embarcações e possuem a capacidade de transmitir informações ao operador a bordo sobre uma mina ou um objeto identificado.
FONTE: Saab
Concordo desde que sejam zero, não retrofitados. Quando usados são apenas 2 e não conseguem atender toda nossa necessidade. Então prefiro uma nova classe de 6 seria o ideal poderia ser baseado na classe coster mas novos.
A proposta originalmente realizada pela SAAB consistia em praticamente retrofitar toda a embarcação, utilizando quase que somente o casco destas duas unidades ofertadas. Sistema de propulsão totalmente novo, serviços auxiliares idem, lemes , motores, sistemas de navegação, tudo, literalmente, novo. Os cascos por serem de compositos estão em estado incolume. Seria uma excelente aquisição . Também a oferta inicial propunha montar uma industria aqui no Brasil, em consorcio com a Wilson Sons, para, aí sim, fabricar pelo menos seis unidades totalmente novas da classe Koster. Seriam muitisimos úteis e plenamente justificaveis. Mas parece que as prioridades são outras….
Havia a oferta de duas unidades da Classe Koster para a MB. Como evoluiu este assunto? Houve alguma definição? Ou foi rejeitado?
Ainda não houve definição.
Perdemos essa capacidade há algum tempo…
Sem dúvida uma excelente plataforma para a MB substituir a Classe Aratu, principalmente para varredura da saída da Base de Submarinos da Ilha da Madeira.