A Marinha da Índia comissionou o INS Imphal, seu terceiro destróier furtivo de mísseis guiados da classe Visakhapatnam, no Estaleiro Naval de Mumbai.
A cerimônia ocorre após os testes bem-sucedidos do míssil supersônico BrahMos de alcance estendido em novembro.
Seus armamentos incluem mísseis superfície-superfície e superfície-ar, capacidades de guerra anti-submarino e sistema de controle total da atmosfera, que o protege da guerra nuclear, biológica e química.
O INS Imphal irá se juntar ao Comando Naval Ocidental, para ser utilizado como uma capacidade de guerra anti-superfície, aérea e submarina para a frota da Índia.
O comissionamento do INS Imphal ocorre um ano depois do INS Mormugao, seu navio irmão. O quarto e último destróier de sua classe, o INS Surat, está programado para ser concluído em 2024.
Estima-se que o trabalho para a construção de todos os destrpoiers da classe Visakhapatnam custe cerca de 35.000 crore (US$ 5,3 bilhões).
Um Destróier atual
Como uma versão atualizada dos navios da classe Calcutá da Índia, o INS Imphal possui uma seção transversal de radar menor, sistemas para operações aéreas com helicópteros mais seguros e uma rede centralizada para seu sistema de gerenciamento de navios.
Ele pode atingir uma velocidade máxima de 30 nós (55 quilômetros/34 milhas por hora), com alcance de até 8.000 milhas náuticas (15.000 quilômetros/9.200 milhas) a 18 nós (33 quilômetros/21 milhas por hora).
Sua tripulação de 300 oficiais e marinheiros pode suportar 45 dias de operações ininterruptas no mar.
Cerca de 75% de seus componentes são de origem local como parte da iniciativa Make in India, que busca impulsionar os setores empresariais do país por meio de suporte à fabricação local.
Características
Deslocamento | 7,400 t (7,300 long tons; 8,200 short tons) |
Comprimento | 163 m (535 ft) |
Boca | 17.4 m (57 ft) |
Calado | 6.5 m (21 ft) |
Propulsão |
|
Velocidade | In excess of 30 knots (56 km/h) |
Alcance | 8,000 nautical miles (15,000 km; 9,200 mi) at 18 knots (33 km/h; 21 mph) |
Autonomia | 45 dias |
Lanchas | 4 x RHIB |
Tripulação | 300 (50 officers + 250 sailors) |
Sensores e Sistemas |
|
Electronic warfare & decoys |
|
Armamento |
|
Aeronaves | 2 × HAL Dhruv (or) Sea King Mk. 42B |
Hangar e Convoo | Capaz de operar e hangarar dois helicopteros multifunção |
Nota do Editor: Alto índice de nacionalização (75%) e um custo muito atrativo para 4 Destróiers de 7.400 toneladas (US$ 5,3 bilhões), demonstrando que a busca pelo Make in India funcionou.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: thedefensepost
Considerando o Contexto dos BRICS o ambiente econômico favorável do país, e a possível venda dos KC390 para a Índia. Penso que a possibilidade adquirir um par de navios dessa categoria junto aos estaleiros indianos seria uma ótima contrapartida para a venda dos kC 390 que eles desejam adquirir.
Agora que o projeto e execução da construção das Tamandares está iniciado , difícil não divagar sobre um novo ou atualizado perfil destes meios dentro do atual orçamento da MB…
O Brasil deveria estreitar, e muito, a relação com os indianos nesse setor. Esses últimos navios de guerra indianos parecem ser top de linha.
Se aproximar ? Pra que ? Vamos fazer o que com essa aproximação?
Desculpe, mas só alguns países estão nesse nível de contar com destroyer modernos em suas Marinhas, EUA, China, Japão, Coreia do Sul, Austrália, França, Inglaterra…mais alguns…
O restante no máximo é umas Tamandaré e olhe lá….
1)O artigo em questão prova que você está errado.
2) Aproximação e estreitamento de relações é um comportamento de qualquer Estado. Você não sabe o que diz. Aquele abraço.
Caro Felipe, somos o país que pagou transferência de tecnologia e fabricamos internamente algumas fragatas Niterói e nesse momento estamos pagando novamente rios de dinheiros para voltar a aprender a construir uma fragata internamente, no caso as Tamandaré.
Mesma coisa aconteceu com os submarinos da classe TUPI, hoje estamos novamente pagando uma nova transferência de tecnologia para fabricar os Scorpenes.
Se fôssemos um país sério, a Niterói já estaria na sua versão 3.0 ou 4.0 rsrr, idem os TUPI !
Espero que a Tamandaré e Scorpene sejam um ponto de partida para o Brasil desenvolver seus próprios meios.
O CENARIO DAS GUERRAS ATUAIS EXIJE QUE NAVIOS SEJAM PLATAFORMAS DE DEFESA DO TERRITORIO, E CUSTOS VANTAJOSOS