TEHRAN – A Marinha do Irã testou com sucesso novos mísseis de cruzeiro na quinta-feira durante um exercício militar no mar de Omã e na parte norte do Oceano Índico. Durante o exercício militar, codinome “Mártires do Ramadã”, os mísseis atingiram alvos a uma distância de 280 quilômetros.
Mísseis de cruzeiro de curto e longo alcance fabricados pelo Ministério da Defesa do Irã foram testados durante o exercício, informou Tasnim. Uma variedade de mísseis costeiros e anti-navio, com curtas e longas distâncias, foram disparados simultaneamente pelos lançadores costeiros e pelo convés das embarcações navais, e eles conseguiram atingir com sucesso os alvos com grande precisão.
O exercício foi realizado no quadragésimo dia depois que vários marinheiros da Marinha foram mortos em um incidente envolvendo o navio Konarak. Dezenove militares da Marinha foram mortos e 15 outros ficaram feridos no acidente em 10 de maio, quando várias embarcações estavam realizando um exercício de treinamento naval nas costas de Jask e Chabahar, no mar de Omã.
Após o exercício, o contra-almirante Habibollah Sayyari, vice-chefe do Exército para assuntos de coordenação, descreveu o teste bem-sucedido como um passo promissor para aumentar ainda mais o poder de defesa e dissuasão do país.
Sayyari disse que o Irã continuará avançando rumo à auto-suficiência, apesar das brutais sanções impostas ao país. “O sucesso do teste de mísseis de longo alcance é um sinal de progresso notável no aumento da sinergia entre as forças armadas e as indústrias de defesa”, acrescentou. O contra-almirante Hossein Khanzadi, chefe da Marinha, também observou que a produção de novos mísseis no país por especialistas iranianos equipará melhor a República Islâmica para lidar com qualquer ameaça contra o establishment islâmico e o povo iraniano, ao mesmo tempo em que fortalece o senso de confiança nas forças armadas.
O vice-ministro da Defesa, Ghasem Taghizadeh, disse que o ministério não poupará esforços para apoiar e melhorar a capacidade de defesa das forças armadas através do projeto e fabricação de equipamentos de última geração. Em observações relevantes em abril, o comandante da Marinha do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), contra-almirante Alireza Tangsiri, disse que o Irã aumentou o alcance de seus mísseis navais para 700 quilômetros.
“Uma vez que o alcance mais distante de nossos mísseis navais não excedeu 45 km e até isso foi alcançado com a ajuda de conselheiros militares americanos”, disse o contra-almirante Tangsiri. “No entanto, desenvolvemos mísseis subsuperfície e superfície-superfície com um alcance de 700 quilômetros, que foram totalmente feitos por especialistas militares iranianos”, acrescentou.
Dezenas de mísseis aguardam o inimigo, adverte o chefe-geral do Exército, general Abdolrahim Mousavi, alertando os inimigos que dezenas de mísseis os aguardam se tomarem alguma ação contra o Irã. “Nenhuma sanção restringirá a mentalidade iraniana de longo prazo”, escreveu Mousavi em uma carta a Khanzadi. Ele também elogiou as forças navais por conduzir um exercício naval bem sucedido, dizendo que o exercício criou uma onda de esperança, orgulho e honra no coração do povo.
FONTE: TEHRAN TIMES
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
IMAGENS: Youtube
A despeito de posições de lado a lado, o Sr. Giba mostra-se um tanto submisso aos interesses iranianos que durante os mais de últimos 40 anos, não trouxeram nada de bom ou produtivo ao Pais Irã. Permanecem pobres e ignorantes como nos últimos 4 séculos, quado acabaram com estudos e conhecimentos, dos quais eram próceres. Seu declínio se deu principalmente pela insistente necessidade de atacar, matar e arrazar todos e qualquer um que não estivesse submisso à “causa islâmica” .
SE isto for verdadeiro e SE o Irã puder construir efetivamente (e realmente independente de insumos importados ou obtidos ilegalmente) quantidades apreciáveis destes vetores de mísseis…
E instalá-los operacionalmente em múltiplas unidades de lançamento navais e de baterias de costa TODAS as águas próximas ao Irã não serão mais seguras à projeção de poder e das bravatas navais americanas de livre trânsito naval militar…
Num alcance de 700 Km, que é mais do que suficiente no TO de mares interiores da região…
Só restará então a opção de usar Israel e seu arsenal nuclear que não existe…
Meu caro Giba, as únicas bravatas que assistimos partem justamente do regime iraniano e seus testes espetaculosos de armas no intuito de tentar convencer os inimigos que seria uma potência militar apta a desafiar seus inimigos…..
