No dia 4 de outubro, a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) realizará a Cerimônia do Corte da Primeira Chapa da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI). O evento contará com a presença de autoridades militares e civis, representantes do setor nuclear, acadêmico e empresarial.
O corte da primeira chapa, marco significativo do processo construtivo do SCPN, representa o início da confecção da estrutura que compõe a chamada Seção de Qualificação, etapa responsável por garantir que engenheiros, técnicos e operários possam realizar suas atividades em fase de testes, certificando que todos os processos atendem às especificações e possuem o nível de qualidade necessário para a homologação e autorização para o início da construção do casco do SCPN.
Para viabilizar a obtenção do primeiro SCPN brasileiro é necessário que o Estaleiro responsável demonstre capacidade de atender aos requisitos necessários para sua construção. Esta série de requisitos envolve a prontificação da infraestrutura e a preparação do maquinário específico, além da fabricação de dispositivos de apoio à construção, como cabine acústica, mesa perfuradora, máquinas de corte e torre de soldagem. São realizadas, ainda, as validações de processos construtivos e de garantia de qualidade, envolvendo a qualificação de pessoal e de procedimentos de transporte entre estações de trabalho.
O cumprimento bem sucedido de todas as etapas resultará na construção de uma seção específica do submarino, a chamada “Seção de Qualificação”, que garantirá a qualificação da Itaguaí Construções Navais (ICN), de sua mão de obra especializada e a homologação do processo.
O PROSUB
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) faz parte de um amplo programa estratégico do Estado brasileiro. Ele contempla a construção de uma infraestrutura industrial e de apoio à operação e manutenção de submarinos, em Itaguaí (RJ), a construção de quatro submarinos convencionais de propulsão diesel-elétrica, cujo objetivo principal é o projeto e a construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear brasileiro.
Os submarinos representam uma grande vantagem para a defesa nacional e constituem instrumento essencial para a proteção da Amazônia Azul, área de grande extensão e com recursos de inestimável valor para o povo brasileiro.
O SCPN contribuirá com os diferentes desafios para o País, por se tratar de um meio naval que demanda alta tecnologia e congrega a complexidade inerente ao projeto de um submarino, além dos desafios inerentes ao desenvolvimento de tecnologia nuclear específica, incluindo a fabricação do seu reator e de toda a Planta Nuclear Embarcada (PNE), cujo protótipo em terra, o LABGENE, já está em fase avançada de construção, em Iperó (SP).
Em suas múltiplas etapas, o PROSUB tornou-se um dos maiores programas de capacitação industrial e tecnológica já observado pelo setor da indústria de defesa brasileira.
Sob o ponto de vista social, promove uma série de benefícios, como geração de empregos e, principalmente, qualificação profissional.
Ao todo, estima-se a geração de 24 mil empregos diretos e de 40 mil indiretos, além de possibilitar o intercâmbio com mais de 18 Universidades e Instituições de Pesquisa.
FONTE: DGDNTM
Finalmente! Parecia que essa notícia não ia sair nunca. Agora que o ponta pé está prestes a ser dado é olhar para trás e ver como foi o começo dessa saga a partir da construção da UFEM, que é a primeira fase do Prosub, e também olhar para frente em um cenário em que o Riachuelo se encontra hoje disparando seu armamento em exercícios. Inicio, meio e fim de uma longa jornada.
Mas ainda acho essa nomenclatura da Marinha de “submarino convencionalmente armado” horrível e desnecessária. O brasileiro não se interessa por sua própria soberania mesmo, que diferença faz dizer em siglas como é o submarino? Enfim, o importante é que ele está iniciando uma fase importante.
SNBR10 Alvaro Alberto: submarino nuclear brasileiro.
Estão Pensando ainda em construir com propulsão Nuclear…?? Pensando ainda…??…Esse país é uma Vergonha mesmo quantos anos que em vem isso.. já era pra ter terminado a anos atrás. É uma Vergonha.. tudo acaba em Borocrasia e Corrupção…nada vai pra frente. Nada é levado a sério nesse país..!!!
Tem que expandir para mais submarinos diesel elétrico e também nucleares para fortalecer os meios,a mesma coisa para as fragatas Tamandaré
Quem reclamada da demora em avançar nesse projeto, desconhece os boicotes internacionais de grandes potências não apenas sobre os segredos de projetos, com de tecnologia de metais e equipamentos dedicados para esse tipo de tecnologia. Além do mais a política dos que já detém essa tecnologia inclusive de armas nucleares, para que não tenhamos acesso a tecnologia do transportador com propulsão nucleoelétrica.
