Por Luiz Padilha
Em Nota Oficial, a Marinha do Brasil informou que a Royal Navy dará baixa em seu porta helicópteros HMS Ocean no ano que vem. Como a MB já adquiriu outros navios usados da RN, o oferecimento é normal, restando saber em que estado o navio estará e quanto custará reformar o mesmo para que seja incorporado à Esquadra.
Normalmente quando uma Marinha se dispõe a dar baixa em um navio, é porque o mesmo já se encontra obsoleto ou seu custo de manutenção entrou no vermelho. Certamente, muitas revisões calendáricas não serão mais feitas a partir do momento em que o navio já tem seu fim definido, logo, a Marinha que vir a adquiri-lo, terá que arcar com as mesmas e certamente elas não serão baratas. Essa oferta será estendida à outras Marinhas e espero que não haja um leilão, onde só quem ganhará será o vendedor, neste caso, a RN.
A pergunta que fica no ar é: O que a Marinha do Brasil precisa? Um porta helicópteros que sugará seus parcos recursos ou manter seus programas em curso, neste caso, o PROSUB, Corveta Tamandaré e o PRONAE?
Muitas ofertas devem chegar para a MB, onde outras Marinhas oferecem navios que não desejam mais, e certamente a MB saberá fazer a escolha certa para que o futuro de sua Asa Fixa não seja comprometido.
Brasília, 7 de abril de 2017.
A Marinha do Brasil (MB) informa que, no transcurso dos eventos da LAAD/2017, recebeu informação da Marinha Britânica de que o HMS OCEAN, navio porta-helicóptero, deverá estar disponível para venda, a partir de 2018, sendo o Brasil, uma das Nações Amigas consideradas para venda.
Até o momento, não houve qualquer menção a valores, nem tampouco a MB analisou a informação ou firmou qualquer compromisso.
FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha
Penso que trata se de uma legítima compra de oportunidade!
Renato entendeste o que publiqjei acima, afirmei que este PA e operaçoes anfibias , podem ter carater ofensivo ,quanto defensivo , lendo novamente ,entenderas certamente.O OCEAN. Om toda a certeza será uma otima compra de oportunidade , muito difrente do A 12 , embora a MB tenha sido avisada que precisava de uma boa reforma , mas que foi postergada , quando ainda rinhamos alguns anos do A 11 ainda operacional ,porem preferiram fazer diferente , nao houve Ma Fé dos franceses como muitos repetem , alias um dos primeiros nomes do BRASIL,foi TERRA DOS PAPAGAIOS !!!!
José Luiz.
A maioria das marinhas do mundo tem caráter defensivo.
Com raras exceções, tipo a americana que tem caráter essencialmente ofensivo.
Ou seja, não existe nenhum interesse de o Brasil atacar outro país.
De levar uma missão de desembarque de tropas na América latina, até porque poderiam ir de avião ou via terrestre.
Não temos nem uma marinha defensiva, por que se preocupar com uma ofensiva?
O fato é que precisamos urgentemente de fragatas e corvetas de qualidade.
Bons radares, sistemas de detecção, mísseis, vants, mísseis antinavio e antiaéreos. Tudo de primeira linha e se possível com características stealth, já que seriam para operar por 20 a 30 anos.
Com boa velocidade e autonomia.
Se possível com excelentes qualidades antissubmarino também, já que essa é uma das principais ameaças.
Sem dúvida, compras de oportunidade são interessantes.
Mas os 100 milhões já serviriam como entrada numa boa fragata nova…
Problemas do ”Ocean” foi q a oportunidade surgiu agora (compra de oportunidade n tem data .. nem faz parte de ”lista de compras planejadas” ) .. e como bem falam a MB n tem dinheiro pra nada …se bobiar o Ocean vai ser mais barato de operar q o Bahia.. pois n possue doca ..quanto a escolta duvido a Royal Navy dar baixa em alguma Type 23 agora .. Type 45 com problemas de todos os tipos .. atrasos e o custo exorbitante das Type 26 ( 700 mi de libras n ? ) .. e a Indefinição das Type 31 …n existe boas opçoes de escoltas usadas no mercado .. e n temos verbas pra comprar novas ( olha a CV-3 .. 450 mi .. de onde vai ver o dindin .. so deus sabe ) …as unicas q acho q foram oferecidas a MB foram a classe OHP .. com 35/40 anos de uso em media na USNavy ( 4 sucata ainda disponíveis ) e as F122 da Alemanha eu acho (40 anos tb ) .. fora isso duvido q alguma Marinha hj va disponibilizar escolta ” q preste” sem um acordo comercial envolvendo o prosub .. ou a CV-3 … e caso de Italianos da Parada .. torcendo e MB pegue os 2 navios da Classe Durand de la penne ( embora com 3 ano de uso .. essa sim viria pra somar ) .. em resumo ,,, temo so OCEAN hj .. ja escoltas .. usadas nem a MB sabe onde achar .. sucata por sucata ficamos com as nossas .. troca o ”motor” e segura mais 10 anos
Kornet, é muito complicado para qualquer pessoa cravar quanto custa cada um dos navios construidos pelos países que você citou, o preço depende muito de onde o navio é feito, se tem ou não transferência de tecnologia e principalmente do recheio desses navios, aliás o que realmente faz o preço do navio, nem é o navio em si, mas o que tem dentro dele. Pra não deixar você sem resposta um navio dessa classe BOM não sai por menos de 500/600 milhões de dólares, portanto, sem chances de termos um navio desses novo a curto/médio prazo.
