A Marinha do Brasil (MB), por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha, informa que o futuro Navio Socorro de Submarino (NSS) “GUILLOBEL” atracou na Base Naval Almirante Castro e Silva (BACS), em Niterói-RJ, no dia 19 de dezembro de 2019.
O contrato de aquisição do DSV “Adams Challenge” foi formalizado em outubro do corrente ano, visando a substituição do NSS “Felinto Perry” que está em sua fase final do ciclo de vida.
O DSV “Adams Challenge” deixou o porto de Abu Dhabi – Estados Árabes Unidos – no dia 08 de novembro de 2019, estando a bordo 12 Oficiais e 23 Praças da MB.
O Navio efetuou escalas nos
portos de Pireus (Grécia), Málaga (Espanha) e Mindelo (Cabo Verde).
Durante toda a travessia, os militares foram submetidos a um intenso programa de treinamento e familiarização dos diversos sistemas e equipamentos de bordo, valendo-se da experiência e conhecimento da antiga tripulação do Navio, proporcionando a transferência dos conhecimentos necessários à operação eficaz e segura do futuro NSS.
A cerimônia de Incorporação à Marinha do Brasil do NSS “GUILLOBEL” será realizada no 1º trimestre de 2020.
Somente uma unidade deste navio é suficiente?
Sempre foi o necessário até hoje, e este “novo” navio é claramente um substituto (um por um) do Felinto Perry que tomou muita surra nas sua aventuras antárticas e no cabo Horn e está no osso.
Entretanto se fará necessário, assim que for incorporado ano que vem , que a Marinha do Brasil inicie de fato o planejamento de um navio mais ambicioso e de maior porte que possua capacidades maiores de salvamento submarino compatíveis não só com a Nova Classe Riachuelo (o Riachuelo que era o reta da turma na classe velha Classe Humaitá-Oberon passou para primeiro da nova classe) ou mais ainda com o futuro Submarino Nuclear Álvaro Alberto.
Uma Navio de Salvamento capaz não só de salvar a tripulação, mas através de um submarino orgânico de salvamento ou ter até mesmo a capacidade de içamento ou resgate do próprio submarino sinistrado.
Um tipo de navio que a MB nunca possuiu mas que em breve ou terá que obtê-lo ou desenvolve-lo sob pena de um alto risco, talvez até inaceitável, na operação das duas novas classes de submarinos que espera utilizar na próxima década…