Por Luiz Padilha
Destino: Baía de Sepetiba
Já com os CLAnfs embarcados e escoltado pelas fragatas União F 45 e La Fayette F 710, o BPC Mistral se dirigiu para a Baia de Sepetiba, local onde seria realizado o exercício anfíbio com a Marinha do Brasil.
Durante o briefing, com a presença de todos os comandantes das forças anfíbias brasileiras e francesas, todas as dúvidas a respeito do exercício foram dirimidas.
Numa apresentação gráfica os franceses mostraram passo a passo, o que ocorreria naquela tarde e na manhã seguinte. O exercício teve como foco principal, evacuar civis/refugiados, que precisavam ser extraídos do país que estava passando por grave crise política.
As forças deveriam após a evacuação, “destruir” o local do desembarque e prosseguir para o objetivo 2, fazer o reconhecimento e “destruí-lo”, seguindo para o objetivo 3, reconhecer e destruir. As fragatas se posicionariam próximo a costa, realizando fogo de saturação afim de impedir a fuga dos inimigos dando suporte as forças em terra.
FOTEX
Terminado o briefing, percebemos as fragatas “fechando” pela popa do Mistral com os navios entrando em formatura. Um helicóptero UH-12 do esquadrão HU-1 decolou da fragata União e realizou a “FOTEX” com os 3 navios bem próximos.
Reconhecimento
Os helicópteros franceses decolaram do Mistral, ainda durante o trânsito para a área de operações, afim de realizar um reconhecimento e se ambientar com o local onde seria realizada a operação anfíbia.
Para poder operar com os helicópteros franceses os fuzileiros navais e os pilotos dos helicópteros franceses realizaram um briefing numa sala usada para preparação pré-voo.
Os fuzileiros, de dez em dez, foram até o convôo do Mistral para receber as instruções dos pilotos franceses de como deveriam proceder durante o embarque e desembarque na ilha durante o exercício.
Já no interior da Baía de Sepetiba, o navio se dirigiu ao ponto determinado para o fundeio, próximo a ilha da Marambaia.
Por volta das 16h, enquanto os dois helicóptero SA-330 Puma levavam os fuzileiros para o local determinado, com os dois SA-341 Gazelle da Aviation Legere de Arme de Terre (Aviação Leve do Exército) dando cobertura, os CLAnfs deixavam a doca do navio e seguindo para “Green Beach”, local para desembarque e resgate dos civis/refugiados.
Muito boa a reportagem.
Parabéns!
Abraços,
Justin
Obrigado Justin!
Deixaram me na espera..
Temos previsão de um Mistral para o Brasil?
O material deles comparados com os nossos a gente percebe que estamos muito aquém de países mais avançados no quesito material bélico.
Tirando o Mistral, o Brasil possui todos os outros equipamentos mostrados.