A Omnisys, subsidiária do grupo Thales no Brasil, recebeu recentemente o reconhecimento como PED (Produto Brasileiro de Estratégia de Defesa) para os sonares Kingklip. Este reconhecimento é o resultado do extenso conteúdo brasileiro direcionado ao programa brasileiro das Corvetas Tamandaré. Junto à Omnisys, a Thales tem como compromisso apoiar o desenvolvimento da Indústria de Defesa Brasileira.
Nos últimos três anos, a Thales e a Omnisys investiram na produção local de transdutores por meio do Centro de Excelência em Sonares, localizado na cidade de São Bernardo do Campo e inaugurado em 2016.
Esse investimento representa mais de R$ 20 milhões (€ 5 milhões) e fez da Omnisys a primeira empresa construir uma infraestrutura industrial capaz de fabricar equipamentos de Sonares de Defesa no Brasil.
Na estrutura do programa Tamandaré, a Omnisys será responsável pela fabricação dos transdutores, integração completa dos sonares, testes de aceitação, aceitação de ensaios e suporte logístico durante a trajetória de seu ciclo de vida.
O Kingklip Mk2 é um sonar de casco (HMS, sigla em inglês para Hull Mounted Sonar) ativo e passivo de média frequência para corvetas e fragatas de diversas finalidades. O Kingklip HMS dispõe-se de características de alto desempenho através de:
– Detecção de longo alcance em todas as condições ambientais, com 3ª geração de Beamforming Adaptável,
– Alerta de torpedo permanente, e capacidade de evitar obstáculos subaquáticos,
– Interoperabilidade multiestática com a família de captores VDS, e com o sonar de imersão FLASH em todo o mundo.
A Thales possui mais de 150 sonares de cascos (HMS) operando com mais de 20 Marinhas, desde 1975. O Kingklip HMS foi selecionado em 2017 pela Marinha Francesa para equipar as fragatas de classe La Fayette e a próxima geração de fragatas FTI (fragata de tamanho médio).
FONTE e FOTO: Thales
Excelente exemplo de cooperação e transferência de tecnologia. As CCTs estão em um momento crítico e o pior cenário possível se avizinha.Ainda penso que a melhor solução para aMarinha seria selecionar um projeto modular que possa crescer, evoluir e com um parceiro confiável e ocidental. Coloco a Naval Group, BAe e Finccantieri na primeira fila desta parceria. Não imagino relação de longo prazo com outro parceiro internacional. O melhor cenário seria cancelar a concorrência e firmar uma parceria nos moldes do Prosub com um destes candidatos. Colocar no início mais duas encomandas aumentando para 6 unidades e fechar o contrato.
Bom agora eu gostaria de saber do pessoal que conhece os dados técnicos ou tem mais informações sobre sonares em que nível esta este sonar desenvolvido pelo Brasil se é um sonar do estado da arte como dizem, se esta no mesmo nível dos mais modernos, enfim, façam uma escala de 1 à 5 digamos assim pra classificar os sonares atuais e o nosso sonar.