Luiz Padilha , entao mais reforça o que postei , as FFAA nao têm dinheiro justamente , por isto , a prioridade sao as Castas Politicas de Ladroes , Demagogos , etc , que telegam os Interesses Nacionais sempre , para segundo plano !
Quanto custa um da Navantia,do Japão,China ou CS?
Padilha voçe sabe o ano que as Niteroi e greenhalg vão dar baixa?
O chato é o comentarista de pensamento pequeno ,aquele que em tudo põe defeito e acusações infundadas ,ou aquele ,que pensa que somos pobres ,ou que devemos ter uma Marinha ** DEFENSIVA** ,mas realmente não sabe que FNs podem ser Ofensivos e Defensivos, outro trás a vontade do CH47 ,mas esquece que os Helis da Marinha como os Couga ,Caracal e Sea Hawk ,não têm onde operar ,e a outro que pensa ser o Ocean somente Anfíbio ,não sabendo que pode ser o centro de uma FT Antisubmarino e de Controle de ´Área . Outros com a mesma cantilena de que não temos Dinheiro ,para estes ,procurem a Intenção dos Políticos ainda este ano de aumentarem o Fundo Partidário para 3 Bi de Reais/ano ,nesse momento aparecerá Dinheiro em estalar de dedos ,mas sempre o Pensamento pequeno ,dinheiro para as Castas ,nunca para a Nação !!
José, a realidade de quem vive dentro das forças armadas passa muito longe do que vc acabou de expôr. Falta dinheiro para manter. Comprar como vc disse, basta uma canetada, porém, depois a força que se vire para manter funcionando. O meu pensamento é pé no chão.
Existem outras prioridades no momento e esse navio, apesar de ser excelente, não é prioridade. Já imaginou ele e o Bahia navegando sem proteção? Pois é, estamos ficando sem escoltas, e na minha opinião, que nada tem a ver com a da MB, precisamos neste momento ter meios para proteger os navios de maior valor. Por isso não acho adequado no momento “viajarmos” no Ocean.
Padilha a MB precisa de mais um NDD, e não de um porta helicopteros,ainda existe a possibilidade
de vir um NDD dos EUA?
Errado. A MB precisa de escoltas.
Timha que tentar mesmo era adquirir umas 4 Type 23 até 2020
Levar fuzileiros para o Haiti? Manda de avião. É bem mais barato.
Não temos dinheiro.
Para mim o essencial é navios de guerra, não navios de transporte ou hospital.
se acabar com toda roubalheira no brasil seja no publico seja no privado, e o povo também!! poderíamos ter equipamentos compatível com o tamanho do brasil, o HMS Ocean, não é nada para o brasil, se este for um pais serio
Obrigado Jornalista Padilha… o Defesa Aerea Naval, sempre muito bem atualizado das noticias sobre os acontecimentos pelo mundo.!!!
não… rsrs
Aí Padilha…
Não entendi sua colocação. É pra levar a sério?
Se acabar com essa porcaria de BOLSA FAMÍLIA (compra institucional de votos custeado em torno de 20 bilhões anuais), daria para comprar esse navios e mais centenas de caças, blindados, equipamentos miliares de ordem necessitária! VIVA O BRASIL, VIVAS AS FORÇAS ARMADAS! Brasil forte novamente!
Com a desativação do NAe São Paulo, como ficara a os programas de modernização dos A-4 Skyhawks e os C-1 Traders? Vale apena modernizar esses aviões velhos, já que principal base deles foi desativada?
Se realmente for decretada zona de conflito mundial na Siria, Jordania, Turquia, Iemen pelo ato dos EUA ou na Coreia do Norte, Coreia do Sul e Japão diante da probabilidade de ataque dos EUA a Coreia do Norte, muitos paises precisarão de navios que estão prontos rapidamente, ou com alguma reforma rápida a fazer, existe alguma possibilidade da França em re adquirir o R 99 FOCH de novo para uso imediato em apoio ? Qual a situação do NAE São Paulo para possivel reuso em atividades????
