O Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil está na etapa final do projeto.
Por Nelza Oliveira
A Marinha do Brasil, por meio do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), está na fase final de concepção do projeto básico para a construção do primeiro submarino com propulsão nuclear do país. Iniciado em 2008, o PROSUB colocará o país entre o seleto grupo no mundo, incluindo os Estados Unidos, daqueles que detêm a tecnologia para o desenvolvimento desse tipo de equipamento militar.
“A finalidade do projeto é o submarino com propulsão nuclear. Não é o submarino nuclear com armamentos nucleares. Ele tem maior velocidade e pode ficar debaixo d’água o tempo que quiser. A restrição que apresenta é a capacidade humana, limitada apenas pela resistência física e psicológica das tripulações e pelo estoque de mantimentos. Mesmo sem armamento nuclear, é uma arma dissuasória tremenda (para inibir ameaças hostis)”, comentou o Almirante de Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN). “Os nossos recursos naturais são maravilhosos. O país e as Forças Armadas como um todo precisam ter meios dissuasórios. Ninguém quer entrar em guerra, pelo contrário. O submarino é uma arma dissuasória”, acrescentou.
O PROSUB integra a Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, onde coube à Marinha o desenvolvimento e domínio da tecnologia nuclear para fins pacíficos. O projeto inclui ainda a construção de quatro submarinos convencionais, com propulsão diesel elétrica, e do PROSUB-EBN, com infraestrutura industrial e de apoio aos novos equipamentos militares.
O complexo industrial do PROSUB em Itaguaí
O PROSUB-EBN, que está sendo construído no Estaleiro e Base Naval (EBN) no município de Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, impressiona pelas dimensões: 750 mil metros quadrados. Ele é formado pela Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) para a fabricação e instalação das estruturas leves e atividades de equipagem. Ele consta de: dois estaleiros, um de construção e outro de manutenção, com dois píeres de 140 metros de extensão e duas docas com 140 metros, 13 cais e um elevador de navios (shiplift), com capacidade para suportar 8 mil toneladas; uma base naval dividida entre as áreas norte e sul, estando as duas partes interligadas por um túnel de 703 metros de comprimento e 14 metros de diâmetro; o Centro de Instrução e Adestramento para as tripulações dos submarinos; e o Complexo Radiológico, onde serão feitas as trocas do combustível nuclear.
Os quatros submarinos convencionais já estão em andamento e seguem como em uma linha de montagem, construídos simultaneamente, mas em diferentes níveis de execução.
Multiplicação do conhecimento
O acordo firmado com a Direção de Construções Navais e Serviços, empresa estatal francesa de projeto e construção naval, não inclui a área nuclear. A produção do combustível e o sistema de propulsão nuclear estão sendo desenvolvidos nas instalações do Centro Tecnológico da Marinha, em Iperó, município da região metropolitana de São Paulo. Inicialmente, foram enviados para a França 31 profissionais para treinamento teórico e prático por dois anos, entre 2010 e 2012. Para facilitar o recrutamento de recursos humanos de alto nível para o desenvolvimento do PROSUB, foi criada a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul).
“O PROSUB envolve um programa que a Marinha já desenvolve há 30 anos, que é o nuclear, e isso não se encontra facilmente no mercado; ou a gente o desenvolve ou a gente não o tem. Todo o programa nuclear tem um prazo de maturação muito grande. Por isso que tem que ser uma empresa estatal, estratégica, que pode ter solidez e continuidade”, declarou o Vice Almirante Ney Zanella dos Santos, Diretor-Presidente da Amazul. “Fazemos a gestão do conhecimento para que esse pessoal que foi para a França e treinou lá, volte para o Brasil e multiplique o seu conhecimento. Hoje já estão trabalhando no projeto cerca de 250 engenheiros e a ideia é que esse número suba. Podemos chegar até cerca de 500 na fase auge do projeto em construção”, completou.
O Alte Esq Max explicou que o PROSUB se baseia no tripé absorção de tecnologia, capacitação de pessoal e nacionalização. A participação da indústria brasileira está no uso da tecnologia existente no país para a construção da infraestrutura industrial (materiais, sistemas, equipamentos, máquinas e insumos) e na capacitação das empresas nacionais para que se tornem aptas a serem fornecedoras autônomas e independentes em projetos futuros.
