Com a obra prevista para ser concluída em 2018, Brasil voltará a ter a Base que integra o PROANTAR.
Por Guilherme Wiltgen
Acontece hoje, segunda-feira (29), o lançamento da pedra fundamental da nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) . Além do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, também estão confirmadas as presenças do Ministro da Defesa e do Comandante da Aeronáutica.
Reconhecido internacionalmente por sua substancial contribuição científica na Antártica, o Brasil voltará a ter sua Base, que integra o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), que hoje opera com os Módulos Antárticos Emergenciais (MAE) instalados sobre o heliponto da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
A nova EACF estará localizada no mesmo local na Península Keller, na Ilha do Rei George, e comportará 64 pessoas em uma área de aproximadamente 4.500 m². Com um design moderno e tecnologia de ponta, a nova Base brasileira contará com 17 laboratórios, setor de saúde, biblioteca, sala de estar, entre outros departamentos.
Se critica muito esse projeto, mas forças armadas não são feitas apenas de armas e sim de pesquisas também. E não sou eu quem digo: os mísseis, radares, torpedos eficientes e uma série de recursos militares técnicos dependem de investimentos em pesquisa e inovação, se não ficam estagnadas no tempo mais atrapalhando do que ajudando – inclusive.
O Gripen é o melhor exemplo de que não basta apenas comprar aviões modernos, deve-se ter a capacidade de projetá-los e ser independente (o máximo possível) de sua produção. O que exige investimento em que? A tal pesquisa. E muitos que criticam os investimentos em ciência são os mesmos que reclamam da obsolências do arsenal brasileiro. Várias invenções militares são usadas na sociedade civil (e as pessoas nem se dão conta disso!) pela praticidade que oferecem. O cara está usando não apenas o computador mas a internet que possibilitou comentar e ter esse conhecimento da nova base antártica brasileira mas despreza o trabalho que deu para se produzir essa ferramenta tecnológica. Quase como se cuspindo no prato que come.
O negócio de muitos crÍticos é só comprar armas. Que é algo importante possuir navios, carros de combate e aviões todo militar e nós entusiastas de assuntos militares sabemos muito bem disso. Mas reparem que não adjetivei os itens como “navios modernos”, “carros de combate modernos” e “aviões modernos”. Essa palavra moderno é significante para as forças armas serem bem preparadas, não adianta apenas ter esses meios.
Enfim, estamos tão acostumados com os problemas que nossos políticos nos impõe que não nos damos conta de que nem tudo merece ser apontado como desprezível. Claro que precisamos de novos navios, assim como precisamos de tecnologia empregada neles para que não cuspam projéteis ineficientes, portanto inúteis.
A MB deveria era rebocar o NAE SP para la e usa-lo como “nova” base..e utilizar a verba destina para construção da nova base e comprar um novo NAE…