O NAe SãoPaulo já era. O navio nãotem condições de navegar com segurança sem sofrer a modernização. Agora, rsrsrsrsrsrs se a França fizesse esse favor ao Brasil, eu gostaria muito. E até nem cobraria nada a eles.
Na Minha opinião, se concretizar essa aquisição pela marinha do Brasil, será mais um elefante branco como o são Paulo foi. Não vai operar com helicópteros de ataque porque não os possui, alguns dirão “os sea e os caracal” porem o Bahia já não atende? Visto a quantidade minima existente. Só vai sugar os escassos recursos……
A aviaçao da MB possui 16 super cougar h-725 e 7 cougar h-532, isso ja justifica a aquisiçao do Ocean, penso que deveriamos alem da aquisiçao do proprio, encomendar outros dois LPD Bahia a DCNS e modernizar o atual…pois sao navios novos eficientes e extremamente necessarios a a nossos FFN, fechariamos a conta comprando 3 LST 120 a Damen !!!
Eu considero o discurso de que não temos dibheiro pros projetos uma falácia é questão de prioridades. Podemos ter o ocean, o pro sub, o pronae, o prosuper se quisermos enquanto nação. Simples assim!
A questão é sua funcionalidade na marinha e se quiser podemos sim ter nae e sea gripem. Somos o 5 maiir pais do mundo e mesmo em recessão a 9 maior economia.
Se viesse umas types 23 seria excelente. A classe Niteroi e a as Type22 já cumpriram bravamente sua missão e precisão de aposentadoria. A classe Tamandaré é sonho, e devido aos exemplos passados de não cumprimento dos custos acertados de projeto e prpdução, compras de ocasião ainda que limitadas dão sobrevida a frota. Acredito que a Marinha deve focar somente na produção dos submarinos e deixar os navios de superficie para o futuro. Portanto naves britânicas sempre se mostraram confiáveis desde que a Marinha foi criada. Façam uma proposta por algumas type 23, e ficaremos com folego para um futuro melhor.
O “Ocean” não substituí de forma alguma um NAe, mas o NAe substituí o LPH… É o que vai ocorrer com o “Ocean” que será substituido por um navio mais capaz.
O “Ocean” complementa as operações do Bahia, mas não substituí. O que o Marinha fará quando o Bahia tiver que parar? A MB vai operar só contando com a disponibilidade da doca do Bahia?
Além do mais, não temos nem Chinooks nem Apaches, que são as aeronaves que fazem o “Ocean” funcionar.
Enquanto o país não tiver política de estado e não de governo jamais terá forças armadas de verdade, moderna e bem aparelhada. enquanto os políticos pensarem em interesse próprio e não no Estado o cenário não mudará. Parafraseando Getúlio Vargas “Ninguém vem até mim pedir algo para o estado, só pra sí”.
Caso confirmado este interesse e negociação, é acertada a opção por este navio que complementa as capacidades do Bahia e um equipamento muito mas muito mais útil do que um porta aviões devido a seu multipropósito, poder operar próximo da costa. Agora precisamos de novas fragatas, escoltas, mesmo usadas de segunda mão.
Marinha segura demais as noticias..
Boa noite, mais uma excelente discussão, nesse excelente veículo. Permitam-me tecer alguns comentários: as funções desse navio são semelhantes às do Bahia, sendo o segundo mais moderno e proporcional às necessidades da MB. A. maioria das compras de oportunidade resultam em meios com sistemas logísticos e de manutenção diferentes dos projetados/pensados para a MB, em outras palavras abre-se uma nova frente, que resulta em custos elevados e dificuldades de manter a disponibilidade adequada. Basta observar as grandes marinhas, onde praticamente todos os meios tem uma origem semelhante. Por falar em frente, concordo com o Padilha, será o fim da asa fixa, pois dificilmente a MB terá recursos para tocar o PRONAE com esse meio sugando os parcos recursos. Entendo que a racionalização com a construção/desenvolvimento de meios específicos para a MB são a melhor decisão. Vide fragatas classe Niteroi.