“A Estratégia Nacional de Defesa diz que a Marinha deve estar apta para projetar e construir submarinos convencionais e de propulsão nuclear, com ou sem parcerias com outros Estados. A palavra projetar é o que faz a diferença de tudo. A Marinha já construiu submarinos convencionais, mas nunca os projetou”, disse o Alte Esq Max. “Vai ser um avanço, um conhecimento, que nós não podemos perder. O tripé não é fácil, mas é um programa que só traz benefícios para o país, na respeitabilidade e na credibilidade para o futuro, para aqueles que vêm depois de nós. É um conhecimento tecnológico sensacional, que gera muitos empregos, nacionaliza e dá um conhecimento para as empresas”, ressaltou. “Temos a previsão de lançamento do primeiro submarino convencional em julho de 2018, com entrega em 2020. O segundo submarino seria entregue em 2021, o terceiro em 2022 e o quarto em 2023. O nosso objetivo é ter o submarino com propulsão nuclear em 2027”, finalizou.
FONTE: Diálogo Américas
fico muito feliz quando o BRASIL desenvolve tecnologia propria e totalmente nacional isso prova que somos capazes e inteligente
e precisamos ter uma independência tecnologica se não vamos sempre ser escravisado tecnolicamente por outras naçoes e nunca vamos ser respeitados como pais como é o caso dos Estados unidos que fazem o que que com o Brasil como foi o caso da espionagem das autoridades brasileiras .
Fora as imposiçoes americanas que bloqueia o direito do Brasil de adquirir varias tecnologia de defesa e civil, eles querem nos manter sempre debaixo dos seus pés como fizeram na segunda guerra mundial ameaçando invadir o Brasil porque sabia que o Brasil não tinha poder de defesa ,por outro lado temos alguns brasileiro que torcem sempre contra qualquer tecnologia totalmente nacional que venhamos desenvolver esses brasileiro não são patriotas .
Nosso pais ja era pra ter dominio de varias tecnologia modernas, seja ela civil ou militar. O Brasil ta é demorando muito a desenvolver novas tecnologia totalmente nacional.
Milagre que não pararam ainda esse projeto ,enquanto tivermos políticos que são traidores da nação ,não avançarmos em nada apenas permanecermos como fornecedores de recursos para os países dominadores ,quem sabe um dia está ideologia idiota se acaba e o Brasil se torna um país dominador tbm,pois não precisamos de ideologias de outros paises e sim desenvolver a nossa própria e ser uma nação independente ,talvez um dia este dia chegue ,temos de td para isso mais os políticos nos atrapalham
Defesa nacional é presente. Só vivemos de marketing e projetos adiados ou a passo de tartaruga.
Hoje o Brasil está totalmente fora da guerra moderna. Já não somos mais um país soberano porque não temos nenhuma capacidade de dissuasão de uma invasão estrangeira principalmente por mar. É inadmissível um país com dimensões continentais e com toda essa riqueza natural estar nessa situação bélica. Vejo pelo mundo afora países com uma fração do PIB brasileiro investindo muito mais em equipamentos de guerra que o Brasil. Nunca protegemos a nossa industria bélica – industria de alto interesse estratégico para a nossa soberania – vejam o que aconteceu com a Engesa e outras empresas, e agora o que está acontecendo com a Embraer. Esse projeto do submarino nuclear é intempestivo como é o projeto do Gripen. Atrasos propositais de governos traidores para deixar o Brasil a mercê de uma futura grande invasão e genocídio do povo. O Brasil já era e as FFAAs só tem poder de polícia, e só restará aos nossos valorosos militares morrer pela pátria em uma luta inglória e em vão quando os coturnos estrangeiros pisarem em nossas areias!! Os generais vencem as guerras no período de paz e sinceramente, não sei o que os nossos generais ficaram fazendo nesses últimos 50 anos pelo menos, desde 64. 21 anos com a chave do cofre e o poder político nas mãos e no final, entregaram o povo brasileiro despreparados, nas mãos de criminosos como xxxxxx e comunistas vagabundos como xxxxxx , xxxxx e xxxxx. Por fim, se fecharam nos quarteis como fossem freiras carmelitas nas clausuras dos conventos, fugindo do pecado e dos pecadores mas esqueceram que eram sustentados pelos pecadores lá fora. Se estourar uma terceira guerra mundial nos próximos anos estaremos literalmente xxxxx!!