Alguns abnegados civis e militares, aceitaram esse desafio ao qual aos poucos foi ganhando a adesão de novos adeptos e aos poucos estamos conseguindo vencer todos os obstáculos que aparecem no caminho para atingir esse objetivo.
– “PROSUB, avante!
A energia elétrica nuclear é mais forte q a energia elétrica comum, e os primeiros submarinos nucleares dos eia e da União Soviética, pegavam fogos nos revestimentos dos fios e equipamentos. Decidiram tratar esta energia fazendo caldeiras e os mais novos têm pequenas usinas elétricas q tratam desta energia, e pergunto o nosso submarino vai ter caldeiras ou usinas p tratar a energia nuclear.
O casco externo vai ter um revestimento de borracha como nos sub da Rússia p diminuir barulho e calor?!…
Os eia, a Inglaterra e a França não querem vender o reator p o Brasil, penso q se comprasse o projeto do reator e seus sistemas de energia, da Rússia através do grupo brics, adiantaria muito na finalização do submarino nuclear, por eles terem mais conhecimentos e experiencias de anos…
Penso q o Brasil deveria construir primeiro um catamara com o mesmo reator do submarino, p testa- lo ao máximo e se desse qualquer problema ou “pipino”, o catamara daria mais chances de sobrevivência. Utilizaria o catamara com navio patrulha com vários equipamentos eletrônicos p testar o máximo o reator.
Com bastante conhecimento e experiências com o reator nuclear o Brasil poderia construir uns 15 submarinos nucleares e deixaria 5 nas costas do litoral, 5 no meio do Atlântico e os outros 5 perto do continente Africano, e em qualquer situação os sub iriam atrás do alvo como cães sarnento no cio atrás da presa….
Este é o meu humilde comentário e sugestão.
Abraco
O nosso nuclear vai sair mais barato e primeiro que o programa de submarinos AUKUS da Austrália e ainda tem brasileiro QUE RECLAMA.
Será que vai mesmo? Não se esqueça que o nosso nuclear está inserido dentro do programa PROSUB que tem consumido a Marinha até às entranhas. É só olhar o quanto custou até hoje. O deles vai consumir uma fortuna, bem mais que o nosso, mas serão 8 unidades de última geração com toda a expertise de ingleses e americanos que operam esse tipo de meio há décadas.
Quantos você acha que construiremos depois do primeiro? Anos atrás divulgou-se que o nosso SubNuc precisaria ser reabastecido a cada 4 anos de operação. Esses australianos provavelmente precisarão ser reabastecidos somente uma vez durante toda sua vida útil, talvez nem isso.
Alguns pontos a serem esclarecidos. Primeiro sobre a necessidade de um submarino nuclear. O Brasil, pelo tamanho de seu mar territorial necessita não de um, mas de vários submarinos com propulsão nuclear. Quanto aos reatores, nenhum país vende sua tecnologia de um reator por isso cada país tem de desenvolver a sua. O próximo passo é desenvolver um submarino como plataforma de lançamento de nissei balisticos
Francisco,
Não compare nosso submarino com o dos australianos, não há necessidade disso. O contexto político deles é diferente do nosso, é outra realidade.
Douglas,
O Prosub é um projeto caro mesmo, porque envolve a compra não apenas dos cinco submarinos – que por si só já da uma dimensão do que está sendo adquirido – mas também de armas, a construção da UFEM, da base, do simulador, transferência de tecnologia etc. Até hoje esse submarino foi mantido em estado vegetativo de projeto já que o Estado Brasileiro não se dá conta do que é ter soberania nacional. Nesse caso, e de forma restrita, sou obrigado a dar o braço a torcer que no governo do presidente Lula esse projeto finalmente iniciou. FATO!
Os franceses também operam esse tipo de meio a décadas, incluindo SSBN, então não estamos em pior condição em relação aos australianos. Curiosamente a Austrália dispensou os franceses e nós temos apoio dos mesmos franceses que eles não querem como parceiros estratégicos. Nem começou a construção do primeiro ainda e já está pensando em mais, e o fato do Brasil reabastecer mais vezes o submarino quer dizer que nós teremos mais experiência nesse tipo de manutenção do que os australianos.
Roberto,
Míssil balístico requer mexer na Constituição, depende de satélite próprio, o submarino é ainda maior e muito mais caro, teria que convencer o brasileiro da necessidade desse tipo de arma enfim. Esquece isso!