Por Dorian Archus
A Defense Industry Presidency (DIP) da Turquia declarou recentemente o início dos testes de caís do LHD TCG ANADOLU (L 400), via Twitter em 1º de fevereiro. A informação da conta de que a principal integração do sistema de propulsão do navio, que será entregue à Marinha no final de 2020, foi concluída.
“Nosso navio de assalto anfíbio multiuso TCG ANADOLU, que está em construção no Estaleiro Istambul Sedef, lançado no ano passado, iniciou uma nova fase. O navio foi levado para a doca para os preparativos para os testes no porto/caís ,após a conclusão da integração do sistema de propulsão.
A construção do TCG ANADOLU, que pode transferir um batalhão sem a necessidade de suporte básico, para o local designado com suporte logístico, continua no estaleiro Sedef em Tuzla, Istambul. As obras começaram em 30 de abril de 2016 no estaleiro da Sedef Shipbuilding Inc. em Istambul, com a quilha sendo batida em 7 de fevereiro de 2018.
O TCG Anadolu (L-400) é um navio de assalto anfíbio (LHD) da Marinha Turca que pode ser configurado como um porta-aviões leve. Foi batizado com o nome da península de Anatólia (Anadolu em turco), que forma a maioria da massa terrestre da Turquia.
As dimensões do projeto final são:
- 231 metros de comprimento,
- 32 metros de boca,
- 6,8 metros de calado,
- 58 metros de altura.
- Deslocamento de 24.660 toneladas (na configuração de missão “porta-aviões”) ou 27.079 toneladas (na configuração de missão “LHD”),
- Velocidade máxima de 21,5 nós (na configuração “porta-aviões”) ou 29 nós (na configuração “LHD”),
- Alcance máximo de 9.000 milhas em velocidade econômica,
- Convoo com 5.440 m² e um hangar de 990 m² que pode acomodar 12 helicópteros de tamanho médio ou 8 helicópteros CH-47F Chinook para caminhões pesados. Como alternativa, o navio pode transportar até 12 F-35B (embora a Turquia tenha sido subtraída do programa F-35) e 12 helicópteros, O navio também pode transportar 4 helicópteros T-129 ATAK de fabricação turca, 2 x UAVs,
- Uma garagem de carga leve de 1.880 m² para contêineres de 20 pés (TEU – Twenty feet Equivalent Unit ) e 27 Veículos de Assalto Anfíbio (AAV),
- Uma doca de 1.165 m² que pode operar quatro LCMs, dois LCACs ou dois LCVP,
- Uma garagem de 1.410 m² para cargas pesadas, que pode acomodar 29 MBTs, veículos de assalto anfíbio e contêineres TEU.
FONTE: Naval News
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
A Turquia deveria primeiro ter recebido os f35 depois comprar sobressalente para anos, dobrar a encomenda de f35. quando tiver capacidade de garantia de 30 aeronaves operando por 15 a 20 anos. Aí sim poderia ter comprado o s400
Pois os EUA nada poderia fazer, se fizer alguma sabotagem ( desligar o caça) isso iria atrapalha as vendas.
A Turquia deveria ter pensado mais.
No futuro a Marinha do Brasil deverá decidir sobre a construção de navios aeródromos, porta- helicópteros e outras embarcações e equipamentos necessários a nossa defesa naval. A indústria de defesa gera tecnologia, novos fabricantes de equipamentos diversos, mão de obra qualificada, soluções tecnológicas para outras áreas, desenvolvimento econômico e social. Proporciona a exportação de produtos de alto valor agregado, beneficiando nossa balança comercial, permitindo a consolidação deste importante segmento industrial e nossa independência tecnológica e garantindo nossa soberania. A construção destes navios deve estar de acordo com a nossa realidade de defesa e orçamento, pois não podemos comprometer recursos para futuras atualizações, modernizações e novos investimentos em equipamentos necessários a nossa defesa naval, pois as necessidades mudam ao longo do tempo e devem ser objeto de atenção dos governos, estado e nação.
A indústria de defesa gera tecnologia, desenvolve novos fabricantes, proporciona mão de obra qualificada, proporciona novos investimentos que poderão ser utilizados em benefícios de outras áreas, incrementa o desenvolvimento econômico e social do país. O Brasil não deve deixar de investir em sua indústria de defesa, esta gera também produtos de alto valor agregado que poderão ser exportados, proporcionando recursos para nossa balança comercial, permitindo a consolidação deste importante segmento industrial e o mais importante, desenvolve tecnologia para a nossa defesa e garante nossa independência e soberania. No futuro a marinha do Brasil decidirá pela construção de navios aeródromos, porta-helicópteros, e outras embarcações, decisão esta que deve estar compatibilizada com nossa realidade de defesa e de orçamento, para que no futuro esta possa ter continuidade na missão de defender nosso território e sem comprometer nossa capacidade de recursos para permitir futuras atualizações, modernizações e investimentos necessários em novos equipamentos navais de defesa, necessidades estas que não devem ser negligenciadas pelos governos, estado e nação.
De acordo Caio pois acredito que esses LHD’s iriam operar os F-35 e agora com o embargo americano eles ficarão sem um vetor de pouso/decolagem vertical uma vez que não existem outro avião c essa capacidade em desenvolvimento ou operação.
Digo que estou com inveja, não da embarcação em si, mas da atitude turca em querer crescer e dar suporte ao crescimento, com investimento e decisões para construção local dos mesmo.
Os turcos investindo em sua capacidade,com Boa autonomia; só bobearam com o excesso marra, e ficaram sem o f35.