Concordo com todas as palavras do Marino. Fico muito feliz em saber que ainda há brasileiros dignos de seu gentílico, diferente de outros que estranhamente assumem o discurso de outros países, que são assumidamente contra a obtenção do SNB, pois essa é a arma definitiva dos mares. Duvido muito que existiria esse papinho de papagaio caso a FAB decidisse comprar um avião stealth como o F-22. Bem, na verdade, depende do que mandariam eles dizer. Você não está sozinho, Marinho. BZ!
Aos Srs. Luciano Luchiari, HMS_TIRELESS, by Flanker: Agradecemos aos seus comentarios bastante lúcidos e perfeitamente atualizados sobre a nossa situação atual. Primeiramente vemos que somente cidadãos conscientes da nossa realidade é que permitirão seguir e dirigir este país para um futuro aonde permitirá alguma condição sobre a verdade de tudo que segue nele, muitos comentários me parecem ser tendensiosos ou não refletem a uma total realidade do que se verifica na realidade das coisas, pois são resultados de impressões previamente dirigidas ou baseadas em fatos superficiais, sem os devidos aprofundamentos necessarios.
Não vou me a ter ao que foi já dito. Marino assino onde?
Adriano, contestar com argumentos o que escrevem é grosseria?
Retrucar com os mesmos adjetivos usados é grosseria?
Muito bem, sou grosso.
Meu caro Tireless, não estamos discutindo o Gripen.
Eu o citei como exemplo de um dos meios, junto com os do EB e da MB, que serão afetados caso não haja o repasse dos recursos previstos e INFORMADOS aos decisores políticos do país.
Não interessa o meio, não interessa a Força.
Não interessa se é o Gripen, o SSN ou o Sisfron, se não houverem recursos de custeio dos meios tudo parará.
Não sou eu que tenho que me convencer da impossibilidade financeira de um meio ou outro.
Vc vai se lembrar que o TCU passou inspeção na MB e nas outras Forças e colocou em seu relatório que as mesmas deveriam apresentar suas necessidades e não agirem minimalisticamente por conta de recursos, que esta decisão, de alocar recursos ou não, cabia ao poder político.
Este é um erro de todos aqui, cobrarem das Forças o que deveriam cobrar em outro guichê.
Assim, se alguns programas foram autorizados, cobrem de quem autorizou, o Executivo e o Legislativo, as verbas de manutenção.
Ou criem a guarda nacional.
Calma, pessoal…. Não fiquemos a brigar, a xingar um ao outro, pois isso não resolve nada…. Na verdade, assim como falaram mal do AMX e ele foi ótimo justamente para a Embraer chegar onde chegou, assim como falaram mal do FX2 e estamos vendo tudo dando certo, tudo caminhando, indo para frente, e veremos em breve o bom resultado de mais esse investimento, o acordo para o submarino nuclear também foi bom, certamente, dará bons “frutos”….. Há quem critique hoje, mas, certamente amanhã elogiará, como criticavam a participação do Brasil no AMX e hoje todos vemos o quanto foi bom…. Só espero que não demore muito para ficar realmente pronto o sub nuclear, só espero ainda estar vivo para vê-lo no mar…. hahahahaha
Pois é meu caro Marino, na teoria e no papel tudo é bonito e maravilhoso. Mas na prática são outros 1.500……
Antes de mais nada interessante você citar como exemplo os custos que a FAB terá durante a vida operacional do Gripen. Sabe por que? Porque conforme (muito elucidativa) reportagem de conceituada publicação o caça da SAAB é o aparelho do mercado que possui os menores custos operacionais, mormente aqueles relacionados à hora de vôo. Ainda assim o caça sueco não foi a escolha “política” do FX-2. Aliás, a escolha “política” (e outro adjetivo menos honroso) recaiu justamente sobre o aparelho do short-list que apresentava os maiores custos operacionais. A justificativa? Aquela conversa fiada de “parceira estratégica”, “ToT irrestrita” que ao final apenas serviria para se montar um esquema análogo ao que vem sendo revelado pela lavajato destinado a fazer a alegria de alguns poucos. O Gripen apenas foi escolhido pelo fato da FAB ter corajosamente lutado por ele uma vez que o outro finalista restou inviabilizado por motivos políticos bem conhecidos.
