A Marinha do Brasil iniciou nesta segunda-feira a operação “Amazônia Azul”, uma inédita e gigantesca mobilização que prevê o uso de 30 mil militares, 60 navios e 15 aeronaves, para preparar o plano de segurança que será implementado durante a Copa do Mundo.
A operação, coordenada pelo Comando de Operações Navais (CON), prevê o maior emprego simultâneo de meios e de tropas já utilizado pela Marinha para a proteção das Águas Jurisdicionais Brasileiras.
Os navios e embarcações da Marinha cumprirão tarefas de vigilância e inspeção nos rios e lagos brasileiros, assim como em toda a Amazônia Azul, denominação dada aos 5,5 milhões de quilômetros quadrados do território marítimo do país.
Também estão previstas operações especiais destinadas a garantir a segurança dos portos, das plataformas petrolíferas e dos terminais portuários.
Os objetivos principais da operação são intensificar a fiscalização, reprimir irregularidades em Águas Jurisdicionais Brasileiras e servir de preparação para a atuação da Força Naval na Copa do Mundo, segundo comunicado da Marinha.
A Amazônia Azul contará também com o apoio de embarcações das capitanias dos portos em todo o litoral brasileiro e nos rios.
As atividades de vigilância e fiscalização serão apoiadas por outras instituições, como a Força Aérea Brasileira, a Polícia Federal, A Receita Federal, o Instituto do Meio Ambiente e a Petrobras.
“Pela Amazônia Azul circula 95% de nosso comércio exterior e dela extraímos cerca de 90% de nosso petróleo. Da mesma forma, a pesca e a presença de nódulos polimetálicos (jazidas minerais) constituem outras enormes riquezas da Amazônia Azul”, diz o comunicado da Marinha.