Por Gustavo Garcia
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira (18) que o governo prevê inicialmente a mobilização de mil homens das Forças Armadas nas operações em presídios. Ele afirmou que esse número pode aumentar, dependendo dos pedidos de governadores.
Nesta terça-feira (17), o governo anunciou, em meio à crise no sistema prisional, que as Forças Armadas poderão ser empregadas para fazer varreduras para buscar armas e drogas em cadeias, caso a operação seja solicitada pelos governos estaduais.
“A previsão inicial é em torno de mil homens e cerca de 30 equipes. Como atuamos a partir de demanda, esse número pode vir a crescer”, afirmou Jungmann.
O ministro disse ainda que o orçamento inicial previsto é de R$ 10 milhões. No entanto ele ressaltou que, como o governo federal vai agir a partir da demanda dos estados, os valores podem mudar.
Segundo Jungmann, as Forças Armadas estarão prontas para as missões nos presídios em oito ou dez dias. Isso não significa, de acordo com o ministro, que as operações vão começar dentro desse período.
“Nós estaremos em condições operacionais, não é que iniciemos [as operações], mas dentro de 8 ou 10 dias estaremos, em termos operacionais, prontos”, afirmou.
O ministro esclareceu que nenhum estado pediu, até o momento, a ação das Forças Armadas nos presídios. Mas ele acredita que isso pode ocorrer ainda nesta quarta, em reunião do presidente Michel Temer com governadores do Norte e de Mato Grosso.
Sem contato com presos
O ministro ressaltou, como já havia feito nesta terça, que os homens das Forças Armadas não terão contato direto com os presos durantes as varreduras.
De acordo com Jungmann, quando uma operação for realizada, as forças de segurança locais deverão retirar os presos das celas e deslocá-los para outra área do presídio, como o pátio da penitenciária.
Ele também afirmou que o serviço de inteligência das Forças Armadas irão verificar, antes da entrada dos militares nos presídios, se existe a possibilidade de um tumulto ou rebelião no local e que o ingresso só acontecerá se essa probabilidade for nula ou mínima.
Na hipótese de uma rebelião durante a varredura, caberá, segundo o ministro, às policias estaduais e à Força Nacional conter o motim.
Ainda de acordo com Jungmann, durante as operações, os comandos das penitenciárias passarão a ser exercido pelas Forças Armadas, mas que a atuação será articulada com as autoridades locais.
O ministro explicou também que as varreduras vão acontecer “de surpresa” para que os presos não se preparem para as operações. Além disso, um mesmo presídio poderá receber uma segunda varredura e, “se houver necessidade”, uma terceira operação.
“Entre uma ou outra limpeza, uma ou outra vistoria, os governos estaduais têm responsabilidade de manter aquela unidade prisional sem armas, sem munição e sem explosivo. E se para isso precisarem de recursos federais para bloqueadores, scanners, raios-x e treinamento, nós estamos à disposição para apoiar os estados”, afirmou Jungmannn
Experiências da Copa e Olimpíada
Jungmann disse ainda que os militares possuem o treinamento adequado para realizar as varreduras nos presídios e lembrou das experiências nos recentes grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio, no ano passado.
“As Forças Armadas tem qualificação para isso? Lembrem-se das Olimpíadas, nós fizemos varreduras e isso foi reconhecido mundialmente”, declarou.
Durante as operações nos presídios, serão utilizados detectores de metais e equipamentos de raio-x para encontrar revólveres, facas e explosivos.
Segundo o ministro, o material recolhido será entregue às forças de segurança locais, que deverão determinar o destino adequado dos itens.
Os militares utilizados nas operações serão deslocados de outras regiões do país para a o estado do presídio. A medida é para evitar uma possível contaminação dos soldados. Segundo o ministro, no entanto, “não há risco” dessa contaminação.
FONTE: G1
Sacanagem!
A PM faz isto tranquilamente e qualquer estado em qualquer presídio. Dêem para a engenharia cobstruir estes presidios e veremos se haverá fugas sem conivência, agora, fazer o papel de quem já faz com experiência é o cúmulo do proselitismo, prevaricação e lesa pátria em detrimento do zelo ao erário.
Acho engraçado quando, após esse tipo de evento, sai a notícia: o presidente ofereceu o apoio do governo federal.
Ora, por que o governo federal já não estava atuando antes?