Dito isso vamos ao “quem de direito”. No caso o “quem de direito” chama-se Congresso Nacional, integrado pelos representantes eleito, que entre as suas atribuições constitucionais encontra-se votar a Lei Orçamentária. Ocorre que a Lei orçamentária jamais contempla as necessidades de nossas forças armadas e, francamente, é muito difícil justificar para os legisladores a necessidade de um SubNuc. E falando especificamente dos custos, vamos aos números. A manutenção dos seus SSNs custa à Royal Navy 50 milhões de libras anuais (300 milhões de reais). Ocorre que hoje a MB recebe para cuidar dos seus 5 subs convencionais apenas 18 milhões de reais anuais. Isso sem falar no estado calamitoso das nossas escoltas, onde para mandar uma Fragata ao Líbano se faz necessário canibalizar outra.
E agora? Você ainda não se convenceu da impossibilidade financeira da MB ter subs nucleares?
Marino, a sua grosseria como missivista é de um ridículo pasmoso. Não é porque eu e outros aqui julgarmos não ser prioridade nem o momento adequado para a MB investir num submarino nuclear, cujos óbices já foram exaustivamente debatidos aqui e em outros fóruns, que somos menos patriotas ou vira-latas. Eu posso não concordar com o que você escreve, mas nem por isso o ofendo e muito menos concordo com suas ofensas a outros foristas. Por favor, não admito rótulos por opiniões divergentes.
Em um mundo ideal, em que o Brasil pensasse em si e sua defesa como uma verdadeira nação, envolvendo todos os segmentos que a compõe, eu defenderia a construção de um SubNuc, MAS…….(sempre tem um mas)……..sabemos todos aqui que essa nação, da maneira que coloquei, não existe. Então, vamos analisar o que temos: um projeto de um sub nuclear que está na cabeça e nos projetos dos marinheiros há décadas (o que iniciou há o 8 anos foi o PROSUB). Adicionemos à isso , uma empreiteira, que toca o projeto do estaleiro e está envolvida até o último fio de cabelo em escândalos de corrupção …..empreiteira essa que foi contratada sem licitação durante o governo do sr. Lula, na sequência do anúncio feito por ele mesmo de que iria tocar o projeto do sub nuclear adiante……têm ligação entre si esses fatos? Muito provavelmente, e as investigada da Lava-jato apontarão se houver irregularidades (pessoalmente, acredito que hajam , visto o passado recente do ex-presidente e de seus ministros e wue está sendo desnudado, nos últimos anos, ao país).
Não sei exatamente os valores gastos até agora nesse projeto (e nem entrei na página da MB para saber)……mas é lógico deduzirmos que são somas de bilhões de dólares……e agora, recém, noticia-se que o projeto BÁSICO está para ser completado??? E os projetos finais, de construção. Quando ficarão prontos? E o reator e seus projetos finais e construção (e a sua construção propriamente dita? Quando se iniciará a construção, integração de tudo? Quando ficará pronto? Daqui a décadas!!! E quando ficar pronto, não estará já obsoleto?
Projetos modernos de subs diesel-elétricos, com AIP, custam uma fração disso e também provêem parcelas significativas de negação de uso do mar à qualquer força oponente (obviamente que o sub nuc é mais efetivo)…
O que se tem que pensar é o custo/benefício de toda essa empreitada e se resultará em um submarino eficaz, capaz de dar aquilo que se espera dele….
Falar em soberania, nacionalismo e patriotismo é muito bonito, concordo sinceramente!! Mas o fato demonstra que não temos garantia alguma de se e quando essa navio entrará em operação….e quantos mais serão construídos? Precisa-se de escala para a manutenção ficar, no mínimo, factível financeiramente.
Pensar, questionar e levantar argumentos contra a maneira que esse projeto está sendo tocado (principalmente por parte dos governos que se sucedem no poder e que são os donos do cofre) também é ser patriota…..não vi ninguém aqui, que questiona esse projeto, dizer que devemos abrir mão dele e ficar sem um substituto mais razoável e afeito às nossas capacidades financeiras atuais e previsíveis para um futuro próximo……
Basta olharmos para nossa MB hoje e veremos, claramente, que se esse sub estivesse pronto hoje, não sairia da sua base……não conseguimos sequer manter o que temos (é que já é muito pouco para o que precisamos)……
Sinceramente, não entendo como alguns aqui se ofendem tanto por questionarmos algo tão óbvio e que salta ao olhos…….
