Complexo de US$ 110,5 milhões ficaria pronto em março de 2015.
É o 2º certame para nova base; 1º foi cancelado por falta de concorrentes. A Marinha do Brasil suspendeu a licitação para escolher a empresa que irá construir a nova estação científica do país na Antártica, o que deve atrasar as obras e a entrega do complexo, prevista inicialmente para março de 2015.
De acordo com a instituição, responsável pelo Programa Antártico Brasileiro (Proantar), o certame foi interrompido depois que duas das empresas concorrentes apresentaram recursos para continuar na disputa pelo contrato de US$ 110,5 milhões (R$ 343,3 milhões), valor estimado para a instalação da nova Estação Comandante Ferraz, na Baía do Almirantado.
A antiga base foi destruída por um incêndio em 2012, que causou a morte de dois integrantes da Marinha. Módulos provisórios foram instalados no local, com infraestrutura suficiente para receber 60 pessoas de uma só vez.
Com isso, as viagens de cientistas brasileiros até o território antártico tiveram continuidade, assim como seus trabalhos de pesquisa em temas como mudança climática e biodiversidade.
Primeiro certame fracassou
Esse é o segundo processo licitatório aberto pela Marinha para essa finalidade. O primeiro, iniciado no fim de 2013 e encerrado em fevereiro de 2014, terminou sem a apresentação de propostas.
Na época, poderiam se credenciar apenas empresas nacionais ou estrangeiras que firmassem parceria com organizações brasileiras.
Após o fracasso, a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, a Secirm, abriu em julho do ano passado uma nova etapa, desta vez permitindo a participação de organizações com 100% de capital estrangeiro. A inauguração foi adiada para março de 2016.
Em janeiro deste ano, a Marinha emitiu parecer anunciando a escolha da empresa Ceiec, da China, como a responsável pela construção da estação antártica. No entanto, a OY FCR Finland, da Finlândia, e o consórcio Ferreira Guedes/Tecnofast, do Brasil, apresentaram recursos contra a decisão, o que forçou a suspensão da licitação.
Realização de visita técnica
Ao G1, a Marinha informou que a interrupção se deu para a realização de diligências nas duas empresas. Uma comissão verificaria se ambas atendem a requisitos de qualificação técnica e operacional do edital.
Segundo os militares, foram feitas visitas, custeadas pelo governo, entre fevereiro e março. Um relatório deve ser elaborado por uma comissão para auxiliar na escolha da empresa. Porém, segundo a Marinha, não há prazo para que o relatório fique pronto.
Com isso, segundo os militares, não é possível determinar uma data para que o contrato seja assinado entre o governo e a empresa escolhida. A Marinha informa apenas que a construção tem prazo de execução de 540 dias corridos, período que pode ser estendido devido a “fatores supervenientes, como é o caso das peculiaridades do clima antártico”. Desta forma, a entrega da nova estação pode ocorrer apenas em meados de 2018.
O projeto executivo, escolhido em 2013 em um concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, não deverá ser alterado. Segundo o documento, o edifício principal da nova estação terá uma área total de 4.500 m² e as unidades isoladas, como as torres de energia eólica e a área para helicópteros, somarão outros 500 m².
O complexo terá 18 laboratórios internos, além de sete unidades isoladas para pesquisas de meteorologia, ozônio, da atmosfera. Sua capacidade será para abrigar 64 pessoas.
FONTE:G1
Vamos mandar a engenharia do exercito construir essa base eles constroem como ninguem!
Esse dinheiro está indo todo para o PROSUB, o programa de submarinos ameaça devorar o orçamento todo da marinha, mais vale sempre a pena, porque é o maior programa de defesa do Hemisfério Sul, A gente sacrifica tudo , só para ter um submarino nuclear. Força Brasil, Sem o Prosub á nossa marinha é irrelevante.
Quanto ao PROSUB..
A decisão errada já foi tomada. Na época da assinatura do contrato, o valor dava para adquirir 12 submarinos IKL com AIP novinhos, desde que a compra fosse de prateleira.
Construimos uma base de submarinos digna de filmes de ficção, coisa de 007. Compramos a tecnologia que nos possibilita construirmos novos submarinos.