As prioridade da MB mudam de 5 em 5 anos , so acho q o PRONAE so sai no final da próxima década .. mas veremos .. sou cético quanto a esse programa (por mais q seja irreal .. acredito mais numa opção usada q um novo ) .. por isso q fui contra ,”ate certo ponto”, a desativação do A-12 ..pois era a oportunidade dos SeaGripen indo pelo ralo
BrunoFN, graças a deus perdemos aquele navio para a Austrália, dois meses depois de ter chegado na Austrália ele teve um problema sério no motor, a Royal Australian Navy teve que gastar uma grana para trocar o motor e o navio teve que ficar 8 meses parado no porto, ou seja, os nossos amiguinhos ingleses passaram a perna bonito nos Australianos, duvido muito que eles não sabiam que o Bay tinha aquele problema grave no motor, portanto é bom a MB ir lá, inspecionar e ficar esperta. Quanto a compras de oportunidades concordo com você, a MB não pode se dar ao luxo de ficar pensando em asas fixas ou prosuper da vida, com essa crise essas são duas coisas descartadas por um longo tempo. Ainda falando sobre compras de oportunidade eu me revolto toda vez que lembro que perdemos o BAP Tacna ex HNLMS Ámsterdam para o Peru, a MB tinha caído no conto do prosuper na época e deixou passar o substituto ideal para o NT Marajó, agora é tarde, o Peru agradece e a gente chora
Juarez… pretendo viver mais uns bons 60 anos (pelo menos). Tenho esperança de que até lá a coisa comece a se ajeitar assim como tenho esperança nas próximas gerações, incluindo a minha pois a atual e a próxima já estão condenadas.
Tendo isso em mente, se a MB comprar um PA na próxima década, certamente não verei sua baixa, mas minha geração e próxima fará uso de tal meio. É pra se pensar… Planejamento de longuíssimo prazo. Daqui 20 anos estaremos na mesma situação que se apresenta hoje?
Quanto a questão da asa fixa, espero que se concretize.
Precisamos de um ”Ocean” pois e mesmo e oportunidade .. n sabemos o preço (100 mi no chute ).. mais como comparação .. a ”Cv-3” vai no custar 450 mi de doletas .. um Mistral fica em 750 mi …o ”Ocean” ja esta pronto .. dada a Situ da MB e por isso mesmo q n podemos deixar essa oportunidade passar .. n da pra priorizar ou ”selecionar” … com a crise q o Brasil passa .. e a falta de boa opções ”usadas” .. a MB tem q pegar o q der .. da melhor forma possível .. e quando der .. o Ocean e uma oportunidade unica
Se e o fim da asa fixa da MB .. onde vamos arrumar um ”PA” entao ? A USNavy vai ”arrendar” um ”Classe Nimitz ” em troca de Alcântara ? acho um pouco exagerada tal afirmação .. pois hj como o fim do ”A-12”.. mesmo na proxima década a MB n tera um NAe .. pois existem outras prioridades … como a ”CV-3”, OPV ..navio tanque etc .. e se tudo der certo o Prosuper .. (ainda temos o prosub ) . a noticia vazou .. mais diferente do q foi o ”SIROCO” na qual foi a DCNS q ficou a frente do negocio .. .. o ”O’cean” talvez seja trativa de ”marinha pra marinha” .. e se ha um valor oferecido .. problema em si n vai ser leilão e sim a forma de pagamento .. se me lembro bem foi assim q a MB perdeu o ”Classe bay” pra Austrália .. no fim levou quem pagou a vista .. a MB queria parcelar os 70 mi (150 mi na epoca n ?) de euros pelo navio na época ( me corrigir se eu estiver errado .. venda antiga ) .. acho q o valor vai ser ”fechado” .. e sendo assim e bom a MB ja ir reservado ”algum”
Apenas pra esclarecer. A negociação do Bahia foi Marinha com Marinha. A DCNS apenas fez as revisões para a qual foi contratada.
E as prioridades da MB são: Prosub, Tamandare e PRONAE.
A aviação de asa fixa dá MB independe dá aquisição do Ocean, ela pela incorporação dá av de patrulha, o que deve ocorrer até 2020.
G abraco
Se acontecer caro leitor, se acontecer.
… mas caso queira navegar por nossas águas seja bem vindo, desde que não nos dê trabalho e lamentos como do marinheiro que morreu no SP. Mas ainda assim deveríamos nos preocupar a curto prazo com a frota de apoio logístico, caso não queiram que o Gastão tenha que operar sozinho quando menos se espera. Aí é que vão gastar o coitado com tanta demanda de combustível (tanto para navios como para helicópteros).
Exatamente. Todo mundo parece estar convicto que é um bom negócio. Compra o Ocean e o resto fica no AMRJ esperando $$$$ para ser reparado? O Bahia faz faina de TOM mas não é sua função primária, e como tal, não é o ideal. Precisamos sim é de um novo NT com casco duplo para abastecer a Esquadra. opsss, já ia esquecendo que comprando o Ocean não teremos escoltas para proteger o Bahia, Gastão e o Ocean. E agora José? Como faz? De 6 Niterói vamos ficar com apenas 3, pois será necessário que 3 morram para 3 sobreviverem. As Greenhalgh não vão muito longe. Sobraram a Barroso, a Julio de Noronha e a Jaceguai.
