A Marinha da Coréia do Sul disse na quinta-feira, 10 de outubro, que está criando uma força-tarefa para estudar a potencial construção de submarinos movidos a energia nuclear, como parte de esforços para reforçar e aumentar suas capacidades de defesa, relata Yonhap.
“Com perspectivas de longo prazo de ter submarinos movidos a energia nuclear, temos uma força-tarefa própria”, disse a Marinha em um relatório apresentado aos legisladores para uma auditoria parlamentar. “Como o assunto será decidido de acordo com a política nacional, a Marinha trabalhará em estreita colaboração com o Ministério da Defesa e os Chefes do Estado Maior Conjunto”, acrescentou.
A Coréia do Sul desejava construir esses submarinos em 2003 nos bastidores, como parte de seu programa militar de longo prazo, mas suspendeu o projeto cerca de um ano depois, após divulgação em uma reportagem da mídia. Então, em 2017, o ministério da defesa realizou pesquisas sobre o assunto por meio de entidades privadas, o que levou os militares a sentir a necessidade do ativo, segundo oficiais da Marinha.
Alguns especulam que os militares possam pressionar para desenvolver seu submarino Chang Bo Go-III de 3.000 toneladas como um movido a energia nuclear. Atualmente, o país está realizando o projeto de construção de um submarino de projeto próprio de 3.000 toneladas até 2031, com um processo para desenvolver seu sistema que deve começar a valer ainda este ano.
FONTE: NavyRecognition
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
É bem difícil conseguir projetar um reator nuclear para um casco de 3000 ton. O reator e o gerador de vapor provavelmente teriam que ser integrados, a exemplo do Rubis/Amethyste. O que não é algo fácil de projetar e operar. Este pessoal que afirmou isto deve estar “viajando”.
Se querem pressa, a lógica seria comprar/alugar um. Já existe um precedente. India e Rússia. Não seria impossível que a França topasse vender os Suffren para Coréia do Sul.
O “Rubis” não apenas é de 40 anos atrás, como é menor que esse submarino de 3000 toneladas então embora não seja fácil não chega a ser tão descabido pensar a respeito.
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O “precedente” Índia e Rússia é uma exceção por dois motivos: primeiro pela longa ligação entre os dois países e
segundo porque a Índia ajudou financeiramente a completar o submarino que teve sua construção suspensa, ou seja, os russos não “alugaram” um submarino que já estivesse em serviço .
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Coreia do Sul e França não são tão próximos como Índia e Rússia e os submarinos da classe “Suffren” estão passando por uma série de atrasos que fez com que o primeiro “Rubis” fosse descomissionado antes do
primeiro “Suffren” entrar em serviço então os franceses estão no momento com menos submarinos e correm o risco
do número ficar abaixo do mínimo (6) por um tempo, até que todos os novos não apenas estejam comissionados, mas devidamente certificados o que leva no mínimo um ano após o comissionamento.