Por Luiz Padilha
A Conferência de Líderes dos Corpos de Fuzileiros Navais das Américas (MLAC) tem como objetivo aumentar a cooperação, permitir a trocar experiências e melhorar o entendimento entre os Comandos dos Corpos de Fuzileiros Navais (CFN). O primeiro encontro com 16 países ocorreu em Guayaquil, em julho de 2001.
Com o objetivo de buscar o fortalecimento da segurança no Hemisfério Ocidental, o intercâmbio profissional entre os Corpos de Fuzileiros Navais, solidifica os laços de amizade que unem esses países.
A 8ª edição da Marine Leaders of the Americas Conference (MLAC), terá como anfitrião o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, e o tema será a área de Segurança e de Defesa. Esta MLAC contou com a presença de comandantes do Corpo de Fuzileiros Navais de 22 países.
Representantes do CFN da Argentina, Bolívia, Camarões, Chile, Colômbia, Equador, EUA, França, Guatemala, Holanda, Honduras, Inglaterra, México, Namíbia, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, República da Coreia, República Dominicana, São Tomé e Príncipe e Uruguai, realizaram encontros bilaterais, visitas a Organizações Militares do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, e assistiram a uma Demonstração Operativa da Força de Fuzileiros da Esquadra, na área da Divisão Anfíbia-RJ.
Demonstração Operativa
O Almirante de Esquadra (FN) Jorge Armando Nery Soares, Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil chegou à Divisão Anfíbia acompanhado pela comitiva com os comandantes estrangeiros e foram recepcionados pelo Vice Almirante (FN) Carlos Chagas Vianna Braga, com uma apresentação e desfile da Força de Emprego Rápido.
Após o desfile, foi realizada uma apresentação sobre a Força de Fuzileiros da Esquadra proferida pelo Comandante da Força no auditório do ComDivAnf.
As delegações puderam observar o mostruário com todos os equipamentos que o CFN utliza, uma incursão Anfíbia com Carros Lagarta Anfíbios (CLANf) e Carros de Combate SK-105 Kürassier. Durante a incursão feita através da aeronave UH-15 Super Cougar, um caça AF-1 realizou duas passagens, provendo cobertura aérea.
Ocorreram ainda, atividades de Operação de Paz e visita a Base de Operações Temporárias, onde, além de verem como seria o atendimento de um militar ferido, puderam ver em uma das barracas, uma “cirurgia” em andamento, e a equipe de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR), simulou uma operação de descontaminação de militares e de um veículo.
Na sequência ocorreram ações de desativação de artefatos explosivos com utilização de robô e o emprego da força com uso de força letal e progressão com tiro tático e munição real.
Finalizando a demonstração, a Força de Reação Rápida desceu de uma aeronave UH-15 Super Cougar do esquadrão HU-2, utilizando a técnica de rapel, e com o emprego de cães, dominando o inimigo e resgatando o piloto abatido. Toda a operação teve a cobertura de uma aeronave UH-12 Esquilo do esquadrão HU-1.
Bom, soltou menos fumaça do que quando quiserem fazer graça ao enviar um convite para o ocupante temporário da cadeira presidencial.
Seu comentário abrilhantou e elevou o nível de conhecimento militar aqui no DAN. Para a bens!
tem que soltar fumaça mesmo, não é um veículo elétrico.
só vou dizer 2 palavras pelo seu comentário PARA BENS .