Precisamos mesmo de um Ocean?
Esse navio pelo que eu soube, passou por uma revisão depois das olimpíadas de Londres (2013/2014), sendo boa parte de sua eletrônica de guerra atualizada. O corte de custos é realmente o grande motivo de sua baixa da Royal Navy. Mas é por que a Marinha britânica precisa concentrar seus recursos, para a entrada em operação dos novos Porta-aviões da classe Queen Elizabeth. Portanto, dependendo das condições e do preço, se concretizada, será um excelente aquisição. Já pasta a MB ter vacilado no caso dos porta helicópteros francês da classe Mistral, que foram para o Egito. Tem custo de manutenção compatíveis com a realidade da nossa Marinha, pode operar duas dezenas de helicópteros e tem boa capacidade anfíbia….
Amigo Padilha,na sua opinião,quanto deve custar um navio do porte do HMS Ocean? Sempre tentei procurar mas nunca achei referência…
Novo? O preço de um Mistral, algo em torno de 800 milhões de dólares. Usado, depende do estado, depende de quanto o dono quer faturar. Com o vazamento, o número de interessados vai aumentar e o leilão será feito. Com o Bahia foi assim, só compramos porque o Chile e Portugal desistiram. Com o Ocean não será diferente. O expert vazou e em vez de ajudar, certamente atrapalhou algo que poderia estar em andamento. Não tenho como afirmar que havia algo em andamento, mas agora quando os outros interessados aparecerem, o tal precinho que o almirante gostou (segundo o expert), vai se inflacionar.
Repito: HMS Ocean na MB= Fim da Aviação de asa Fixa na MB.
Compras de oportunidade que valem a pena é para navios como os NaPaOc classe Amazonas. O resto é fria, como o São Paulo…
Bardini e tu acredita em Nada e E mails na MB?
G abraco
Uma Fragata na faixa das 3.000 tons não substitui uma Fragata de 6.000 tons. Existem vários fatores que tornam uma Fragata de maior tonelagem mais vantajosa, ainda mais em um mar como o nosso e eles partem desde a capacidade de geração de energia para os novos equipamentos eletrônicos ao longo da vida útil do navio, radares e demais sensores com maior capacidade até a questão de persistência no cumprimento da função, podendo transportar maior quantidade de suprimentos, armamentos, combustível para o navio e para aeronaves e abrigando uma tripulação com maior conforto.
Uma Fragata de 6.000 tons para Emprego Geral é o que precisamos para reconstruir a espinha dorsal da Esquadra. E tenham em mente que são navios que atuaram por bons 40 anos. Esta Corveta que pretendem construir é o navio “barato” que vem sendo adotado agora em enumeras Marinhas como complemento as Fragatas de maior tonelagem e capacidade já existentes. França fará isso, Itália já vem o fazendo, Alemanha, Inglaterra, entre outros. No nosso caso se trata de uma “Operação Tapa-Buracos”, uma Gambiarra, um “provisório para sempre”, já que estão colocando o carro na frente dos bois.
Quanto ao “Ocean”, por mim o que se precisa com muito mais urgência se resume em um outro LPD para cobrir as baixas dos NDCC e um NApLog pois a logística da força está comprometida. O “Ocean” é uma aquisição que faz pouco ou nenhum sentido. A força não deveria gastar o pouco dinheiro que tem com um LPH.
Sobre um futuro NAe (meio off-topic), Garry Hopper da General Atomics (em entrevista para o Navyrecognition) falou sobro o projeto do CVN Ford durante o Sea Air Space 2017 esta semana e tocou no assunto do EMALS. A General Atomics está tentando viabilizar a exportação do sistema, inclusive na tentativa de viabilizar o uso pela DCNS no futuro. Ele também falou que além da Índia, França e Brasil demonstram interesse no sistema.
No meu entendimento, a depender das condições do navio quando da sua baixa na RN, será importante analisar direitinho. Eu particularmente gosto da ideia de tê-lo na MB, mas é fazer como o Padilha colocou, dar o seu devido tempo para quando for ofertado realmente, até lá muita coisa vai acontecer. É o que eu penso.
Até mais!!!
Nonato,
É função da Marinha assistir a operações longe do País, de acordo com os interesses vigentes e compromissos assumidos. O Haiti é um exemplo.
Há também outros pormenores, como a segurança de posses insulares, que necessitam de uma marinha presente, o que demanda meios anfíbios.
