O exercício militar multinacional na costa ocidental africana conhecido como “Obangame Express” finalizou a etapa marítima na última quinta-feira (2). Conduzida pelos Estados Unidos, a operação é realizada anualmente e tem o objetivo de combater a pirataria, a pesca ilegal e o tráfico de drogas no Golfo da Guiné. O Navio-Patrulha Oceânico Araguari (P 122) da Marinha do Brasil (MB) participou da edição deste ano, que contou com a atuação de 33 países.
As relações comerciais entre Brasil e países africanos acabam sendo afetadas pela insegurança marítima na região. O País tem buscado colaborar para o enfrentamento do problema, com o oferecimento de cursos e treinamentos para países africanos em academias militares brasileiras e com a participação da Marinha em exercícios navais com países daquele continente.
O comandante do Araguari, Capitão de Fragata Marcio Jorge dos Santos, explica que a participação da MB tem uma grande relevância estratégica para o desenvolvimento das capacidades das Forças Navais no combate aos ilícitos no mar, o que contribui para a estabilidade no Atlântico Sul.
“O ambiente onde a operação acontece, tem sido, nos últimos anos, o ‘hot spot’ da pirataria e de outros ilícitos no mar. Essa condição faz com que, sob uma análise tática, a missão seja efetivamente uma grande oportunidade para o aperfeiçoamento de procedimentos, para o intercâmbio de experiências reais e para a identificação das possibilidades de cooperação entre as Marinhas”, ressalta.
O navio brasileiro partiu rumo à missão no dia 28 de janeiro deste ano e realizou diversos exercícios de diferentes níveis de complexidade com a Marinha da Angola, da República do Congo e da República Democrática do Congo. Dentre as atividades, foram simulados cenários que envolveram tráfico de pessoas, imigração ilegal, tráfico de armas e drogas, pesca ilegal, sequestro, pirataria, poluição ambiental, busca e salvamento.
“A grande inovação desta edição repousou na busca permanente pela ação simultânea dos três países, com equipes táticas mistas, atuando sob um mesmo objetivo, com divisão de tarefas e em estreita coordenação, comprovando no mar a percepção de que a integração entre as Forças contribui de modo significativo para a estabilidade na região”, conta o Comandante.
O Suboficial Leonardo Alves de Albuquerque, concluiu mais uma edição do Obangame Express e afirma que a cada tarefa era possível verificar o progresso dos países. “O exercício nos permitiu comparar os procedimentos operativos empregados, trocar experiências, além fortalecer os laços de amizade entre as nações participantes. Foi gratificante constatar o profissionalismo e a seriedade dos militares envolvidos”, relata.
Fonte e Fotos: Agência Marinha de Notícias
De fontes diversas, soube q a China emprestou ou financiou vários países no continente africano, e não sei dizer os juros por exemplo, mas aqueles países q não pagaram ou tiveram dificuldades, a China barganhou e construiu bases militares lá…
Existe uma competição muito forte dos EUA e China no mundo.
O Brasil participando de treinamento e instruindo os africanos e outros países no mundo, acho muito importante e nobre. Penso q o Brasil poderia vender ou ofertar ou apresentar empresas pequenas de defesa do país, p estes países da África e do mundo, p auxilia-los nas suas defesas e o Brasil no progresso e desenvolvimento do parque industrial de defesa, principalmente as pequenas empresas nos “seus iniciados”, como drones nacionais, por exemplo…
O Brasil Tb poderia doar p os africanos, alguns dos seus antigos EE- Cascavel, iria ser bom pois, “cavalo dado não se olha os dentes”, a reposição de peças iria ajudar a indústria nacional, além de se livrar destes equipamentos antigos. Abraços.
Temos que admirar e muito a coragem dos militares da republica democrática do congo, os caras operam em alto mar com apenas navios de pequeno porte e botes infláveis, com equipamentos individuais que se limitam a botes salva vidas civis laranjas, roupas de combate antigas e de camuflagem verde, armados tão somente com velhos kalashnikovs de primeira geração e boinas. Engraçado que a republica do congo, apesar de serem bem menor e menos rica, tem uma força de fuzileiros muito melhor equipada.