No dia 29 de setembro será realizada, às 10 horas, no Complexo Naval de Mocanguê, a Mostra de Desarmamento da Corveta Frontin (V 33), da Classe Inhaúma. A cerimônia acontecerá a bordo do navio, atracado no Pier 2 da Base Naval do Rio de Janeiro e será presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Carlos Augusto de Sousa.
Mostra de Desarmamento é a cerimônia a qual é encerrada a atividade do navio, ou seja, ato em que ele é desincorporado da Armada. Após esta cerimônia, o navio será guarnecido pelo Grupo de Manutenção e Vigilância e estará subordinado ao Comandante do 2º Esquadrão de Escolta.
Estarão presentes à cerimônia de Mostra de Desarmamento, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Carlos Augusto de Souza; o Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Wilson Barbosa Guerra; o Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Ilques Barbosa Júnior; o Comandante da Força de Superfície, Contra-Almirante José Renato de Oliveira; o Comandante do 2º Esquadrão de Escolta, Capitão-de-Mar-e-Guerra Paulo César Bittencourt Ferreira, além de ex-comandantes do navio e convidados civis e militares.
Sobre a Corveta Frontin
A Corveta Frontin (V 33) é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Pedro Max Fernando de Frontin, Comandante da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), no período de 1917 a 1918. A Corveta Frontin é a quarta e última unidade de uma série de quatro Corvetas da Classe Inhaúma.
Autorizada em novembro de 1981, sob o Contrato N.º 510/066/86, assinado em 9 de junho de 1986, sendo construída no estaleiro Verolme Estaleiros Reunidos do Brasil S.A., localizado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Em 15 de dezembro de 1987, teve sua quilha batida e foi lançada e batizada em 6 de fevereiro de 1992, tendo como madrinha a Sra. Glória Maria de Frontin Muniz Freire Pereira de Souza, sobrinha-neta do Almirante Frontin.
Na época, a cerimônia de lançamento foi presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Mario César Flores. Depois de realizar as provas de mar, a Corveta Frontin foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada à Armada em 11 de março de 1994.
A Royal Navy deu baixa em alguns navios novos e mais capazes do que as corvetas e muita gente defendeu que a MB fosse fazer a xepa. A MB não fez e isto foi muito certo. Defendo uma modernização complementar nas Niterói, dotando de ESSM e capacidade de defesa de área. Também que os mísseis Exocet MM40 Mk.3 com alcance de 180 km sejam adquiridos para as Niterói. O lançador de Boroc ainda é operacional? por que não removê-lo e equipar a popa com um sistema VLS. Talvez manter o Aspide 2000 na popa e o ESSM VL na proa!
As Niteróis estão aproximando-se do fim de suas vidas úteis, a
pioneira completará 40 anos em 2016 e além do mais não há margem
de peso e espaço para tantas inclusões, seja um VLS com apenas ESSMs
ou pior ainda mísseis de defesa de área e todo o equipamento e sensores pertinentes.
23/09/2014 10:17 by Luiz Padilha Responder
Juarez, antes de tecer comentários sem conhecimento de causa, saiba aguardar para ler o que escreve. Aqui no DAN não tem bagunça. Os comentários só irão aparecer depois que forem aprovados. Então, muita calma nessa hora. Não tenho nenhuma necessidade de aprovar seu comentário na hora que vc deseja. Voltando ao seu primeiro comentário:
O mesmo poderia ter acontecido com o Brig. Saito, se o F-X2 não tivesse saído. Acreditar é uma prerrogativa única de quem está na linha de frente. As vezes as promessas não são cumpridas, mas não acho errado o CM acreditar numa Marinha Forte, da mesma forma que o Brig. Saito sempre acreditou na FAB forte. O problema é que não depende deles e sim do governo, para que o reequipamento ocorra. Por isso não acho que o CM estivesse errado em acreditar. O canto da sereia bateu nas 3 forças. Triste, mas é a realidade. Sem falar que existem fatos que não podem ser trazidos aqui, que justificariam e muito a expectativa que havia de que o PEAMB saísse antes das eleições, mas……………….!
Agora é votar certo e torcer pelo futuro das FFAA’s.
Boa noite! Padilha eu resmunguei por que´procedimento do DAN é colocar um grifo em vermelho avisando que o comentário será “moderado”, Ok, com o meu aconteceu isto e em seguida ele sumiu, se foi por u problema técnico eu peço desculpas pela critica, voltou agora e agradeço a compreensão dos moderadores.
Voltando ao tema, nós tivemos várias discussões sobre os planos da MB e eu não sou melhor que ninguém muito menos vidente, mas que te avisei que lá no fim iria terminar mais ou menos deste jeito, avisei.
Agora, como o Com LM comentou em outro espaço, os planos com relação a frota de
superfície fiquem para a próxima década, pois a janela para possíveis compra de oportunidade(escoltas especificamente) se fechou, então não tem $$$$ pra novas e não tem usadas no mercado.