Agora nos resta rezar para que novos submarinos sejam construidos e que toda a infra-extrutura construida não fique ociosa, bem como a tecnologia comprada não se perca com a inexistencia de novas encomendas.
Agora temos que ter sempre submarinos em produção para justificar os gastos feitos com o PROSUB. Temos que rerzar para que o erro cometido na assinatura do contrato do PROSUB não se torne um erro ainda maior caso unidades adicionais não sejam encomendadas.
É o problema do Brasil. Temos sempre o olho maior que a barriga.
E sinceramente, duvido que
Licitação é isso aí, o atraso nada tem a ver com má gestão ou escassez de recursos da MB.
Foi escolhido vencedor e as outras duas licitantes entraram com recursos e o certame não pode ser concluído. Os recursos vão ter de ser resolvidos e somente no verão antártico seguinte as obras poderão começar (se não houver novos recursos judiciais) a nota não esclarece se os recursos citados são administrativos ou se já são recursos judiciais.
Muito simples. Fazer contrabalanço ao exercito. O mesmo se dá com a aeronáutica. A idéia é manter as forças em equilíbrio, caso algum ramo delas resolva por as mangas de fora. Em especial o exército. E não, não é minha ideia. É questão política.
A gente só vê noticias da Marinha…
– cancelando projetos;
– aposentando navios e pensando e retirar mais navios de serviço;
– sem dinheiro para o PMG das Inhauma
– sem dinheiro pra o PMG do A-12;
-sem dinheiro para terminar a já bem atrasada modernização do A-4;
Mas vc nunca vê noticias da Marinha falando em diminuir o seu efetivo. Muito pelo contrário. Recentemente o cogresso autorizou o aumento do efetivo da MB. Aí realmente não dá. Não tem 20 milhoes para fazer um PMG, mas tem dinheiro de sobra para pagar os militares. Só no Brasil mesmo!!
Fica sempre a questão:
se não tem navios, para que ter tantos marinheiros, oficiais e fuzileiros em serviço?
E daqui a 1, 2, 3 ou 4 anos quando acabar a crise atual se o governo assinar finalmente o ProSuper a MB vai achar tripulação onde cara-pálida ???
E os submarinos em construção e as 4 Corvetas Barroso-mod e os Navios Patrulha já em construção?
Deixe de ser simplista meu caro a Marinha não é a quitanda da esquina que contrata e despede empregados ao sabor do momento atual. A MB tem efetivo aprovado por Lei e portanto ele MANTEM um fluxo de carreira de marinheiros, Sargentos e oficiais de acordo com seu efetivo e cabe ao governo providenciar os meios equivalentes. Se a MB diminuísse o seu pessoal unilateralmente aí que não virá meio nenhum.
Zorann você tocou em uma coisa de suma importância, e que não podemos desprezar ,que é a administração correta e eficiente dos recursos de que dispõe a marinha,eu já disse há um tempo atrás que é necessários cronogramas mais realistas a nossa realidade !
Não podemos dar passos maiores que nossas pernas tão pouco transformar as forças armadas em cabide de empregos, pois o orçamento a elas destinadas e quase todo consumido em pagamentos de pensões e salários !
Não passa somente no MB, mais nas FFAAs em geral, temos muito cacique para pouco indio
E enquanto as FFAAs não cortarem na carne nesse sentido, vao continuar sem ter moral quando passem o pires, pese a que são a instituição melhor vista no pais.
Do jeito que estão as coisas teremos que fazer como era antes,colocar uns container no nosso espaço antártico e aguentar mais umas décadas, até que os governos desse país resolvam ser honestos !
Nossa, que novela, tem que abrir para empresa de fora, é óbvio, aqui dentro só tem empresas corruptas, com certeza aceitam 100 milhões, mas depois os “famosos” aditivos fazem custar 5X mais, é uma vergonha. A base antiga foi destruída por causa da negligência e irresponsabilidade, ninguém foi responsabilizado, não teve culpa de ninguém, a culpa é exclusivamente de quem paga imposto no Brasil, que pode “perder” uma base e arcar com o custo da nova. Brasil país de tolos.
Mais um enorme prejuízo aos interesses do país provocado pela má gestão dos recursos financeiros por parte do governo.