O Navio Auxiliar Pará, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, recebeu, no dia 23 de janeiro, a segundo-tenente Laís Camargo de Menezes, militar pertencente à primeira turma de oficiais do sexo feminino formada na Escola Naval em 2017. Ela também é a primeira militar mulher a integrar a oficialidade do navio.
Natural da cidade de Belém-PA, a segundo-tenente Laís Menezes vai assumir a função de encarregada da Divisão de Intendência, sendo responsável pelo abastecimento e pela gestão dos recursos do navio. Ela ainda vai atuar na estação manobra, quando estiver em viagem, e como oficial de lançamento e pouso de aeronaves.
Mulher na Marinha
Em abril de 2017, foi ampliada a participação de militares mulheres em atividades de aplicação efetiva do Poder Naval, autorizando o embarque em navios e unidades de tropa. As mulheres também vão ter a possibilidade de ingressar nos Corpos da Armada e de Fuzileiros Navais, a partir da Escola Naval. As praças femininas, também, poderão fazer parte do Corpo de Praças da Armada, o que vai permitir o embarque em meios do setor operativo. A Marinha foi a primeira Força a ter mulheres em suas fileiras.
FONTE: Ascom via MB
Tive a oportunidade de conviver profissionalmente com três cabos oriundas da primeira Turma de Militares do Quadro Feminino Auxiliar de Praças. Isso foi em 1982, há 36 anos.
Hoje, relembraria com passagens hilárias essa fase. Nosso Imediato, extremamente cuidadoso, preocupava-se, em demasia, com a preservação das “moças”, como a chamávamos. Menos de dois meses depois, elas estavam perfeitamente integradas à tripulação e demonstraram ser excelentes profissionais. Medida certeira, da criação do Corpo Feminino, pelo então Ministro da Marinha, Almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca. Marinha sempre pioneira!
De Luca, Vicente Roberto.
Esse é o verdadeiro empodeiramento das mulheres. Bravo Zulu.
30/01/19 – quarta-feira, bnoite: o parabéns deve ir para os dois, a MB por ousar, e, a tenente Laís, pelo que já alcançou e pelo que ainda irá conseguir.
Seria bom se as mulheres também fossem obrigadas a se alistarem e servirem por um determinado período, como acontece em Israel. Boa sorte á oficial!
Coloquei errado meu nome.