É muito bom para propaganda no intuito de manter a cada vez menor parcela da população iraniana que apóia o regime coesa assim como para alimentar os incautos que mantém aceso o antiamericanismo pueril, tal como vemos nessa infeliz esquina de mundo chamada América Latina……
Contudo, no mundo real os fatos, teimosos e insistentes como apenas eles conseguem ser, mostram que a teocracia iraniana está muito mais para o “tigre de papel” da metáfora chinesa pois estamos assistindo rotineiramente na Síria as forças iranianas serem alvejadas impunemente pela Heyl Ha’Avir sem que possam fazer absolutamente nada a respeito. Aliás, um dos desdobramentos dessas constantes incursões é o ceticismo cada vez maior acerca da efetividade dos sistemas SAM russos S-300 e S-400.
Como se vê e a despeito da propaganda apregoando uma “solução final” para a “entidade sionista”, o que deixa claro que qualquer semelhança do regime iraniano com os regimes de Hitler e Mussolini não é mera coincidência, a prática é desalentadora para os planos dos aiatolás.
Ps: O arsenal nuclear israelense, apesar das negativas das autoridades locais, tanto existe que as próprias autoridades da teocracia iraniana o reconhecem
Que cara CHATO vê se me esquece e pare de repetir argumentos sem fundamento.
A bravata iraniana está aí em cima, um esforço em tecnologia e engenharia de mísseis que põe o Brasil na poeira…
Deixa de ser arrogante e papagaio fan boy americano com tuas frase feitas cheia de ideologia…
O Irã tem todo direito de se defender de um país que era quase “seu dono” através da sua falsa monarquia Reza Pahlevi e com quem o Irã está em conflito continuamente desde 1979.
Estude a história iraniana no século passado e o papel que os EUA exerceram ali até a revolução dos aiatolás se libertou o Irã da influência americana. A desconfiança e o ódio iraniano aos EUA tem raízes mais que compreensíveis e lógicas.
Só o desconhecimento histórico e/ou o ideologismo rastejante pode colocar o governo americano como o lado justo nesta relação geopolítica.
Tua desonestidade intelectual e alinhamento automático descerebrado e rastejante é nauseante…
E Giba é o diabo, não constas entre os meus amigos para se dar esta intimidade bucaneiro sem nome…
Meu caro Giba, estamos em um site neutro de assuntos de defesa e geopolítica ou seja, quem aqui expõe sua opinião está sujeito a ser contraditado. Portanto da mesma forma que posso contraditar suas opiniões você pode fazer o mesmo…..
Ademais, achar que o Irã teria “se libertado” depois da revolução islâmica é um erro induzido por dogmas ideológicos arraigados pois a despeito do regime do Xá Reza Pahlevi ser dentre outras coisas corrupto e autoritário o regime dos aiatolás, igualmente ou talvez ainda mais corrupto e autoritário, privou os iranianos em especial as minorias e as mulheres de direitos e garantias individuais básicas. No caso das mulheres, além de restrições ao direito de propriedade são vítimas de violência de gênero por parte dos Basijs, uma milícia do regime, que agride mulheres que estejam na rua sem o véu islâmico, além de terem o valor probando do seu testemunho em um processo considerado menor que o dado por um homem. Aliás, cumpre lembrar o abjeto processo movido contra Sakineh Ashtiani, que teve sua denuncia emendada de adultério para incluir também a acusação de homicídio depois de prolatada a sentença condenatória de primeiro grau. Você, que se jacta de ter formação em Ciências Jurídicas, deve saber o que esse absurdo significa não!?
Quanto à “desconfiança e ódio” dos EUA, só quem nutre esse sentimentos é a elite dirigente, corrupta e autoritária, do país. O grosso da população está farta do excesso de belicosidade do regime, de ser subtraída em seus direitos fundamentais, de ver a economia em frangalhos por causa das sanções e agravado pela epidemia de COVID-19 e para piorar em ver os parcos recursos do país serem usados para o financiamento da campanha militar na Síria, das milícias iraquianas e dos terroristas do Hezbollah. Aliás é por esse motivo que protestos cada vez maiores irrompem no país contra o regime, os mais recentes provocados quando a Guarda Revolucionária, Guarda pretoriana do regime e recentemente qualificada como organização terrorista, de forma desastrada derrubou um avião civil ucraniano.
No que diz respeito ao “direito de se defender” é tudo o que os iranianos não fazem visto os seus agressivos planos expansionistas, o mais notório deles o chamado “Arco xiita” que visa criar um corredor de armas do Irã passando por Iraque e Síria alcançando o Líbano no intuito de abastecer o Hezbollah. Outro dos projetos diz respeito a criar uma presença permanente na Síria de modo a criar uma base no país árabe para atacar Israel. Portanto meu caro Giba, se alguém tem o direito de se defender aqui é Israel, algo que eles estão fazendo muito bem diga-se de passagem.