O NDM ‘Bahia’ é um navio bastante novo, com pelo menos mais duas décadas ainda pela frente…
Nonato ” Esse Siroco é outra porcaria” Desculpa amigo, mas os nossos fuzileiros navais discordam veementemente de você,e o navio não é velho, tem 20 anos, o que para um navio é relativamente novo. Velho era o Ceará e o Rio de janeiro, esses sim já tinham passado da hora a muito tempo, precisou um deles ficar a deriva no meio do Oceano para se darem conta disso.
Marcelo, o futuro para a maioria esmagadora das marinhas são fragatas menores de 2,700 a 5.000 t , as fragatas de 6.000 para cima, por causa do nível de automação, ficaram com valores proibitivos para mais de 80% das marinhas no mundo. A maioria dos estaleiros já perceberam isso, tanto é assim que de uns quatro anos para cá, temos uma enxurrada de novos projetos de fragatas nessa faixa que comentei, talvez esse seja o caminho para a MB. Vou te dar um exemplo, o Canadá quer comprar 12 fragatas nessa faixa de 6.000t feitas no Canadá, eles alocaram 23 bilhões de dólares Canadenses, só que com o tempo eles perceberam que 23 bilhões para 12 fragatas era pouco e já estão falando em 30 bilhões de dólares canadenses
Pois é, a gente tinha Razão, parece que o OCEAN vai ser mesmo da MB, não têm como tirar essa alegria da gente, agora é rezar para que tenhamos orçamento para operar esse monstro , para não acabar como o São Paulo, eu acredito que Esse HMS OCean faz mais sentido na MB do que o NAE São PAulo,vai ter mais utilidade, Serve para apoio Logistico, Serve para Assalto Anfibio, Serve para Comando, Serve para Ajuda Humanitária, Serve para Navio Hospital. O ideal seria o Brasil deixar de comprar navios, e começar a fabricar os seus próprios navios, nada de ser depósito de ferro velho da Inglaterra e da França. Começar a Potenciar os nossos estaleiros navais, a gerar empregos, Essas compras de oportunidades são boas as vezes, mas nem sempre, nesse momento difícil , seria o momento ideal de potenciar a nossa Industria de Construção Naval, os nossos Metalurgicos, Dou toda força ao PROSUB e as Novas Corvetas CV-1 Tamandaré, pelo menos ai , vai haver geração de emprego para os Brasileiros, e isso para mim é o mais importante.
No futuro, teremos um Marinha apenas com apenas OPV’s equipados com UAV’s, não ha mais necessidade de emprego de esquadras, somente países de amplo poder econômico e liderança no mundo poderão possuir navios como o tipo GLOBAL COMBATS SHIPS, como os Arleigh Burke ou TYPE 45, ainda deverá a nossa marinha ser reduzida a um efetivo melhor treinado e mais capacitado de apenas 15.000 pessoas, que serão suficientes para o serviço apenas de PATRULHA e serviço de SALVAMAR, nada mais, mesmo as corvetas classe Tamandaré não serão efetivadas em prazo que possam ser utilizadas, sem que ja estejam obsoletas ao inicio de suas atividades, (se realmente forem concluÍdas), esse é o nosso futuro ……
Um navio desses para quê? Transportar fuzileiros navais? Para onde?
A MB tem caráter defensivo. Não precisa ficar transportando fuzileiros ou veículos ou macas.
Precisamos de navios de guerra armados com mísseis antiaéreos e antinavio.
Esses navios “meio” só servem para sugar recursos.
Com 100 milhões já dava entrada numa fragata bem armada.
Esse Siroco é outra porcaria.
Navio velho que não serve para combate. Um alvo fácil.
Se não tem dinheiro, com umas seis fragatas e oito corvetas de primeira linha, bem armadas, mais uns 8 submarinos, estaríamos bem servidos, dentro das nossas necessidades.
Eles vão ter a classe Quen Elizabeth, sendo assim, o HMS Ocean Inútil para a Royal Navy.
Seria um acréscimo espetacular às capacidades dá MB, à depender, claro, do REAL estado do vaso. 20 anos não são 20 meses. Compra de oportunidade implica, necessariamente em bom negócio, não em aposta irresponsável. O valor anunciado de 300Mi é elevado, mas perfeitamente razoável para uma belonave dessa classe em bom estado, SE for este o caso.
