Por Sergio Vieira
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (30) o parecer do senador Jorge Viana favorável ao projeto de lei da Câmara (PLC 147/2017) que libera o acesso às mulheres a todos os cargos de oficiais da Marinha brasileira. A proposta é da Presidência da República e segue com pedido de votação em regime de urgência para o Plenário do Senado.
Pelo texto, as mulheres poderão ser admitidas nas atividades operativas da Força, podendo integrar o corpo da Armada e o de Fuzileiros Navais, até então restritos apenas a militares do sexo masculino.
Quebrando paradigmas
A Procuradora Especial da Mulher no Senado, senadora Vanessa Graziottin, elogiou a Marinha pela iniciativa. Para ela, é mais um passo que a sociedade brasileira dá na busca da superação de preconceitos sexistas, que segregam por princípio atividades que seriam consideradas “masculinas” ou “femininas”.
– É uma emoção muito grande para mim poder dar meu voto favorável a esta matéria, lembrando que a Marinha é a única das Forças brasileiras que tem uma mulher oficial general. Refiro-me à contra-almirante Dalva Mendes, mas ela só pôde ascender na carreira porque é médica e já fazia parte do corpo de Saúde da instituição – reforçou a senadora.
Mudança nos concursos
A proposta também exclui a vantagem que os militares têm sobre os civis ao prestarem concursos para os Cursos de Formação de Oficiais da Marinha. A mudança valerá para ambos os sexos. Desse modo, o militar deverá ser demitido ou desligado e reintegrado à Marinha em condições iguais ao do aluno civil.
O projeto ainda acaba com a transferência obrigatória do pessoal auxiliar no quadro de Armada e Fuzileiros para o quadro técnico. Eles poderão seguir na carreira até o posto de Capitão de Mar e Guerra, que é o mais alto. Também são alteradas nomenclaturas e cargos na instituição.
FONTE: Senado Federal
Mulher é tudo de bom, sem elas nenhum ambiente de trabalho é completo e saudável, eu não conseguiria trabalhar sem ter colegas mulheres por perto, parabéns pela conquista, que venham mais e mais para as forças armadas!!!!!
Estamos criando uma Marinha Terrestre e só !
Pois é João Rodrigues, na hora de exigir o bônus da profissão se escondem em pretextos de igualdade de gênero, discriminação sexistas, machismo; mas na hora de assumir o ônus desculpas é o que não falta.
Vivemos em uma sociedade muita hipócrita! Mas por outro lado será bom ver a brasileira em ação com seu fuzil, ou pilotando uma viatura, descendo a rampa de um Matoso Maia, preenchendo os conveses como acontece com outras marinhas, pilotando um helicóptero etc.
Andre, as mulheres só querem igualdade de direitos, elas não querem igualdade de deveres.
A turma do serviço interno ganhando mais espaço…
Mel Dels. Que oficial linda no centro da primeira imagem. Até toparia em ir para uma missão na Antártida com ela, como parece o caso.
Político é muito bom e rápido para ações demagógicas etc , embora esteja de acordo , mas os Meios nada , estou quase certo que aumentarão ainda mais os efetivos , mais despesas de pessoal !
“Forças brasileiras”, para a comunista é tão difícil falar forças armadas que sai isso. Também né? Comuna!
Agora só está faltando o alistamento militar obrigatório para as mulheres. Se tem mulheres no oficialato tem que ter na base da hierarquia também, para que não haja mais esse preconceito sexista que as segregam.