No final do ano passado, alguns relatos diziam que o Chile havia sido informado sobre uma “potencial disponibilidade” de navios de guerra da Royal Navy (RN).
O IHS Jane’s Navy International relatou que o Brasil e o Chile “notificaram discretamente a potencial disponibilidade de fragatas e navios anfíbios da RN”.
O Janes informou que as autoridades do Reino Unido “discretamente aconselharam” que algumas fragatas e os dois LPD’s da classe Albion, poderiam se tornar disponíveis devido os cortes no orçamento.
Douglas Chapman, porta-voz do Shadow SNP, perguntou: “Perguntar ao secretário de Estado da Defesa se o governo concluiu um acordo para vender quaisquer Fragatas da Marinha Real ao governo chileno.”
Guto Bebb,Parlamentar e Subsecretário de Estado da Defesa respondeu: “Não há negociações com o governo chileno sobre a venda de Fragatas da Marinha Real.”
Um porta-voz do MoD disse: “Podemos confirmar categoricamente que não houve engajamento com o Chile, e nem com o Brasil, em relação à venda antecipada de fragatas Type 23 ou de dois LPD’s.”
FONTE: UKDJ
COLABOROU: Manoel Flavio
Se a grana for muito curta, poderíamos, talvez adquirir essas OHP numa cadência de, talvez 1 a 2 por ano. Isso nos permitiria aguardar com certa tranquilidade a baixa das Rademaker e das Inhaúma, além de termos mais vetores de patrulha capazes de interagir com helicópteros AH-1B e SH-16 dos esquadrões HA-1 e HS-1 em consonância com o A-140.
Em se tratando, claro, de navios mais recentes da classe OHP, pois estes foram construídos entre 1977 a 2004.
Poderíamos até, armar essas OHP com contâines com mísseis Exocet ou MANSUP, provisoramente até a chegada de navios novos.
Então é isso! Sugeriria, apesar de não simpatizar com essa classe, de voltarmos a procurar por material excedente dos EUA, que têm 48 navios Oliver Hazard Perry em sua reserva naval! Apesar de serem pouco armadas, serviriam para nosso teatro de operação, que supostamente é de baixa intensidade e operam o míssil Harpoon, que é ainda respeitado por essas bandas. Se adquiríssemos entre 4 a 8 unidades isso nos ajudaria a ter fôlego para aguentar até a chegada das Tamandaré e, com a modernização das 3 Niterói, a possível chegada de um segundo lote de Tamandadé ou mesmo outra solução! Isso ou um misto com as 2 OHP australianas que parecem mais capazes e passaram por modernização, mais algum navio logístico usado, tão necessário às operações da MB. Faria isso com mais uma adição de um lote de asas “novas” para nossos já desgastados P-3AM ou mesmo mais outros P-3 adicionais, para complementar nossos P-95M, pois os Órions são mais capazes e podem também operar o Harpoon (em versão ar-mar) e, num binômio OHP/P-3 causar um efeito dissuasório em quem pensasse em se aventurar por aqui. Isso numa solução tampão.
Ricardo…
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não há 48 “OHPs” na reserva…muitas já foram desmanteladas, vendidas para outras nações, afundadas como alvo…existem
quando muito 20 porém mais da metade delas está apenas aguardando seu destino final, desmantelamento ou servir como alvo,
nem todo navio que passa para a reserva é destinado para venda ou encontra-se em boas condições..
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As “OHPs” da US Navy foram comissionadas entre 1977 e 1989…nenhuma foi comissionada depois de 2000, nem mesmo as mais novas variantes espanholas.
Nesse mercado de defesa é assim, quanto mais negam mais possível é a compra, tomara que esses navios cheguem.
Um acordo com a Itália para suas FREM certamente eles poderiam adiantar duas fragatas já em uso e seguiriam em sua construção para eles e nós , aqui e ou lá , nunca vi com bons olhos estas Corvetas , será desviar dinheiro que poderia estar adiantando a Marinha onde ela realmente necessita , Fragatas , e principalmente Submarinos !
Torço fervorosamente pela chegada das CLASSE HALIFAX .
Não seria tão otimista…os canadenses já anunciaram que pretendem estender à vida de suas fragatas para além dos
35 anos de vida e como a primeira foi comissionada em 1992, talvez seja retirada de serviço apenas no fim da próxima década
muito tarde e com muito uso para à marinha brasileira.
Eu estou para dizer que a primeira corveta fica pronta somente 2025 vai ser igual ao primeiro scorpene que era para ser entregue em 2015 e vai ser entregue em 2018. A MB vai ter fazer que compras de oportunidades se alguma aparecer a maioria dos nossos navios de superfície vão está nas últimas.
Ora pois! Em 2022 ano da entrada de 1 corveta Tamandaré, vai-se ter 5 navios escoltas na MB. Talvez durante o passar do tempo a marinha britânica mude de idéia.
Mas são navios velhos agora, se fosse a 10 anos atrás tudo bem, mas adquirir essas fragatas entre 2018 e 2022 é gastar verba.
Assim o correto é uma melhor gestão e maiores verbas para a MB, não existem “geitinhos brasileiros” na vida real e na fúria dos mares.
O ano de 2022 para a primeira “Tamandaré” é apenas suposição, não há como saber com certeza quando será incorporada
algo que só se saberá quando do adiantado estado de construção. As “Inhaúmas” de projeto menos ambicioso levaram
em média pouco mais de 6 anos entre o batimento da quilha e a incorporação, não levando em conta o tempo entre à
assinatura do contrato e o batimento de quilha.
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Mesmo levando em conta que método de construção mais moderno e rápido seja utilizado, ainda assim, será apertado
concluir em 2022 ,mesmo o contrato sendo assinado antes do fim do ano, para o batimento da quilha no fim de 2019 e o
lançamento ocorrendo em 2021.
Então a força naval de superfície braseira conseguiu se afundar sem levar tiro de ninguém.
Dentro desse tempo que tu comentou não dá tempo de nada, nada mesmo!
O cronograma de retirada das fragatas T-23s então permanece…a primeira a ser retirada de serviço em 2023 com
bons 32 anos de uso. O LPD HMS Bulwark entrou no que eles chamam de “Estended Readiness” uma espécie de
“hibernação” para ser acordado dentro de uns 5 anos enquanto o HMS Albion depois de anos “hibernando” encontra-se
agora ativo e foi despachado para à Ásia.
Sempre é assim. Mas as coisas mudam no decorrer do tempo