Acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e do Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, visitou, nesta segunda-feira (3), o Complexo Naval de Itaguaí (CNI), local onde se desenvolve o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
O PROSUB faz parte do Programa Nuclear Brasileiro e representa a interação de três projetos inter-relacionados: a construção da infraestrutura industrial e operacional; a construção e operação de quatro Submarinos Convencionais Classe “Riachuelo”; e a construção e operação do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) – objeto principal de todo o Programa.
Durante a visita, o Ministro parabenizou a Marinha do Brasil pelo excelente trabalho e ressaltou a coragem de investir em um programa que beneficia gerações de brasileiros. “O PROSUB promove e vai continuar promovendo uma série de benefícios para a sociedade brasileira, como a geração de empregos, a qualificação profissional, além de possibilitar o intercâmbio com universidades e instituições de pesquisa. Vamos continuar lutando para dar continuidade a isso”, disse o Ministro.
Para o Comandante da Marinha, o PROSUB se tornou um dos maiores programas de capacitação industrial e tecnológica já observada pelo setor da indústria de defesa brasileira.
“A nacionalização prevista para os submarinos engloba centenas de projetos objetivando a transferência de tecnologia e know-how para capacitação de empresas nacionais. O desenvolvimento autóctone dessa tecnologia ascende o Brasil à posição de destaque nos mais importantes fóruns internacionais de Defesa”, explicou o Almirante Olsen.
Na ocasião, o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha apresentou os avanços alcançados pelo PROSUB e falou da robusta parceria industrial nacional. “Por meio do PROSUB e do conhecimento gerado na área nuclear, a Marinha também está capacitada a contribuir com o Estado Brasileiro nas áreas de Energia e da Saúde”, comentou o Almirante Petronio.
A programação possibilitou às autoridades e à comitiva conhecerem as instalações e atribuições da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), do Estaleiro de Construção (ESC), da Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM), bem como o Submarino Riachuelo (S 40), o Departamento de Treinadores e Simuladores, além da maquete 3D, onde observaram a infraestrutura industrial naval já instalada, assim como os próximos passos previstos para a implantação do Complexo de Manutenção Especializada, destinado ao futuro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN).
FONTE: MB
precisamos trocar este governo pelo bem das FAA.
Quer dizer: compramos submarinos não para defender a soberania do Brasil mas para finalidades gerais, ainda que importantes. É claro que saúde, geração de empregos e outras vantagens mencionadas do projeto são benefícios que precisam ser destacados, como de fato foram, mas deveriam ser consequências do projeto e não finalidade. Colocar o emprego bélico desses submarinos como algo inexistente (ou propositalmente oculto) evidencia uma atitude acoada da Marinha – para não dizer covarde. Outra prova do que digo é a classificação de SSN como “submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear”. Patético!
O brasileiro não se interessa por sua própria existência como país então não faz diferença se tem ou não submarino, se tem não interessa se é nuclear, se é nuclear é armado com armas básicas (torpedos e minas). Ou seja, para que esse esforço da Marinha para passar a ideia de um submarino nuclear limitado sobre seu poderio?
Essas ditas vantagens para o meio civil são a forma que as forças armadas tentam justificar o investimento em seus meios, já que, do ponto de vista simplesmente operacional, parece meio óbvio que não vale o investimento. Até concordo que é difícil justificar o investimento nas forças no cenário atual. Não temos previsão de conflito, operação “real” só se for sob a égide da ONU (mesmo nesse caso torceram o nariz pra uma operação na República Centro Africana por ser um cenário mais arriscado), então realmente não vale o investimento tão alto numa Marinha que está mais para guarda costeira. Olha o quanto foi gasto nesse programa de submarinos que até agora só gerou esses de propulsão convencional e sabe-se lá se um dia talvez vá gerar um submarino de propulsão nuclear que provavelmente já vai nascer obsoleto.
Se é pra ter submarinos, gastaria-se muito menos comprando os alemães, construídos na Alemanha e já estariam todos prontos e operacionais. Ahhh, mas aí não tem ToT. E o que vai ser feito com essa transferência de tecnologia? Mas já não houve transferência de tecnologia na compra dos IKL? Compramos os IKL, pagamos pela tecnologia e anos depois estamos pagando novamente pela tecnologia, só que agora aos franceses.
Alguém sabe porque o S40 esta fora da agua e junto a linha de manutenção? deu algum BO ou e so para “conservar” o mesmo fora da agua
Manutenção de rotina
Boa tarde amigo Guilherme estou com pressentimento
que teremos o quinto SBR.
2-Alguma info sobre compra de oportunidade para MB?
obrigado.
abraço.
PS. A verba podera ser extra orça,entaria.
Bem, bem, bem. Acorda Fábio do torpor alucinógeno. A MB não tem recurso para construir um caiaque. Foram a França passar o chapéu e voltaram com o rabo entre as pernas.
A única a oportunidade que pode surgir e o Carniça tomar uma “cervejinha” com o Olsen e resolver tudo