No dia 30 de dezembro, a Coreia do Sul informou que os detalhes do porta-aviões LPX-II foram finalizados e o orçamento necessário está oficialmente no Plano de Defesa de Meio Termo de 2020-2024.
Isto significa que, após cerca um ano de planejamento preliminar e debate, o programa está oficialmente em andamento, e espera-se que o porta-aviões entre em serviço em 2030.
O LPX-II irá priorizar as operações aéreas em detrimento das operações anfíbias. O design do navio não contempla uma “Ski-Jump”, terá duas ilhas e não terá doca alagável.
A aeronave primária será o F-35B Lightning II e os seu sensores e armamentos serão todos nacionais. A ROK Navy planeja utilizar os mesmo radar AESA que está sendo desenvolvido para o KDDX para equipar o LPX-II.
Em termos de parceiros estrangeiros, especula-se que tanto o governo dos EUA quanto do Reino Unido, bem como as empresas defesas, também estão envolvidas. Os EUA irão transferir a tecnologia para o convoo reforçado, como parte da compra F-35B, enquanto que o Reino Unido tem prestado consultoria técnica e doutrinária.
Prezados,
Toda essa força naval que idealizam terá sua operacionalidade terrivelmente comprometida sem um NAe que possa lhes proporcionar proteção aérea… Basicamente, estará restrita as águas territoriais brasileiras.
Números são importantes, mas em uma situação como a nossa, mais vale ter uma força enxuta e coesa. E no final das contas, a classe Tamandaré é a medida para um tipo que irá operar em nossa ZEE, ao alcance da proteção aérea oferecida pelo continente.
No mais, a futura classe de escoltas da MB ficará bastante além uma fragata leve… Estará dentro do porte da classe Niterói, e muito além das MEKO A-100 no qual são baseadas.
Honestamente, no meu entender, está bem de momento. Temos um bom porta-helicópteros, um bom navio de desembarque-doca, uma aviação de asa rotativa no estado da arte, e teremos quatro novos e excelentes submarinos convencionais somados a quatro novas e boas fragatas; tudo para 2030… Convenhamos, não é um desastre… E em verdade, será uma força significativa do mar, em se tratando de Atlântico Sul.
Jesus, nem a Inglaterra consegue operar os que ela construiu, e se for utiliza-los em qualquer missão, precisam de escoltas “emprestadas” da OTAN ou da US NAVY, e os F-35, caso o gov. americano concorde em vender, vamos pagar como? e sua carissima manutenção? E aonde e para que vamos utilizar um porta-aviões ? Melhor termos submarinos, aviões de patrulha com misseis de cruzeiro da Embraer (planejem um modelo para tal dos existentes), e patrulhas e corvetas.No começo do século XXI, num livro sobre guerra naval , um alte. americano fala que o maior perigo corrente para a US navy, seriam os submarinos convencionais modernos e silenciosos, vendidos às dezenas para muitos países.
Esse navio é copia do CVF-STOBAR Queen Elizabeth da Royal Navy, mas sem sky jump (sendo um NAE CATOBAR) , provavelmente com deslocamento menor (50 mil Toneladas) , mas vai poder utilizar o F-35B ou F-35C , e quem sabe o Gripen Marine… Mas se abrem boas prespectivas para os operadores de Portaviões, teremos mais operadores : EUA com a classe CVN-CATOBAR G.Ford, Rússia com a CVN-CATOBAR Project 23000E Storm , India com CVF-CATOBAR INS Vishal e o CVF-STOBAR INS Vikrant, a França com o CVN-CATOBAR PANG , a China com o CVF-CATOBAR Type 003 e o CVN-CATOBAR Type 004, a Coreia do Sul com o CVF-CATOBAR LPX-II ou LPX-III , faltando o Brasil que ainda não se definiu que tipo de projecto ira seguir , mas seria bom seguirmos o modelo da India ou mesmo da Coreia do Sul.
Brasil deveria seguir o projeto de primeiro conseguir no mínimo ter 12 fragatas modernas em operação, ter uns 10 submarinos operacionais, conseguir colocar em construção os patrulhas oceânicos similares aos da Classe Amazonas, que nunca saiu do papel. Aliás, já levamos mais de 1 década para conseguir fazer 4 patrulhas de 500 toneladas (tem 2 patrulhas que já estão todo esse tempo em “construção”).
Enfim, fazer o básico, pois essas marinhas que você citou já fizeram isso !