Se o quadro que o Padilha informa se confirmar, melhor deixar essa passar. E neste caso, um Dokdo Class da ROK Navy seria o ideal para a MB
Pois é Padilha, esse tipo de vazamento é f*da e pior que deixa o pessoal da MB sem saber o que fazer, não sabe se fica quieto e ignora ou desmente em uma nota, o pior é que aquela matéria teve repercussão internacional, os britânicos agradecem. Dizem por ai (todo mundo sabe quem disse) que foi oferecido por 99,7 milhões de dólares, dependendo da situação do navio, o preço parece bom, tendo em conta que ele vai ter 20 anos quando der baixa e acabou de passar por uma extensa modernização de 15 meses no valor de 65 milhões de Libras, ou seja, 65 milhões não é uma modernização qualquer, é muito dinheiro, e essa modernização foi feita depois que ele esteve por aqui, talvez muito do que você tenha visto naquela época que não te agradou tenha sido corrigido nessa extensa e demorada manutenção. Já vi gente dos fuzileiros, inclusive, já afirmarem que ele já é da MB e que só falta resolver alguns tramites e que a MB só anunciaria a compra depois disso, o que a meu ver, se for verdade, age de forma correta a MB. A parte chata de ter vazado e que o “jornalista” não só vazou a notícia da possível compra, mas vazou também a proposta da MB, isso que é f*da, deu a oportunidade de um marinha rival fazer uma oferta se quiser, sem mesmo ter que aumentar o preço da oferta, é ai que entra o tal leilão e isso tenho certeza que seria o pior dos mundos para a MB, ou seja o jornalista até poderia dar a notícia do interesse da MB e até mesmo a possível compra, mas nunca revelar a proposta da MB. a impressão que passa é que o “jornalista” entre aspas fez isso por pura pirraça.
A manutenção de 65 milhões foi há 2 anos. Ano que vem como ele estará? Quanto ao resto, eu já falei o que tinha pra falar. Espero apenas que a MB não seja prejudicada, pois este tipo de “vazamento” em nada ajuda.
N ha um valor oficial nem oferta hj pois o mesmo ainda esta na ativa (se ha esta em ”off” .. nada oficial …mera conversa especulativa ) .e servindo a ”Rainha” …HMS Ocean tem apenas 20 anos de uso .. esta sim FULL ”hj’ em operação na ‘Royal Navy” ..pois duvido q uma navio capenga iria pra missões reais .(ctz esta em melhor condições q as Type 45 .. ^^) ….. e se por ventura a oferta de compra/venda for de 100 mi de Euros(chute ) .. n sei onde vamos arrumar um navios desses em valor ”militar” .. teriamos uma Capitânia descente pelos proximos 15 anos … agora se a MB esnobar a oferta ..melhor nem comentar .. agora e claro .. temos q saber o valor real .. o ”Siroco/Bahia” foi a mesma novela .. entre negativas e especulações .. ate a DCNS apresentar o valor oficial ao mercado .. o HMS Ocean so deve dar baixa no 1 trimestre de 2018
Esse tipo de notícia só atrapalha. A MB estava quieta analisando como fazer. A notícia vazou e isso atrapalha as negociações, fazendo com o vendedor se beneficie disso. Triste, mas é a realidade.
Tudo indica que a marinha do Brasil, irá comprar foi assim com NDM ( Siroco) vai ser com HMS.
Vá navegar em outros oceanos Ocean!
Um porta helicópteros,em prejuízo aos outros programas já em curso.Ou vocês não sabem, isso aqui é Brasil!!!
A Royal Navy só vai dar baixa no Ocean, devido a entrada dos 2 Porta-aviões da classe Elizabeth Queen novos. Questão de orçamento. O Ocean é um navio praticamente novo, com apenas 20 anos de uso e passou por um extenso programa de modernização e ainda está na ativa na Royal Navy, não está parado. Estão pedindo cerca de $£ 80 milhões de libras pelo navio, cerca de R$ 300 milhòes de reais, que a MB pensa em compra parcelada, se a Vossa Majestade aceitarem a proposta.
Essa informação sobre valores a MB não confirmou na Laad. Isso é assunto interno e dificilmente saberemos neste momento algo sobre isso, devido ao fato de que o navio ainda será MUITO usado pela RN antes de ser descartado. E é ai que a MB irá avaliar seu preço REAL, pois revisões terão que ser feitas. Não se iludam com o upgrade que a RN fez no navio, pois ela fez para ela usar. Na hora de vender é que será a hora da verdade. Até lá, quem quiser ir pensando no Ocean na MB, fique a vontade. O DAN vai aguardar pacientemente a posição da MB quando chegar a hora.
Seal, leia o que o DGMM disse: Na aviação naval de asa fixa, foi confirmado que a Marinha do Brasil pretende manter essa capacidade de construção de um novo porta aviões (prioridade do almirantado em conjunto com corveta Tamandaré e Prosub).
