Por Jean Lavalley
Cherbourg – Na manhã da última sexta feira (26), o CEO do Naval Group Pierre-Eric Pommellet deu início à transferência do segundo submarino de ataque nuclear do programa Barracuda , o Duguay-Trouin.
As aproximadamente 4.500 toneladas do submarino começaram a se mover, a uma velocidade de pouco menos de trinta metros por hora, levando o Duguay-Trouin pelos 120 metros que separam o estaleiro Laubeuf até o seu dispositivo de lançamento.
A cerimônia foi modesta, em nada se comparando com a de julho de 2019, quando do lançamento do primeiro do programa, o Suffren, que contou com a presença do Presidente da República, Emmanuel Macron. No entanto, muitos funcionários do Naval Group e seus subcontratados vieram dar uma olhada pela porta principal do hangar de conclusão de construção do estaleiro Laubeuf, totalmente aberta para permitir manobras.
“Uma linda emoção”
“Há menos solenidade para o Duguay-Trouin”, concorda Jean-Luc France, diretor do Naval Group em Cherbourg. É no entanto uma bela emoção, um culminar e um grande agradecimento dirigido às equipes do Naval Group e seus parceiros.”
A primeira lâmina do submarino foi cortada em junho de 2009. As obras de integração de cerca de 700 mil equipamentos começaram em 2017 no estaleiro Laubeuf. O casco foi fechado em dezembro de 2020. “Acabamos de concluir, com a TechnicAtome, os testes globais da caldeira nuclear”, especifica Hervé Glandais, diretor de programa do Grupo Naval.
Entrega no final de 2022
A última fase de equipamentos e testes vai continuar em Cachin, adaptado pela Direção Geral de Armamentos para fazer um verdadeiro parque industrial, com oficinas locais.
O programa Barracuda, repete Hervé Glandais, é um programa importante para o Naval Group. Emprega cerca de 10.000 pessoas e 800 empresas. Em Cherbourg, diariamente trabalham 2.500 pessoas, incluindo 800 parceiros e terceirizados.
A aposta com o Duguay-Trouin e os quatro seguintes, é o sucesso industrial de uma produção em série. “Trata-se de manter o cronograma e a qualidade dos submarinos. Temos quatro para entregar até 2026, uma média de um submarino a cada dois anos. O último da série, o Casabianca, será entregue à Marinha em 2029.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Estamos em dezembro, mês de lançamento de submarino brasileiro: agora é o Tonelero!
Ansioso por uma matéria semelhante mas com o lançamento de nosso SNBR o Alvaro Alberto.
Se eu ainda estiver vivo até lá, pretendo cobrir. 😉
Padilha, dada a nossa idade, e o andar desta carruagem, acho que vamos ter que fazer espiritualmente a cobertura do evento.
Também acho! Já se vão 40 anos. No mínimo, vão levar mais uns 15 anos. 5 para acabar e testar a planta propulsora do Labgene e pelo menos uns 10 anos para construir o SBN. Não vou ver.