Brasília, 28/11/2016 – O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), dedicado às comunicações do governo brasileiro e integralmente controlado pelo Brasil, será entregue ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, e ao presidente da Telebras, Antonio Loss, na próxima quinta-feira (1º/12), em Cannes, no sul da França, onde fica a sede da Thales Alenia Space (TAS), empresa fornecedora do equipamento.
O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões, com previsão de lançamento no primeiro trimestre de 2017. O satélite, adquirido pela Telebras, terá uma banda KA, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma banda X, que corresponde a 30% do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas. O Ministério da Defesa investiu cerca de R$ 500 milhões para utilização da banda X pelos próximos 18 anos, tempo de vida estimado do produto.
Com isso, o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações, não tendo mais a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em suas comunicações.
Além disso, por ampliar e aumentar a segurança das comunicações de defesa, o SGDC expandirá a capacidade operacional das Forças Armadas, por exemplo, em operações conjuntas nas regiões de fronteira terrestre, em eventuais operações de resgate em alto mar e ainda no controle do espaço aéreo.
“Esse primeiro satélite representa um salto enorme em termos de comunicações de defesa, ampliará a nossa capacidade de forma segura e, por isso, representa um enorme avanço ao País”, ressalta o ministro da Defesa.
Além de assegurar independência e soberania nas comunicações de defesa, o Satélite, assim como todos os projetos estratégicos das Forças Armadas, não se restringiu à mera aquisição do equipamento. O acordo firmado com a França envolveu largo processo de absorção e de transferência de tecnologia. Na parte de absorção, houve o envio de mais de 50 profissionais brasileiros para a sede da Thales, em Cannes e Toulouse, na França. São especialistas oriundos de órgãos como Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e das empresas Visiona e Telebras.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
porque nao consigo comentar nada. nesse site.
Bom dia. Porque talvez seus comentários não estejam dentro das regras aceitas pelo site.
Leia em http://www.defesaaereanaval.com.br/regras-de-conduta/
Seria justa a preocupação em caso de conflito armado, o satele seja “tomado” seu controle por parte de software ocultos ?
Uma duvida, em caso de uma guerra qual seria o controle frances nesses satelete, seria justo a preocupação em tomar o controle por meios de software instalado de forma oculta ?
Tenho algumas dúvidas em relação a este assunto, eu li num site que não me recordo agora que seriam 3 satélites que o Brasil comprou e que também teremos a transferência de tecnologia para produzir mais, enfim, gostaria de saber porque mais 2 e quando será lançado estes outros 2, se eles terão a mesma função, serão somente de complemento para cobertura total do Brasil, e se tem algum outro plano de produzir e lançar outros satélites e aproveito a oportunidade de pedir pro Padilha uma reportagem mais técnica esclarecendo esta área que temos poucas informações das reais condições do Brasil nesta área, um grande abraço a todos.