Brasília (DF) – O Centro Tecnológico do Exército sediou, nos dias 23 e 24 de maio, o I Encontro das IC&T (Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação) da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. A atividade teve como principal objetivo identificar possibilidades de cooperação nas áreas de ensino, pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Durante os dois dias de trabalho, cerca de 110 pessoas, dentre oficiais e servidores civis pertencentes a onze organizações militares da Marinha e cinco do Exército, discutiram temas de como “Projetos de Interesse Comum”, “Capacitação em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I)”, “Compartilhamento de Laboratórios”, “Atividades de Metrologia, Certificação e Acreditação” e “Propriedade Intelectual”.
Participaram do evento o Vice-Chefe de Ensino Pesquisa Desenvolvimento e Inovação do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, General de Divisão Ubiratan de Salles; o Subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, Contra-Almirante (RM1) Paulo Roberto Xavier da Silva; o Chefe do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), General de Brigada Hildo Vieira Prado Filho; dentre outros oficiais-generais diretores, comandantes e chefes de organizações militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro da área de CT&I.
Ao final dos trabalhos, foram produzidos relatórios que identificaram várias oportunidades de troca de conhecimentos e parceria entre as duas Forças. Para o Chefe do CTEx, Gen Prado, o maior ganho do evento foi a aproximação entre as instituições: “O evento deu a oportunidade para que pessoas que realizam trabalhos semelhantes nas duas Forças se conhecessem. Eu acho que esse foi o marco de uma história (de parceria) que está se escrevendo”.
Nos próximos dois meses, os dois órgãos trabalharão para elaborar propostas mais consistentes a curto, médio e longo prazo e voltarão a se encontrar para avançar nas discussões sobre as parcerias a serem firmadas.
FONTE: CTEx
Isso é o exemplo perfeito do motivo do Brasil ser o que é hoje, é como se dois irmão que mora dentro da mesma casa e compartilha o mesmo quarto e tem a mesma rotina não saber nada um do outro, este compartilhamento é louvável, é importante mas deveria ser rotina entre as forças armadas algo que acontece de forma natural tipo encontro mensal pra conversas e colocar o papo em dia, como os chefes vão trocar ideias e sugestões trancados dentro de suas salas e isolados. Meus parabéns pela iniciativa deste diálogo mas agora para fazer a coisa funcionar mesmo devem intensificar estas conversas e quebrar as barreiras que impedem uma maior troca entre as 3 forças que diga de passagem poderia ser 4 Força Aérea, Marinha, Exército e Fusileiros é só colocar como meta o gasto de pessoal máximo em 50% do que é recebido pelo governo que as coisas começa a funcionar.
Para a MB seria muito importante o desenvolvimento de um sistema naval baseado no Astros 2020.
Principalmente uma versão naval do míssil de cruzeiro AVTM-300…
A MB pode colaborar efetivamente com o Exército na produção de calibres de canhão e obuzeiros que o Exército ainda não tenha nacionalizado pela capacidade de produção de munição pesada da MB.
Giba, o CFN já usa o Astros. Acho que deve estar no topo da lista uma versão antinavio disparada de superfície e do ar do AVMT-300
Tireless o que eu falo é um sistema de lançador de foguetes/mísseis para uso em navios, se desenvolvido um lançador naval baseado no Astros 2020 ele pode ser base de um “lançador universal brasileiro” que possa ser adaptado ao lançamento de várias armas.
Imagine por exemplo lançar ao invés de foguetes lance misseis terra-ar baseados no A-Darter com um booster mais potente…
Talvez pelo tamanho, o reparo naval tenha que ser um pouco menor e as capacidades de velocidade de posicionamento em rotação e elevação tenham que ser maiores. E a ARES e a Avibrás poderiam trabalhar conjuntamente no reparo naval Astros.
O CFN usa o Astros para campanhas em terra igual ao EB.
Giba, embora eu não seja da área me parece que a tese de um sistema de lançamento universal é tecnicamente inviável. Basta ver que o sistema Mk.41, amplamente difundido nos navios da US. Navy, não possui outras aplicações além disso. E o mesmo se dá com o Sylver europeu.