A Marinha Portuguesa contratou o Grupo Damen Shipyards para a concepção, construção e equipar um Navio Multiuso de última geração. O contrato foi assinado pelo Diretor de Navios Contra-Almirante Jorge Pires e pelo CCO do Damen Shipyards Group, Jan Wim Dekker. O projeto segue um processo de concurso europeu e é financiado pelo Mecanismo de Recuperação e Resiliência (RRF) da União Europeia que faz parte do NextGenerationEU (o pacote de recuperação econômica para apoiar os estados membros da UE afetados pela pandemia de COVID-19).
A Damen desenvolveu esta Embarcação Multiuso com 107 metros de comprimento com base nos requisitos específicos da Marinha Portuguesa. O projeto resultante é verdadeiramente uma plataforma multifuncional, com funções de missão primária, incluindo pesquisa oceânica, busca e salvamento e socorro de emergência, além de segurança marítima e operações de apoio naval. Para tanto, a embarcação será capaz de implantar drones e helicópteros não tripulados.
Para o âmbito das operações de investigação e monitorização oceânica, o navio será equipado com laboratórios e alojamento para pessoal científico. Para o aspecto de apoio naval, o navio construído pela Damen terá inúmeras características de design para permitir tais operações. Isto compreenderá uma rampa de popa para UUVs e USVs (Veículos Subaquáticos Não Tripulados e Veículos de Superfície Não Tripulados), bem como um convôo de 94×11 metros e hangares para UAVs (Veículos Aéreos Não Tripulados).
A nova embarcação será classificada pela Marinha Portuguesa como Plataforma Naval Multifuncional (PNM). Para corresponder totalmente a esta designação de navio, a Damen colaborou estreitamente com a Marinha Portuguesa para incorporar a versatilidade futura no design, que é composto por um convés de carga de 650m² e espaço para doze contêineres de 20 pés. Sistemas modulares, como instalações hospitalares em contêineres, câmaras hiperbáricas ou equipamentos ROV, podem, portanto, ser instalados conforme necessário.
“Estamos orgulhosos por termos sido selecionados para construir este navio espetacular para a Marinha Portuguesa”, disse o CEO do Damen Shipyards Group, Arnout Damen, após a cerimônia de assinatura do contrato. “Temos convicção de que esta embarcação representará um grande marco no setor naval. É o primeiro deste tipo, com as mais altas capacidades para conscientizar, implantar e gerenciar todos os tipos de drones. A funcionalidade polivalente desta embarcação permitirá à Marinha Portuguesa desenvolver as missões mais exigentes e ao mesmo tempo a capacidade de realizar atividades de investigação nas zonas mais profundas do oceano. Também ratifica a sólida relação do Damen com a Marinha Portuguesa e mostra mais um exemplo de cooperação industrial na área de defesa europeia”. A Marinha Portuguesa tem atualmente em serviço dois navios construídos pela Damen. São as fragatas multifuncionais NRP Bartolomeu Dias e NRP D. Francisco de Almeida.
Ambas as embarcações serviram originalmente na Marinha Real Holandesa (como fragatas da classe Karel Doorman) antes de passarem por um programa de modernização substancial por parte da Damen e da agência holandesa Command Materiel and IT (COMMIT).
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Este tipo de plataforma é um caminho natural diante da ascensão dos veículos aéreo, subaquáticos e de superfície não tripulados.
A Marinha de Portugal também contratou a construção de 6 NPO para substituir suas Corvetas, por isto serão dotados de capacidades diferenciadas, inclusive guerra anti submarino. Estão a concluir a modernização de suas 5 Fragatas e pretendem adquirir mais 2 submarinos, um número de navios de patrulha costeira, dois reabastecedores/suporte logístico e um navio hidrografico.
Portugal tem uma ZEE que é a 5ª maior da Europa com 1,7 milhão de Km² e pode subir para 4 milhões de km² caso sua reivindicação de extensão de sua plataforma continental seja aceita.
Os grandes cruzadores desapareceram por causa da aviação naval, recentemente uma marinha afundou a sua única fragata mas mesmo sem navios combatentes afastou a marinha imperial do Mar Negro como tal sem saberes quais os drones que equiparão esse navio e para um navio polivalente serão as missões que determinarão o equipamento do mesmo, como tal é cedo para deixar claro as suas limitações. Ouve o que diz o Almirante Gouveia e Melo https://www.youtube.com/watch?v=DeKWaBo3JD8, almirante que nasceu em Moçambique, viveu pelo menos um ano em São Paulo, foi comandante de submarinos e depois de ter sido vice almirante liderou a campanha de vacinação que fez que viessem jornalistas do Japão para saber qual a razão do melhor índice de vacinação e tudo isto por causa da sua capacidade de organização e inovação. O que falta à Marinha Portuguesa é dinheiro para adquirir tudo o que necessita. De qualquer modo meia de NPO2000 melhor equipados, patrulhas costeiros e dois reabastecedores, tudo projetado e construído em Portugal
Essa dimensões são muito interessantes. 107m é exatamente o comprimento da classe tamandaré
Este seria um conceito adequado para a MB ao invés de. Construir um navio especializado como este de apoio Antarctico que já está sendo construído e que acaba sendo usado uma vez por ano a cada seis meses. Outro de pesquisa e hidrografia, e outro de transporte de tropas, poderia ser uma plataforma multifuncional para ser empregado em todas estas funções. O mesmo conceito poderia ser utilizado na flotilha da Amazônia quando da substituição dos navios de patrulha/transporte e hospitais. Incluindo a capacidade de plataforma para o emprego de VANTs.Afinal quem não têm dinheiro sobrando deve ter inteligência e criatividade para otimizar os recursos.
Este “conceito” é absolutamente capenga. Este navio é como um pato: nada, voa e anda, mas não faz nada disso bem.
O desenho esconde que é um navio pouco maior que um OPV (107 metros), o que deixa claro suas limitações.
Navio novo/inovador. Nada de comprar “velharias” aos britânicos, como alguns fazem, esquecendo ainda por cima que quanto maior o navio, maior o alvo!