Em continuidade aos trabalhos desenvolvidos pela parceria firmada entre o Exército Brasileiro (EB) e a Marinha do Brasil (MB), na área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), foi realizada, em 22 de março, no Instituto de Pesquisas da Marinha, a reunião de acompanhamento e de verificação inicial de resultados.
Na ocasião, foi apresentado o desdobramento das ações realizadas em cada uma das 21 propostas, bem como sugestões de aprimoramento e perspectivas futuras, em face da adesão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial ao projeto.
A aproximação entre os setores de CT&I do EB e da MB teve início em maio de 2016, quando pesquisadores, civis e militares, das instituições científicas, tecnológicas e de inovação das Forças, reuniram-se nas dependências do Centro Tecnológico do Exército, com o objetivo de buscarem: o desenvolvimento de projetos de interesse comum; o compartilhamento de laboratórios e experiências; o aprimoramento da capacitação dos recursos humanos em CT&I; e as visitas e reuniões/intercâmbios de pesquisadores; entre outras atividades.
Na época, o propósito do evento foi alcançado com a priorização de 21 atividades a serem trabalhadas em conjunto, sendo: 11 de curto prazo – de simples execução, a serem cumpridas em até dois anos; e dez de médio prazo – que necessitam de maior elaboração e recursos, devendo ser cumpridas entre três e cinco anos.
O encontro contou com a presença do Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, e do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha, ambos com as respectivas comitivas. A Força Aérea Brasileira (FAB), nos debates, foi representada pelo Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos, Vice-Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica, e delegação.
FONTE e FOTO: MB
Em que pese a necessidade de estarmos próximos das universidades e indústria, formando a tão falada tríplice hélice, temos de interagir mais entre as Forças… essa parceria ainda vai dar muiros frutos…
Esta é uma das mais importantes iniciativas tecnológicas militares nas FFAAs brasileiras, ainda mais agora no espectro de cortes e contingenciamentos deste desgoverno atual.
A inclusão da FAB através do DCTA amplia ainda mais as possibilidades de sinergia entre as capacidades técnicas das três forças.
É planejar agora para quando este momento temerário passar se tenha pronto vários projetos que atendam simultaneamente as FFAAs do Brasil.