Ora Tirelles, vc é macaco velho e sabe muito bem as respostas para suas perguntas.
Aliás, estas perguntas poderiam ser também de onde a FAB tirará recursos para os Gripen e para os KC-390, onde o EB tirará recursos para o Sisfron, para os Guarani, para a nova família de blindados, etc.
Vc sabe muitombem que quando as Forças apresentaram seus programas de reaparelhamento também apresentaram os valores de custeio dos mesmos, quanto custaria mantê-los.
Alguns dos programas foram aprovados, como os citados acima.
Se quem de direito não repassar os recursos de manutenção, estes equipamentos, em todas as Forças, vão parar.
Simples assim.
E como foi feita esta previsão, vc pode perguntar.
Em outra resposta a um colega eu escrevi que as Forças possuem meios de preverem os custos de obtenção, de reparos, de modernização e até de baixa de meios.
O exemplo é a publicação DCA 400-6, Ciclo de Vida de Materiais e Sistemas da Aeronáutica, utilizada até o cansaço para justificar o Gripen.
Então, vc que sabe disso tudo, como,pode ser considerado?
Chauvinista?
Amigo Marcelo, você matou a pau os sedizentes “brasileiros, patriotas e nacionalistas” (na verdade, chauvinistas) ao expor de forma muito clara que no mundo real o “SubNuc” é financeiramente inviável. Mantidas as comparações será como ter uma BMW ou uma Mercedes enquanto se mora em um barraco na favela.
Isso sem falar que a maior beneficiária do programa até hoje foi a empreiteira xxxxxxxxx
E agora eu pergunto para os arautos do patriotismo e da brasilidade: De onde sairá a verba para custeio do SubNuc, em uma marinha que sequer consegue manter meia dúzia de Fragatas dos anos 70?
Sr Marcelo, soberania é um conceito que existe na Constituição do país, na lei pétrea de nosso Estado. É algo que transcende governos de plantão e a todos nós.
“Verdadeiramente não precisamos de submarinos atômicos”? Esta é uma frase que demonstra cabalmente seu conhecimento profundo sobre o tema DEFESA, mote principal de todos os que procuram um site como o DAN.
Sugiro, para começar, a leitura, aqui mesmo, de um artigo publicado a muito. Vá na Coluna Mar & Guerra e procure o artigo intitulado “Submarinos” e aprenda um pouco sobre o tema.
O Sr não sabe o motivo da marinha alemã, assim como a japonesa, não possuir SSNs? Triste.
Sobre falácia, e não “falacea”, mostre aqui que os investimentos no SSN já montam 40 bilhões de dólares. Antes, sugiro uma passada no site da MB e ler o quanto foi gasto até agora, escrito com todas as letras. Você também poderá achar este dado aqui no DAN, basta procurar.
Para discutir fragatas e corvetas, o sr teria que entender sobre Controle do Mar e Negação do Uso do Mar, algo que creio que desconheça.
“Sem considerar que aqui no Brasil este submarino “atômico” NUNCA FUNCIONARIA…”. “não temos todos os desenhos completos que permitam a sua construção…”.
Aí vemos quem usa falácias, que para conhecimento do Sr significa usar premissas falsas, sem prova, sem verificação, para basear seus argumentos, que se tornam FALACIOSOS.
Sr Adriano, sugiro-lhe um outro sítio, conhecido como “as xxxxx”, onde o sr poderá exercitar toda sua “brazicanidade” com seus iguais.
Lá achará outros indiozinhos colonizados, mentalmente submissos, que lhe receberão de braços abertos.
Nota-se um verdadeiro lobby para o submarino alemão dos críticos do prosub. Isso evidencia que essas justificativas anti-Brasil é um descontentamento pela perda de contrato para os franceses. Todos sabemos do potencial dos submarinos alemães. Mas é contraditório falar de soberania (segundo o dicionário: que não vive da tutela de outra nação) adquirindo a proa da Alemanha toda vez que um navio é construído. Além do custo de construção ainda teria o custo logístico de trazer essa seção.