Grande abraço
Amigos,
Por incrível que pareça, não é incomum que as unidades mais novas de uma classe terminem retiradas de serviço e canibalizadas primeiro. E pelo que sei, isso não é exclusividade da MB…
Não raro, quando as ultimas unidades de uma classe se aproximam de seu tempo para fazer as grandes modernizações, uma nova classe já está sendo concebida ou até mesmo com as primeiras unidades já sendo construídas. Por tanto, trabalhos maiores em unidades que logo já poderão ser consideradas obsoletas, podem simplesmente não compensar… Questão de custo/benefício…
Outro ponto: devemos entender que a capacidade de reparo sempre é limitada… Vale lembrar que as outras Inhaúmas também estão passando por manutenção, em diferentes níveis; e o trabalho precisa ser concluído. Se a Frontin fosse submetida a uma manutenção ao nível das demais, muito provavelmente estaria pronta somente na segunda metade dessa década… Em suma, quando voltasse a ativa, ela provavelmente já seria desnecessária, posto que o que importa é manter em atividade uma determinada quantidade de navios que se julgue necessária e/ou que condiga com o orçamento para opera-los de forma eficiente ( o que poderia ou não incluir a Frontin… ).
Se as ultimas unidades da classe não apresentam nenhuma característica em específico que justifique sua permanência em serviço, então, caso realmente não haja mais nenhuma justificativa, o certo é mesmo retira-las para que sobrem recursos para se investir em algo que irá atender melhor as necessidades atuais e futuras; ainda mais sabendo que os recursos são limitados.
No meu entender, a MB pensou certo. Até o final dessa década, as Inhaúmas estarão irremediavelmente obsoletas e muita água já vai ter passado por baixo daqueles cascos. Mante-las em atividade para além de 2025, no meu entender, pode simplesmente não compensar no custo/benefício, ainda mais tendo a consciência de que as primeiras unidades da classe sucessora já estarão aqui mais ou menos por essa época…
Enfim, acho que basta a gente olhar as outras marinhas por aí pra perceber que quem tem grana, só pensa em investir no que realmente compensa…
Já disse antes e repito: a MB pode ser considerada ainda hoje a marinha em melhores condições ao sul dos EUA…
O Canadá fica ao norte dos EUA e as coisas não andam bem
por lá também 🙂
Dalton,
Verdade. Pelo que já li, eles estão contando as moedas por lá pra ver se conseguem ao menos substituir as escoltas por outras no mesmo número das atuais. E existe sim a possibilidade da marinha canadense encolher nos próximos anos… Soma-se a isso a classe Victoria de submarinos, que tem sido fonte de problemas…
http://www.ctvnews.ca/politics/canadian-navy-may-be-shortchanged-on-ships-due-to-budget-ag-report-1.1561014
http://www.theglobeandmail.com/globe-debate/canadas-submarine-fleet-never-worked-its-time-to-stop-ignoring-the-problem/article12468338/
Enfim, a MB não está ruim…
A palavra chave “Desarmamento” significa mais dois Bofors 40mm para viabilizar mais duas “Patas-Chocas” de 500tons e um MK-8 114mm para substituir aquele acidentado com o guindaste no Arsenal de Marinha? Muito pouco para a perda de uma unidade naval que “mordia” como uma Fragata!!!!
Está faltando na lista de convidados o Almirante Moura Neto, pois, na minha opinião ele deveria ir a cerimônia para ver o resultado de acreditar nas promessas de políticos e apostar na marinha do futuro e acabar com a marinha do nunca.
Grande abraço
Juarez, antes de tecer comentários sem conhecimento de causa, saiba aguardar para ler o que escreve. Aqui no DAN não tem bagunça. Os comentários só irão aparecer depois que forem aprovados. Então, muita calma nessa hora. Não tenho nenhuma necessidade de aprovar seu comentário na hora que vc deseja. Voltando ao seu primeiro comentário:
O mesmo poderia ter acontecido com o Brig. Saito, se o F-X2 não tivesse saído. Acreditar é uma prerrogativa única de quem está na linha de frente. As vezes as promessas não são cumpridas, mas não acho errado o CM acreditar numa Marinha Forte, da mesma forma que o Brig. Saito sempre acreditou na FAB forte. O problema é que não depende deles e sim do governo, para que o reequipamento ocorra. Por isso não acho que o CM estivesse errado em acreditar. O canto da sereia bateu nas 3 forças. Triste, mas é a realidade. Sem falar que existem fatos que não podem ser trazidos aqui, que justificariam e muito a expectativa que havia de que o PEAMB saísse antes das eleições, mas……………….!
Agora é votar certo e torcer pelo futuro das FFAA’s.
É Triste!
Novos meios? Para quê? Serem canibalizados ainda na meia vida? Que se danem os patrulhas de 500 Tons patas-chocas! Quero minha corveta de volta!!!! Paguei caro por ela!!!
Marco
O Brasil precisa de todos os meios, quer sejam as patrulhas de 500 toneladas ou as novas escoltas. Todos, juntos, cumprem a missão.
O fato é que ainda se tem as três outras Inhaúmas e a Barroso para cumprir com as funções de uma corveta junto a esquadra, ao passo que os meios distritais precisam ser reforçados.
NÃO ENTENDO, É MAIS NOVA QUE AS FRAGATAS E JÁ ESTÁ DANDO BAIXA.
A retirada de serviço de um navio nem sempre está condicionada
a idade dele. Navios mais antigos podem ter passado por modernizações
ou revitalizações e um mais novo ainda não, então, se não há recursos para
revitalizar o navio mais novo então não tem jeito.
As outras 3 corvetas da classe já passaram ou estão passando por manu-
tenções, a corveta Julio de Noronha foi a primeira a passar pela revitalização
e todas as 3 primeiras estavam justamente no Arsenal da Marinha a última
vez que estive no Rio em julho do ano passado.
Sem novos meios, de pouquinho em pouquinho a Marinha vai acabando…