Os Fast Attack Craft (FAC) da classe Hamina foram revisados melhorando a capacidade de combate da Marinha finlandesa para combater ataques marítimos, manter rotas marítimas, regular e garantir a integridade territorial. Os navios modernizados da classe Hamina são capazes de monitorar e combater ameaças aéreas, de superfície e submarinas. Os navio fornecerão à Marinha finlandesa um sistema de torpedos e um novo sistema de mísseis superfície-superfície como um novo sistema de armas. Espera-se que o ciclo de vida dos navios de guerra da classe Hamina dure até a década de 2030.
“O efeito versátil dos navios atualizados estende-se ao teatro submarino, à superfície e aéreo. Em navios deste tamanho, é um pacote excepcional”, disse o Contra-almirante Jori Harju, chefe da Marinha finlandesa
Há duas semanas, o FNS Tornio participou de um exercício de segurança marítima ao lado de uma fragata dinamarquesa. As habilidades de combate submarinas foram treinadas com um submarino sueco no Golfo da Finlândia na semana passada.
Além das futuras corvetas da classe Pohjanmaa do projeto estratégico da Marinha, a classe Hamina constituirá a espinha dorsal da capacidade operacional móvel marítima da Marinha na década de 2030.
Modernização da classe Hamina
Todos os quatro FAC da classe Hamina estão sendo modernizados como parte do Mid-Life Upgrade (MLU), fornecendo novos recursos para a Marinha finlandesa. O empreiteiro de defesa local Patria atuou como principal empreiteiro, projetista líder e integradora de sistemas.
O objetivo do projeto Mid-Life Upgrade é garantir a vida útil dos navios até 2030 e estender o tempo que os navios podem operar de forma independente. O projeto também adicionará novos recursos à guerra anti-submarina (ASW) e às capacidades de defesa de superfície.
O trabalho de modernização inclui:
- Um canhão principal BAE Systems Bofors 40 Mk4 40mm (substituindo o 57mm Mk3)
- Míssil antinavio IAI Gabriel V
- Saab Torpedo 47
- Estações de armas remotas Saab trackfire
- Sistema de gerenciamento de combate Saab 9LV
- Sonar de profundidade variável Kongsberg ST2400
Com este MLU, a classe Hamina terá um quinhão de semelhanças com as futuras corvetas da classe Pohjanmaa da Marinha finlandesa.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Naval News
https://projetosalternativosnavais.files.wordpress.com/2015/07/nsfs-naval-surface-fire-support-submarine.png
Um SSK missileiro ou melhor, um submersivel (não um submarino ortodoxo), poderia de fato aproximar-se dos alvos de forma stealth e descarregar uma saraivada similar as antigas LSMR. Nos dias de hoje, siginifica poder levar foguetes guiados ou GLSDBS com até 130 km de alcance, com uma fração irrisoria de custo….
Mestre Padilha, em sua opiniao a troca do 57 mm pelo 40 mm foi mais proveitosa?
Eu acho que o 40mm para este tipo de navio é melhor. Creio que eles chegaram a essa conclusão pois existe diferença de peso e não sei se optaram pelo 40mm sem penetração do casco, essa diferença pode ter sido a razão.
Foi relatado anteriormente que a mudança se deu realmente para aliviar o peso da embarcação e assim compensar a adição de outros sistemas que foram feitos durante a MLU.
Gostaria que nossos Napa 500 (atualmente os classe Macaé) tivessem ao menos a capacidade de lançar misseis antinavio (nem precisaria ficar andando com eles )mas ter ao menos já integrado o sistema para uso de modo conteirável e idem pra torpedos.
Acho? Mestre Tomcat, que de fato um equipamento mais robusto sempre poderia ser implementado, mas salvo engano, em um dos exercicios de simulacao da MB, os Macaes eram sempre identificados de muito longe, antes da distancia teorica de disparo do superficie-superficie. Litoral muito aberto e limpo, qualquer drone ou heli com radar plota. Atuacao como missileira aqui é mais dificil.
Mas um ssk midget missileiro concebido assim desde o inicio, poderia ser uma saida.
https://projetosalternativosnavais.files.wordpress.com/2015/01/mortar-sub2.png?w=347&h=170&zoom=2
Interessante hein.