Nesta terça-feira (6), durante a 7ª Mostra BID Brasil, em Brasília, a Marinha do Brasil (MB), por intermédio da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), e a Embraer avançaram nessa esfera ao assinarem o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação visando ao estudo e a análises dos Sistemas de Radares e Interferidores de emprego nas operações (Contramedidas Eletrônicas – CME), representando um importante marco estratégico no campo da Defesa e Tecnologia nacionais.
A nacionalização dos equipamentos dos meios navais e de fuzileiros navais é uma das principais tarefas do Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha do Brasil. Trabalhar para o desenvolvimento de tecnologias independentes para os produtos de Defesa e cooperar para fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) é uma das prioridades.
“Ambas as instituições possuem reconhecidas competências e projetos nas áreas do acordo e estudarão, de forma colaborativa, soluções nacionais sustentáveis que atendam às respectivas demandas, balizadas pela busca do desenvolvimento em prol da obtenção de conhecimento, bens e serviços científicos, tecnológicos e de inovação, de modo autóctone”, destacou o Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.
O acordo entre as duas instituições contribui com o previsto na Estratégia Nacional de Defesa, principalmente no que concerne ao desenvolvimento tecnológico nacional, e tem o objetivo de identificar o grau de maturidade tecnológica e industrial dos sistemas de radares.
O ACT em questão tem o objetivo de analisar, sob os pontos de vista técnico e operacional, os atuais níveis de maturidade tecnológica dos sistemas radares desenvolvidos pelos partícipes, com a finalidade de buscar as suas evoluções e futuras produções de tais equipamentos, que representem o aumento da capacidade operacional da Força Naval com alto conteúdo tecnológico nacional.
O fortalecimento da Base Industrial de Defesa Os estudos que serão realizados em conjunto, entre a BID e as Instituições Científicas, Tecnológicas (ICT) da MB, analisarão os níveis de desenvolvimento dos Sistemas mencionados, além da possibilidade de suas operações integradas com Sistemas de Combate ou Sistemas de Comando e Controle.
Dessa forma, a iniciativa é considerada estratégica para área de defesa do País, pois representa uma oportunidade de aproveitar o conhecimento já adquirido em projetos anteriores e de contribuir para a prospecção e fomento industrial nacional.
Marinha participa da mostra BID BrasilA Marinha do Brasil está presente na 7ª edição da Mostra BID Brasil, que é um dos mais importantes eventos do segmento de defesa e segurança do país.
O evento é realizado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Neste ano, a mostra acontece entre 6 e 8 de dezembro, em Brasília (DF).
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Concordo plenamente com os comentários anteriores. A MB precisa de uma Embraer do mar e a Embraer precisa ir para novas vertentes além da aérea.
A MB sempre manteve por décadas as iniciativas próprias nestas áreas de sistemas de contra-medidas eletrônicas, sistemas de comunicação criptográficas e sistemas de comando e controle naval de navios.
Este acordo dará escala comercial aos produtos que a MB já desenvolveu autoctonemente e a ela adicionará a expertise já obtida pela EMBRAER (EDS-BRADAR) para sistemas de radar que agora TAMBÉM seja direcionadas para desenvolvimento de aplicações NAVAIS.
Desta forma de, concomitantemente, dar perenidade comercial a expertise já conquistada internamente pela MB através da capacidade de mercado da EMBRAER e igualmente abrir um novo capítulo de independência do Brasil no campo dos sensores navais radar.
DESTE MODO procurar aumentar ainda mais o conteúdo NACIONAL nos futuros projetos de navios da MARINHA DO BRASIL…
Esta associação prosperando, ser um fato que poderá ter uma importância HISTÓRICA no futuro da construção naval brasileira destacadamente na parte de conteúdo MILITAR e operacional das nossas unidades navais…
Essa parceria tem tudo pra dar certo. A MB precisa de uma Embraer do mar, para desenvolver seus meios e tecnologias.