Por Adriana Fortes
Porto Velho, 06/07/2017 – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve na manhã desta quinta-feira (6), no Navio de Assistência Hospitalar (NASH) Carlos Chagas. A embarcação da Marinha do Brasil estava fundeada na Comunidade de São Sebastião, localizada na margem esquerda do Rio Madeira, em Porto Velho, no estado de Rondônia.
Jungmann visitou as instalações do navio e conferiu de perto alguns atendimentos sendo realizados. Ao fim, falou do orgulho de poder comprovar a excelência dos tratamentos oferecidos pela Força Naval, durante estas missões. “Nesses 25 mil km de rios navegáveis, o “Carlos Chagas”, assim como toda a a frota de Assistência Hospitalar da Marinha, representa a qualidade de vida, que este navio e toda sua tripulação são provedores”, disse o ministro parabenizando os homens e mulheres por suas atuações.
O comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante Luís Antônio Rodrigues Hecht, destacou as ações da Marinha na região Amazônica há quase 150 anos, onde foram estabelecidos dozes pólos de atendimento de saúde, sendo dois na parte oriental e dez na ocidental. “Todo o planejamento e atividades de ASSHOP (assistência hospitalar) são realizados de forma que os pólos sejam visitados duas vezes por ano”, disse ele.
Em sua apresentação, o comandante do Navio, o capitão de corveta Mêrces, explicou os detalhes das atividades realizadas nestas missões. Segundo ele, em 2016, o NASH Carlos Chagas visitou mais de 40 comunidades, atendeu cerca de 5 mil pessoas e realizou quase 40 mil procedimentos. “Os Navios da Esperança, como são chamados estas embarcações, têm como foco a assistência médico-hospitalar, odontológica e sanitária. Também são realizadas imunizações contra as viroses mais presentes na região Amazônica e o controle de doenças transmissíveis”.
As operações de assistência médica, odontológica e de orientação sanitária
A Marinha do Brasil possui quatro navios de Assistência Hospitalar. A sigla NAsH é utilizada para designar esta Classe de navio. São eles: “Oswaldo Cruz”, “Carlos Chagas”, “Dr. Montenegro” e “Soares de Meirelles”.
As ações são realizadas pela Marinha, de forma continuada há mais de 20 anos, junto às populações ribeirinhas e indígenas da Amazônia que vivem em comunidades carentes, e na sua grande maioria isoladas da assistência regular de saúde e saneamento básico.
Além dos atendimentos médico, odontológico, preventivo e corretivo, de vacinação e da realização de exames laboratoriais, as equipes Força Naval realizam palestras sobre orientações para gestantes, hábitos de higiene corporal e bucal, hábitos alimentares e de higiene doméstica.
No início do ano anterior à realização das ASSHOP, a Marinha efetua levantamento das necessidades e, de posse dos dados, planeja as viagens dos navios aos diversos pólos de saúde, de forma a subsidiar os custos envolvidos no orçamento do Governo Federal.
FONTE: Assessoria de Comunicação Social (Ascom)