Estranho não adotarem o ski-jump para um vetor vtol como o F-35B, especialmente pela tremenda semelhança com os NAEs britânicos (mimi Queen?). Há informações acerca do deslocamento previsto?
40 mil toneladas
Não sou especialista, mas creio que se houvesse recursos poderíamos sim modificar o NAe Atlântico para receber e operar alguns F-35B, mas acho que a Marinha vai mesmo é
priorizar seus recursos atuais em terminar os Subs e as FCT e se programar para 2033 começar a construção do nosso futuro porta aviões
Sinceramente eu espero que a MB não faça a burrice de querer se aventurar em um PA. Nosso submarino Nuclear já consumiu muita grana e o programa das FCT ainda são de 4 fragatas leves e os de submarinos são de 4 convencionais e apenas 1 nuclear.
Enquanto não tivermos no mínimo 12 FCT, com pelo menos 4 com tonelagem superior a 6000 toneladas e uma frota de no mínimo 10 submarinos operacionais, não há razão de se ter um PA.
Fora que seria necessário recursos para comprar, operar e manter novos caças, como F35 ou Rafale. Resumindo, com 80% da verba de nossas FAs indo pagar soldos, pensões, aposentadorias e benefícios, dificilmente teremos cacife para bancar um PA, ter uma frota de uns 200 caças modernos ou contar com uma coluna superior a 1000 MBTs de ponta.
Pensamento pífio! O Brasil é uma potência e precisa alocar recursos para a defesa com projetos sólidos e de ESTADO e não de partido. E acredito que estamos começando a caminhar, basta as sinalizações dadas no final de 2020 com a aprovação das bases para a aquisições da defesa antiaérea e do blindado 8×8 com o canhão de no MÍNIMO 105 mm (lê-se aí, Centauro I da Itália), onde aposto no Centauro II com canhão de 120 mm, montados na Iveco em Minas Gerais. A Itália está com muitos projetos de investimentos na área de infraestrutura ferroviária e pode “rolar” um acordo de Governo à Governo. Quem sabe não sobram 02 FREMM com + 02 construídas no estaleiro da Fincantieri no nordeste? Esperemos 2021.
Esquece amigo, enquanto o orçamento da defesa continuar próximo de 1,4% do pib vamos continuar na penúria.
Não é pensamento pífio, é realidade !!!
Quantos bilhões você acha que sairia construir um PA nacional com caças modernos embarcados ?
O prazo dos Gripens já foram estendidos, dos Guarani idem..
Sobre a defesa antiaérea, sinto muito, mas serão uma quantidade mínima.
Seja realista, não fique sonhando. Senão houver um aumento do orçamento ou uma reforma em toda cadeia militar, nossas forças armadas irão continuar tendo quantidades mínimas de equipamentos.
Não temos nem as FCT em construção e você sonhando com PA. Acorde para realidade !
Concordo. Tudo o que você disse é o básico racional. Primeiro é necessário ter meios de superfície em quantidade suficiente, algo muito, muito além de pífias 4 unidades da fraguêtaTamandaré pouco armada, e uma frota de submarinos respeitável, que vá alem de 4 Riachuelo, o Tikuna e o Alvaro Alberto.
A impossibilidade de converter o Atlântico para operar jatos já foi explicada à exaustão mas ainda tem gente que insiste nisto.
Um P.A. novo com as aeronaves que irá operar, treinamento, suporte, manutenção, etc, vai custar vários US$ Bilhões que a MB não tem.
E não precisamos no momento de um meio de projeção de poder que é um NAe, precisamos antes de tudo de meios de dissuasão como submarinos, Fragatas com F maiúsculo, deslocando acima de 5 mil ton, inclusive algumas Aegis, NPo, helis de ataque, caça minas, e mísseis de diversos alcances.
Exatamente. Tem muitos que viajam na maionese querendo PA. Os nossos caça minas da classe Aratu já estão fazendo hora extra. Temos 7 fragatas com quarenta anos em operação (5 Niterói e 2 Type22) e não vai ser 3 fragatas leves que vão resolver o problema, no mínimo serão necessários umas 12.
Os submarinos TUPI tudo indica que já estão nos finalmente, sobre os novos Riachuelos e o Tikuna.
O negócio é focar em novos caça minas, retornar a produção dos patrulhas de 500 toneladas, tirar do papel a fabricação dos patrulhas oceânicos, aumentar a quantidade de Tamandarés, isso seria o básico.