Por Xavier Vavasseur
O anúncio foi feito durante a conferência de imprensa sobre os ganhos anuais da empresa em 21 de fevereiro de 2020. Um lote inicial de 6 torpedos foi entregue à Marinha Francesa em novembro de 2019.
Outro lote de torpedos F21 foi entregue à Marinha do Brasil em janeiro deste ano. O número exato de torpedos não foi divulgado. O Brasil é o primeiro cliente de exportação do F21, que será instalado a bordo dos novos submarinos da classe Riacuelo.
Na marinha francesa, o F21 está programado para substituir o envelhecido F17. O F21 será instalado a bordo da frota SSBN da classe Le Triomphant, o novo SSN do tipo Barracuda (classe Suffren) e mais adiante, a futura frota SSBN conhecida como “SNLE 3G”. Vários SSNs atuais da classe Rubis receberão o novo torpedo, já que pelo menos um submarino da classe foi usado para realizar testes de validação e qualificação do F21 nos últimos anos. O requisito inicial da Marinha Francesa é para 93 torpedos pesados F21, que serão conhecidos como “Artémis” na MN.
F21 para a Grécia e a Índia?
O Naval Group também procura fornecer seu torpedo pesado F21 para a Marinha Helênica, que precisa equipar sua frota de quatro submarinos Tipo 214 e um Tipo 209. A necessidade é de torpedos pesados de 36×21 polegadas (533 mm) para substituir os antigos SUT Mod0 e SST-4. Um concurso internacional deve ser lançado pelo MOD grego este ano.
Também existe um requisito de torpedo pesado na Índia, para os seis submarinos da marinha indiana da classe Scorpene. O Ministério da Defesa da Índia emitiu uma licitação em junho de 2019 para a aquisição de cerca de 100 torpedos pesados.
De acordo com o Naval Group, o F21 apresenta desempenhos excepcionais, cumprindo os rigorosos requisitos da Marinha Francesa: modo autoguiado avançado, capacidade de águas rasas e confinadas, resistência de contramedidas de última geração e conformidade com as normas de segurança de submarinos nucleares. Graças à sua inteligência, alcance e poder de fogo, oferece à marinha uma vantagem tática incomparável, aumentando o espectro de cenários operacionais.
O F21 tem um diâmetro padrão da OTAN (533 mm), um comprimento de 6 metros e pesa 1.550 kg. Tem uma velocidade superior a 50 nós e um alcance de mais de 50 km (27 milhas náuticas). Sua profundidade de ataque operacional é compreendida entre -33 pés (10 m) e +1.630 pés (500 m).
O torpedo é guiado inicialmente por fio e, em seguida, usa retorno acústico. Seu motor elétrico é acionado por uma bateria de óxido de prata de alumínio (AgO-Al). O back-end do torpedo é fornecido pela Atlas Elektronik (e provém do SeaHake mod4), que permitiu que os engenheiros franceses da DGA e do Naval Group concentrassem totalmente seu tempo e orçamento durante a fase de pesquisa e desenvolvimento na inteligência, orientação e recursos de rastreamento do F21.
FONTE: Naval News
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Excelente notícia. Subs novos e bem armados.😉🇧🇷🇧🇷🇧🇷😎
Franceses sendo franceses ou seja, não basta comprar o navio e o projeto a peso de ouro, tendo como justificativa a “transferênfia di tequinúlugia”, tem que comprar todo o resto e jogar o que houver nos paióis fora! Vide o Rafale, que usa apenas armas francesas. Falando nesse último não foi à toa que os belgas foram de F-35…
O Rafale hoje usa bombas GBU, como a GBU-49. Pode usar outra bomba que alguém quiser integrar… Fora isso, o Meteor e SCALP não são 100% franceses.
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Francês vende até a mãe, se souber negociar e tiver como bancar.
Boa tarde amigo Padilha voce sabe se a MB comprou outro lote de misseis Pinguin a Noruega?
obrigado.
abraço.
Aí sim! Novos subs com dentes fortes e prontos pra ação! 🙂
Que maravilha… que comecem os testes com tiros reais na MB…
Teremos sorte se houver um tiro real desse torpedo dentro de varios anos… custa milhoes e uns dois ou tres paises no mundo podem bancar tal municao…