Sirocco custa 80 milhões de euros e também é desejado pelo Brasil e pelo Chile
A Marinha tentou alcançar um acordo com o Exército e a Força Aérea para incluir a compra do navio polivalente logístico francês Sirocco na Lei de Programação Militar (LPM), disseram à Lusa fontes parlamentares.
As mesmas fontes adiantaram que a questão terá sido colocada ao nível das chefias militares no final do ano passado, pouco antes da proposta de LPM ser enviada para o parlamento, mas que tanto o Exército como a Força Aérea recusaram, alegando que os seus programas de reequipamento estavam fechados.
O interesse português no “Siroco” teria surgido durante os últimos meses de 2014, quando já ia avançada a elaboração da LPM, não tendo sido possível incluir a aquisição desta capacidade.
Uma fonte parlamentar referiu à Lusa que terão sido inclusivamente feitas diligências para um “acordo interministerial” que incluísse Administração Interna e Saúde, além da Defesa para a compra do Sirocco, já que este navio polivalente logístico (NPL) tem capacidade para ser utilizado em apoio à Proteção Civil ou em situações de catástrofes naturais.
Durante uma audição à porta fechada na comissão parlamentar de Defesa, na terça-feira, a aquisição do NPL francês, também desejado por Brasil e Chile, foi discutida pelos deputados com o Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Macieira Fragoso, que terá admitido que os 50 milhões de euros previstos para a modernização das fragatas poderão ser canalizados para este equipamento, avaliado em 80 milhões.
No final da audição, o chefe da Marinha disse à Lusa que a compra do NPL está em “fase final de decisão” pelo Governo e que esta é uma prioridade transversal às Forças Armadas.
“Esta é uma capacidade que está em falta no sistema de forças já há muito, mas não tem sido possível ao Estado português encontrar o financiamento para adquirir um navio dessa envergadura e agora esta pode ser uma boa oportunidade para completar essa falha”, declarou.
Questionado sobre se a compra pode vir a ser financiada conjuntamente pelos três ramos, Luís Macieira Fragoso respondeu: “Pois. Não será, mas é um navio que terá emprego conjunto”.
“É um navio que interessa ao sistema de forças da Marinha, é um navio de projeção de forças para assalto anfíbio, por exemplo, mas é um navio também que tem muitas capacidades para permitir que meios dos outros ramos sejam projectáveis noutros locais, também para transporte logístico, sem natureza puramente militar”, acrescentou.
FONTE: Público Portugal
Salvo engano o Chile tinha a preferência na compra. Se realmente voltaram ao jogo acredito que estamos fora.
O Chile, como todos os países do mundo, precisou reaver seu orçamento. Tendo no cobre o seu principal produto de sustentação econômica também viu as exportações e os preços reduzirem, precisando se realinhar ao cenário atual.
Mas o Chile tinha desistido, voltou atrás?
Perdeu na minha opnião, se portugal não levar, chile leva, MB não tem dinheiro, afinal, se gastar 80milhoes de euro no navio, o que vai sobrar pros politicos???
As forças armadas brasileiras custam muitos bilhões por ano. 80 milhões de euros é menos que os Harpoons da FAB.
Xiii .. sei n em …filme vai se repetindo …. algo como o Classe Bay … q a MB perdeu pra Austrália (2 unidade se n me engano ) ….. pode se tornar mais uma grande decepção
Faz logo a oferta e segura o negócio!! Como toda compra que se quer fazer!!! Depois não adianta lamentar! Este navio vai trazer uma capacidade mais ampla a marinha. É uma oportunidade!! Não se pode perder. Que coisa viu!
Ainda acho que seria um ganho operacional e tanto a aquisição deste grande navio de apoio logistico,pois o Ceará mesmo que tendo passado por pmg tá bem velhinho e sugado até nos ossos, ao menos aparentemente.
Sds. Juizo no carnaval hein, Deus os abençoe!!
A eu acho que a marinha não precisa ficar “mendigando” compra de oportunidades e pra ser mais barato se a MB quiser compra novo e se eles tão fazendo leilão que vendao pra os outros trouxas pq paga caro por coisa usada não rola
Fernando,
Infelizmente, é a realidade das FFAA. Não há verba o suficiente, então, resta estes tipos de compras. O navio tem grande importância em desenvolver teatro de operações, doutrina operacional e expertise. Os fuzileiros iriam ficar muito satisfeitos com a aquisição, mesmo sendo usada, porém, não obsoleta. A França só está se desfazendo por redução orçamentária. Há outra classe atualizada, por isso, não é muito politicamente correto chamar atenção na Europa com gastos militares no momento de crise.
Esta embarcação, após futura revitalização, ficaria operacional mesmo com o PROSUPER entregando as encomendas? Seria importante que fosse definido as prioridades e o planejamento.
Mais uma novela o Chile não queria agora quer quem chegar primeiro o dinheiro leva eu acho que a MB leva vantagem para sua aquisição devido a vários acordos com os franceses mais infelizmente as coisas não funcionam assim o jeito é arranjar uma cadeira para esperar em pé cansa.
Já perdeu. Adeus Sirocco!
A marinha francesa queria que os interessados entrassem em um ‘leilão’. A MB não entrou no jogo deles. Vão vender pelo menor preço pedido e, para tentar amenizar as coisas, deixá-lo com um país europeu que possa usar a DCNS para sua manutenção maior sempre que necessário.
Abraços.
A manutenção dos navios da Marinha Portuguesa são todos feitos no Alfeite. As excepções são os NPO e os submarinos, enquanto estiverem na garantia, porque a partir daí também é feito no dito Estaleiro Naval.
Pode ser feito em Portugal, com pessoal da DCNS. Eu duvido, sendo os franceses como são, que vão abandonar a possibilidade de ganhar em cima da posterior venda.
Grande abraço, Cabeça véio! Mande um abraço para a galera do FDB! =)
Ainda acho que ele vem, ou Portugal moderniza as fragatas ou compra.
To vendo que a MB vai perder esta boca.
Acho que não Eduardo!! Se não me falha a memória, Portugal já tinha se retirado das negociações, pois preferiu usar a grana nas fragatas ou algo assim… Inclusive, o título da matéria diz: “Marinha portuguesa TENTOU acordo com…”
Forte abraço