Se o projeto tem esse longo atraso é porque sempre tivemos governos que pensam dessa mesma maneira dos que são contra o prosub. Porque só agora o fx2 foi concluído? Porque o governo (e o próprio exército) não se interessou em um grande projeto como o Osório, fazendo com que Engesa falisse? De que adianta ter todo esse potencial de engenharia se o governo não apoia? E se a Alemanha embargar sobressalentes, não teríamos o mesmo problema de navios encostados por falta de peças de reposição?
Ô Marcelo, não escreva essas obviedades não. Alguns terão nojo, outros nos chamarão de indiozinhos, colonizados e submissos para não encarar a realidade, não enxergar as verdadeiras necessidades da MB e a sua penúria.
Soberania é um conceito que so existe quando temos governos que trabalham a favor de seu pais, no caso de paises aonde nos ultimos 30 anos politicas de desmobilização de seus equipamentos . Verdadeiramente não precisamos de submarinos atomicos, quem administra empresas sabe que é uma despesa altamente desnecessária sem uma justificativa que se apresente como algo útil no futuro, ( os custos não justificam a sua operação) , pois toda a infra estrutura para se construir apenas um, já custou mais de 40 bilhões de Dolares aos cofres públicos nos ultimos 35 anos e pode ser visto por todos na MIDIA apenas uma maquete de acrílico, sendo que ainda não temos todos os desenhos completos que permitam a sua construção, por outro lado temos uma marinha desdentada, sem navios, aonde sao realizadas reformas que se estendem por anos aonde são contingenciados as verbas para um minimo necessário de prontificação, não temos mais uma esquadra, então por que um submarino atomico, não seria melhor termos uma marinha com fragatas modernas , corvetas modernas , como exemplo a marinha Alemã, que tem uma frota muito moderna e sem submarinos atomicos, servem de prova que a soberania de um mar territorial não está em se ter um submarino atomico, isto me parece uma falacea que estão obrigando todos a acreditar. Sem considerar que aqui no Brasil este submarino atomico NUNCA FUNCIONARIA , no máximo daria umas voltas na baia da Guanabara e voltaria para o cais para ficar encostado por vários anos até ser dada baixa….. vamos considerar por base o A12 São Paulo que durante 16 anos permaneceu 95% de sua existência encostado no AMRJ por problemas de maquinas, caldeiras, eixos, sistemas de catapultas, entre outros, e que trata-se de um sistema muito mais “barato” de se reparar do que um submarino atomico….
Vamos dividir os assuntos.
Primeiramente o técnico: não leio nada de novo sobre o principal que é o reator, em que estágio está ? Como definir dimensões do sub se ainda não está comprovado que o reator planejado funciona e principalmente de forma segura e eficaz ?
Quanto a Odebrecht, se por um lado nós ( cidadãos comuns ) não vimos prova de corrupção no Prosub, já pelo lado da Justiça não podemos dizer o mesmo, quem sabe ? Diante das últimas informações que o acordo de leniência dessa empresa prevê um pagamento de multa de cerca de 6 bilhões de Reais, não seria nenhum devaneio que num projeto de bilhões de Euros desconfiarmos, que houve corrupção, mesmo que eventualmente não tenham militares envolvidos nessa lama.
Se for o caso, que se punam os culpados, mas não se jogue fora o bebê junto c/ a água suja da bacia.
Tudo muito lento, tudo em pequenas quantidades, cobeeto de suspeitas, a cara do Brasil, muito aquém do que o país precisa em defesa naval. Mas dentro do orçamento de investimento que preserva o essencial para o aumirantado: as regalias do auto escalão da corporação, como em todas as demais classes de servidores públicos brasileiros, sejam eles civis ou militares. Brasil, o país do corporativismo.
Engraçado que esse ser ai de cima junto com o sr. Bardini estavam em outro blog fazendo piadinhas do DAN.
Vou dar uma dica para vcs, pq não entram com um processo de renuncia da cidadania brasileira e vão ser felizes bem longe daqui seus CANALHAS
Eu tenho nojo de ler certos comentários.
Alguns tentando de todas as maneiras enlamear um projeto de soberania com alusões à corrupção sem nenhuma prova.
Outros se esquecem que a MB não “gera dinheiro”, tendo que adaptar seus cronogramas ao repasse efetuado pelo governo federal.