O exército e policia federal patrulhando fronteiras.
A polícia federal com seu serviço de inteligência identificando as grandes quadrilhas de traficantes, essas facções, eventuais agentes públicos corruptos, etc?
Nunca se faz nada eficaz. Só apagam incêndios.
Quando há um caso desses, anunciam uma medida qualquer, e depois esquecem.
Cabral agiu certo no Rio ao ocupar os morros.
Só que deixou de desarticular os bandidos que saíram das favelas, numa espécie de pacto implícito.
Vamos entrar. Se vocês saírem antes, não morre bandido, nem policial, nem a população.
Mas por que não continuaram o trabalho?
Ocupar os territórios, prender os bandidos, não permitir o tráfico nas favelas…
Essa polícia pacificadora foi jogar dinheiro fora.
Contigente enorme para uso pacífico, queimaram os policiais.
Melhor teria sido policiais tipo BOPE, não apenas para conversar com a comunidade…
No Brasil já existem diversas organizações policiais:
Policia Militar, Policia Civil, Policia Federal, guardas metropolitanas, Policia Rodoviária, etc…Cujos efetivos ultrapassam em muito os efetivos das 3 forças armadas juntas, só a PM tem um efetivo nacional de aproximadamente 500 mil homens!
Existe também a “Força de Segurança Nacional”, indicada para casos como estes das rebeliões nos presídios.
Não existe a mínima necessidade de envolver as forças armadas nesta “função presidiaria”, que não é do escopo delas.
Envolver o exército neste caso não passa de um golpe publicitário, para livrar a cara do governo com a boa imagem das forças armadas perante a população brasileira….pura marquetagem!
Brasil, pais de governantes lesa patria, oportunistas, safos, e mais outras dezenas de adjetivos durissimos. Como eh possivel o completo sucateamento das PM, Civis, de um judiciario perdulario e de vies corporativista q sequer cogita estar ao lado da populacao………querer colocar conscritos totalmente inexperientes e sem recursos materiais adequados para esta tarefa so podera levar ao total descredito do EB e a uma provavel catastrofe. Estes generais de brincadeiras do EB deveriam estar sim e muito preocupados c esta nova atribuicao, pior ainda por terem aceitado ou terem se jogado nos bracos desta policalha. Esta medida eh escandalosamente e absurdamente inconstitucional (cade o STF)……ai tem aquela choradeira por verbas para o EB, ao troco de por em risco a tropa e expor ao ridiculo toda a corporacao…..arghhhhhhhhhhhhhh e mais uma coisa…..nao venham c este papo de que o povinho ignaro pede esta intervencao……..
Nada se resolverá enquanto existir o conluio Estado e crime organizado, essa situação já era esperada .Se quisessem fazer algo de verdade já teriam aprendido quando o PCC saiu caçando a polícia nas ruas de São Paulo ou em outros inúmeros episódio patrocinados pelo crime organizado desse país @
Concordo com a iniciativa do governo federal de oferecer cooperação aos governos estaduais na crise penitenciária. Primeiro por reconhecer que a crise em curso não é só problema de segurança pública, mas de segurança nacional que, apesar de serem coisas distintas, ameaçam a própria democracia. Ao disponibilizar as FFAA para, com consentimento dos governos estaduais, entrar nos presídios e realizar revistas, restaurar a ordem e, se necessário, aplicar medidas de caráter repressivo, dentro de suas atribuições constitucionais de garantia da lei e da ordem, o GF dá sinais de que o Estado precisa retomar território que hoje está nas mãos de facções e do crime organizado: cadeias e determinadas áreas das grandes cidades. Claro que outras medidas complementares devem ser adotadas para proteger a sociedade brasileira, a alternativa é a continuação da barbárie.
Temos um problema sério.
E o governo fica fazendo criancices.
Quem disse que essa a necessidade dos estados?
Só para fazer revista?
Se têm experiência isso pode ser útil. Mas não é esse o problema.
Precisam de dez dias para se organizar? Forças armadas não podem se dar a esse luxo.
Precisam estar de prontidão 24 horas por dia.
Deslocamento rápido se necessário.
Alcaçuz já deveria estar ocupada.
E o batalhão de engenharia reconstruir o presídio reforçado em uma semana.
Forças Armadas nos presídios, fronteiras abertas, espaço aéreo em mãos estrangeiras . . . . . A gente ainda tem hino ?