A Marinha do Brasil lançou, na terça-feira (27), o primeiro protótipo do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP), a 300 km do litoral do Rio de Janeiro.
No teste, pôde-se confirmar o correto funcionamento de vários subsistemas e a necessidade de aperfeiçoamento em alguns. Os dados do seu comportamento em voo foram registrados por meio de telemetria, também desenvolvida no Brasil, e, após analisados, orientarão os próximos passos e lançamentos.
O MANSUP possui 5,6 metros de comprimento, pesa cerca de uma tonelada e alcança 1000 km/h em menos de sete segundos.
Esse Projeto Estratégico foi iniciado há 10 anos em parceria com as empresas nacionais: AVIBRAS, responsável pela propulsão; SIATT, que desenvolve o sistema de guiamento, controle e a telemetria; OMNISYS, que realiza o projeto do radar de detecção do alvo; e Fundação EZUTE, que auxilia na coordenação dos trabalhos necessários.
Os dados obtidos com este lançamento permitirão prosseguir na evolução deste projeto desenvolvido com tecnologia exclusivamente nacional, que colocará o nosso País no seleto grupo de fabricantes de mísseis desse porte.
FONTE: MB
E a quantas anda o UH-15B?
Está programado para entrega início de 2019.
Abs
Excelente notícia!!! A indústria de defesa pode gerar empregos altamente capacitados, com bons salários e produtos de grande valor agregado. Nada mais lógico que investir nela através de algum incentivo uma vez que o retorno à sociedade é questão de tempo. Vide os grandes exportadores na área e os valores vultuosos que obtêm nas vendas… (e nem é necessário conflitos para manter as vendas aquecidas uma vez que os equipamentos tem tempo de vida útil…)
Em relação a característica deste míssil é semelhante ao VT300 /AVIBRAS, mas o alcance muito inferior. Alguém pode esclarecer a diferença.
Esse primeiro disparo a 300 km da costa do Rio de Janeiro indica com quase 100% de certeza que foi um disparo sem alvo.
E que muito provavelmente foi testado também o sistema de auto-destruição em voo (que muito possivelmente existe neste míssil).
As fotos fornecidas mostram um lançamento inicial perfeito e muito estável.
O aspecto da fumaça de exaustão do míssil é bem similar ao observado em imagens de lançamento do míssil Exocet e similares da classe numa busca rápida de imagens no Google.
Se for para dar um “chute educado” os problemas que apareceram, TALVEZ, tenha sido no teste de destruição remota do míssil que depende de um subsistema menos crítico para a efetividade militar da arma e que sempre merece menos prioridade e atenção em qualquer desenvolvimento de míssil dos seus projetistas.
Pelo que estou sabendo, o casco do ex-NT Marajó foi utilizado como alvo para o MANSUP e o Penguin, este último lançado pelo SH-16.
Ótima Noticia !
Algumas informações sobre o alcance indicam 70 Km ou mais, grande avanço parabéns aos envolvidos no desenvolvimento, vamos em frente criando, melhorando e desenvolvendo sempre, esse é o caminho que devemos seguir.
Sem sombra de dúvidas, é a notícia do ano até aqui…
Meus mais sinceros parabéns aos envolvidos.
Bom saber que o protótipo se comportou adequadamente em quesitos diversos, e somente restam aperfeiçoamentos a serem feitos.
Sempre advoguei a favor de se dar prioridade ao desenvolvimento das munições antes das própria plataformas. Estas primeiras, somadas a capacidade de se integra-las a plataforma que se tem ( o que implica em constituir hardware com software próprios para o sistema de armas ), é o que garante a prontidão para o combate.
Outros desenvolvimentos que considero prioritários:
– um torpedo pesado
– um torpedo ASW
– um míssil de médio alcance ( desenvolvido em conjunto com a FAB )
O míssil A-Darter poderia muito bem dar origem a um SAM, além de fornecer uma variante para preencher os silos dos futuros vasos da MB.
Bom! Alguém sabe se ele atingiu algum alvo? Por exemplo: navio desativado da Marinha.
Eu soube que o navio Marajó tinha sido rebocado para alto mar.
Padilha, tentando ler “a conjuntura do momento”, apesar de as forças armadas tentarem sempre investir em produtos nacionais, mesmo sofrendo com problemas no orçamento, tu não acha nem um pouco estranho esses projetos todos de misseis principalmente estarem todos chegando ao seu estágio final de produção ao mesmo tempo, logo agora que a Venezuela tá em caos e o Bolsonaro vai assumir?
Será isso uma espécie de intimidação (no bom sentido) contra o regime chavista ou corrida contra o tempo caso o inevitável aconteça?
Claro que tu não deve ter informação sobre isso (ninguém tem) mas podemos teorizar eu acho.
Guacamole, posso te assegurar que não há nenhuma relação. A MB está seguindo seu cronograma com ZERO preocupação com a Venezuela.
A Venezuela recentemente via seu presidente mandou mensagem pedindo ao Bolsonaro para reatar relações.
Pode ter Su-30, Thor e zilhoes de AK-47. Aqui o buraco é bem mais embaixo e o Maduro de bobo não tem nada.
Notícia dúbia…Ao se falar na necessidade de aperfeiçoamento de alguns sistemas, dá-se margem a muitas interpretações… Para mim o que realmente importa é saber se a plataforma inercial funcionou. Em caso positivo, pode-se abrir um leque enorme de possibilidades para o desenvolvimentos de outros mísseis. Se ela não funcionou, estamos na estaca zero. Não há o que comemorar.
Leonardo, infelizmente não nos foi permitido participar desta Missilex, por esta razão, só temos as informações que a MB disponibilizou. Mas saber que o lançamento do MANSUP foi um sucesso, é animador.
Ao se falar da necessidade de aperfeiçoamento significa que o míssil está em fase de testes para posterior certificação.
Qual a autonomia do missil alguem sabe
Lamarque, o Exocet MM40 BlockII tem um alcance por volta de 26MN. O Mansup com o booster nacional foi além desta distância, mas os dados são sigilosos como convém. Certo?
Excelente notícia!!!