Na coletiva, o almirante Carolli afirmou categoricamente que as alegadas negociações entre a Marinha do Brasil e o governo britânico para a compra do porta-helicópteros HMS Ocean nunca aconteceu, muito menos estão entre as prioridades da força naval. Ele disse que elas são apenas um rumor irresponsável.
Não vamos mais nem falar nesse assunto né ,,:? o que tinhamos pra falar , . já falamos não é Padilha …,,como vamos justificar essa compra ,,,da onde vamos tirar esse verba ,,do governo ,,,da M.B ,,,,,aaaa o tempo ,,o tempo ,,o Senhor da razão …aaii …como eu sofro,,,
Então procede que ele realmente foi oferecido.A questão agora é preço,discordo de vc no ponto referente as atualizações ele teve docado em 2012,2013 se não me engano e um navio consideravelmente novo diferente do São Paulo então não deve estar em mas situações de propulsão ou os típicos problemas de uma embarcação velha .Agora é aguardar o desenrolar e se o negócio vai se efetivar dada a escassez de recursos pela MB. Padilha procede a informação que os italianos sinalizaram com interesse em construir as Tamandares,no seu ponto de vista seria interessante essa construção pelos italianos. Sobre o Pronae sou bem cético,acredito tanto quanto SNBR que tenho certas restrições ao mesmo devido ao elevado custo.
Gabriel, vou ser claro. O navio “passou” por reformas. Navio novo é bom, mas este tem 20 anos de uso e quando esteve aqui no Rio em 2010 não estava nada bem, com vários problemas de motor inclusive. A RN fez uma reforma nele e o opera desde então. Ótimo para a RN. Toda marinha qdo vai dar baixa em um navio, para de gastar dinheiro nele, então a pergunta é: Como navio estará em 2018. Ele dará baixa ano que vem e até lá poderá ter muita coisa pra fazer. E é isso que a MB irá avaliar além do preço de aquisição e definir se vale a pena para ela ou não.
PRONAE? O Brasil não pode ter navio aeródromo, não temos orçamento pra isso. Fica só nas Tamandarés mesmo. Melhor algumas Tamandarés operacionais do q um NAe atracado no AMRJ.
Para adquirir qualquer embarcação deve-se levar em conta o estado da belonave e os custos de manutenção e update, se necessário, creio eu, que a MB leva isso em consideração, pessoalmente acho que uma belonave de 20 anos de uso para a MB dá até para considerar “nova”, tendo em vista a idade da esquadra brasileira atual, quem fica com a palavra final é o almirantado da MB.
Sem chance! Já não bastou o exemplo do São Paulo? Seria interessante em outra situação, mas com as restrições orçamentárias, melhor fazer um esforço para tocar os projetos existentes, chega de navio “restaurante temático” parado em eterna manutenção. É triste, mas o fato é que agora seria um tiro no pé e mais uma decepção. Aguardemos a saída da crise e a eleição de um novo governo mais legítimo que o mordomo do drácula e mais competente que a estocadora de ventos (apesar que é humanamente impossível fazer um governo pior que ela.)
Pronae e asas fixas? Isso non ecxiste! É tão real quanto o trenó do papai Noel. A única asa fixa que a MB pode vir a operar de verdade no futuro, será a aviação de patrulha, essa sim já há estudos e conversas para ser transferida para a MB. O resto? Esquece! Quanto ao Ocean, das possíveis compras de oportunidade que a MB pode vir a fazer, este é um dos que viriam em melhor situação. Ainda está em operação Full na Royal navy e passou por um extenso programa de revisão e upgrades bem recente. Se a MB vai ter dinheiro ou interesse, aí já são outros quinhentos.
Lemes lembrando que o upgrades que o navio recebeu já tem tempo e que manutenções devem ser feitas. Navios são caros e suas manutenções independente de upgrade ou não, precisam ser feitas para que o mesmo opere. Vamos ver como ele estará em 2018. Hoje ele opera, e por favor não afirme FULL porque nem eu nem vc somos da RN para saber como o navio se encontra. OK?
Dependendo do valor pode valer a pena,eu vi em outro site de defesa que seria uns USD$300 milhões, mas creio que por esse valor daria pra comprar um Mistral ( França ) dá versão 160 novo, sendo valores aproximados eu ficaria com o Mistral , na minha opinião um porta helicóptero com capacidade de transporte de 500 fuzileiros + 50,60 veículos + 12,14 helicópteros +tripulação de no máximo 150 + hospital com 50 leitos +10 de UTI + área médica ( 50 ) + 100 ala aérea + 4 lanchas de emprego geral cairia como uma luva na MB pro to atual é pra uns 10 anos a frente! Não sei se essa capacidade listada aí como a ideal na minha opinião é suprida pelo Mistral 160.