A Marinha inabilitou todos os três concorrentes que estão na disputa para realizar a obra de reconstrução da Estação Comandante Ferraz, base do Brasil no continente Antártico.
A segunda concorrência para esse serviço foi lançada em julho deste ano, após uma primeira tentativa fracassada no primeiro semestre de 2014. O valor máximo das obras estava orçado em US$ 110 milhões (R$ 280 milhões).
Os grupos que estavam na disputa eram a empresa finlandesa FCR Finland, a chinesa CEIEC e um consórcio formado pelo grupo brasileiro Ferreira Guedes e a chilena Tecno Fast.
A Folha apurou que a comissão da Marinha responsável pela licitação considerou que nenhum dos concorrentes comprovou ter a documentação exigida pelo edital.
Os três grupos têm até o dia 5 de novembro para apresentar um recurso. Caso as três companhias continuem inabilitadas, terá que ser feita uma nova disputa o que atrasará a previsão de que a estação esteja reconstruída até março de 2016.
A Estação Comandante Ferraz pegou fogo em fevereiro de 2012, quando foi praticamente toda destruída. O Brasil construiu uma estação provisória no local no ano seguinte para tentar manter as pesquisas que estavam em andamento no período do incêndio.
FONTE:Folha de São Paulo
Parece até aquele primeiro certame LAS que melaram a vitória do Super Tucano alegando erro de documentação. Queriam mesmo era atrasar o processo por causa da reeleição do Obama e tirar da pauta eleitoral o LAS.
A pergunta é qual o motivo real neste caso da reconstrução da Base Antártica ?
Houve mesmo erro de documentação ou as propostas foram consideradas muito altas ou o governo “desistiu” deste gasto neste momento?
Assim isso na realidade seria uma mera desculpa para zerar e começar pela 3 ª vez o processo…
No site http://www.mar.mil.br/cirm/document/edital/n-02-2014/ata2.pdf está a ata da reunião da SECIRM do dia 29/10/2014. As razões da inabilitação das três licitantes são de ordem técnica, havendo prazo de cinco dias para a apresentação de recursos (a concorrente finlandesa já apresentou).
Se o contrato cair de pára quedas no colo da Odebrecht pode ter certeza que não é por mera coincidência .