Outros usam uma expressão usada por uma potência estrangeira, que só possui SSN em seu inventário, a de “elefante branco”, para convencer os indiozinhos a desistirem da única arma que pode contestar o domínio do mar da USN aqui no Atlântico Sul.
Outros preferem continuar com o lego, simples montagem de kits alemães, sem capacidade de projetar, sem fabricar tubos de torpedos, etc.
É triste como brasileiro ver o quanto estamos colonizados, o quanto somos submissos aos interesses alienígenos, o quanto não conseguimos ter um projeto de defesa decente.
Pena…
É muita gente que se diz “brasileiro”, torcendo contra o sucesso de todo e qualquer projeto nacional que ouse buscar a obtenção e o desenvolvimento de tecnologias ainda não dominadas pela nossa engenharia local.
E isto não se restringe apenas ao projetos de cunho militar, mas também aos projetos de infraestrutura civil que visam possibilitar a superação de diversos gargalos que impedem o nosso pleno desenvolvimento como nação.
O pessimismo aliado ao derrotismo presentes nos comentários sobre os mais diversos tópicos, somente fortalecem aqueles que sempre remaram contra o Brasil.
Nosso Brasil precisa cada vez mais que todos nós PATRIOTAS se manifestem e venham abertamente em sua defesa.
Danem-se as posturas “politicamente corretas”, que na maioria das vezes servem apenas para disfarçar o cinismo e o desejo real de que fiquemos para todo o sempre mergulhados no atraso tecnológico e na dependência estrangeira mediante aquisições de prateleira, que são constantemente defendidas por muitos.
Postura mais neocolonizada aliada a uma total síndrome de vira-latas, impossível…
Lamentável…
Claudio, para um país como o Brasil que opera submarinos a mais de cem anos viver de compras de prateleira não é aceitável. A marinha vê o prosub do ponto de vista estratégico e independente, o que não se aplicaria em uma parceria com estaleiro alemão (independente) e a necessidade de operar em um oceano que exige o uso de uma plataforma adequada para essa gigantesca área (estratégica). Além disso, acho que a marinha nunca mais pensará em arrendamento de navios depois da crise da lagosta.
Eu também estou descontente com esse longo período de planejamento e execução do projeto (mais uma longa década!), mas não é algo que depende exclusivamente da marinha e sim do governo. Veja o caso do FX2, do Osório, do KC390, do sisfrom só pra citar alguns. Somos um país que não investe em defesa para não contrariar uma sociedade politicamente correta e uma mídia lastimável.
8 anos de projeto básico, põe mais 15 para o projeto executivo, projeto do reator embarcável???, pelo menos mais 15 para a construção: quem sabe em 2050 o “elefante branco dos mares” seja lançado ao mar…
Total perda de tempo! Não que o SNB não fosse importante longe disto, o problema é que tudo que a MB e nossa indústria naval se mete a fazer demora pelo menos 20-25 anos. No caso do SNB a tempo esta ideia deveria ter sido esquecida. No lugar dele, seguido com a parceria alemã, investir do U-216 com AIP, gastar o que está se torrando no SNB em mais submarinos para a força. Dotá-la de pelo menos 15 SSK com AIP.
Daí quem sabe se um dia o governo federal fosse serio no tocante a investimentos de pesquisa e geração de encomendas, então a nossa indústria naval, participaria em alguma coisa…
Ahhhh se ainda neste tempo quisessem um SSN falaria com a Rússia, China ou mesmo a Índia e arrendava um.
É interessante notar como pseudos brasileiros buscam sabotara a opinião publica e o nosso desenvolvimento tecnológico utilizando como subterfúgio ilações à legalidade em contratos assinados na área de defesa.
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Lamentável…pra dizer o minimo!
Grato.
To esse tempo e ta no final de concepção do projeto básico, imagino que na parte complexa vai levar um 30 anos.
Dizem que as pessoas jamais comeriam salsichas se soubessem como as mesmas são feitas……
Segundo algumas fontes, o raciocínio acima se aplicaria ao SubNuc, algo completamente tangível à medida em que se aproxima o momento não apenas da delação da Odebrecht como também quando e se a força tarefa da lavajato tornar públicos o resultado da investigação acerca do PROSUB.