O Ministério da Defesa informou no sábado que um submarino estrangeiro seguiu submerso para o oeste, em uma zona a nordeste da ilha de Amami Oshima, na província de Kagoshima, na tarde de quinta-feira (18).
Navios de guerra e aviões de patrulha da Japan Maritime Self-Defense Force (JMSDF) monitoraram o submarino, que estava navegando para o oeste, passando por uma estreita faixa de águas entre a cadeia de ilhas Tokara e Amami Oshima, sem vir a superfície, de acordo com o ministério.
Acreditava-se ser um submarino da Marinha Chinesa, mas o Ministério da Defesa se recusou a divulgar formalmente a identificação ou seu tipo, pois isso poderia fornecer pistas sobre as habilidades de detecção da JMSDF. De acordo com o direito internacional, os submarinos devem vir a superfície e hastear suas bandeiras nacionais em águas territoriais estrangeiras, mas navegações submersas não são proibidas em zonas contíguas, que cercam as águas territoriais.
O ministro da Defesa, Taro Kono, emitiu instruções para envidar todos os esforços possíveis para coletar informações e realizar a vigilância marítima na área. As atividades envolveram aeronaves de patrulha da base de Kanoya, em Kagoshima e Naha na província de Okinawa, bem como o destróier Aegis da classe Atago, JS Ashigara (DDG 178), da base de Sasebo na província de Nagasaki, e o porta-helicópteros da Classe Izumo, JS Kaga (DDH 184), da base de Kure na província de Hiroshima.
O submarino “pode ter testado os recursos de guerra antissubmarino japonesa e norte-americana”, disse uma fonte do Ministério da Defesa. Em janeiro de 2018, Tóquio anunciou que havia detectado um submarino nuclear de ataque chinês próximo das Ilhas Senkaku, administradas pelo Japão. As ilhas desabitadas, no Mar da China Oriental, também são reivindicadas por Pequim, que os chama de Diaoyu, e Taiwan, que as chama Tiaoyutai.
Espanha tem apenas um submarino operacional para patrulhar diariamente quase oito mil quilómetros de costa. A revelação foi feita esta segunda-feira pelo jornal espanhol El País, acrescentando que dos quatro submersíveis que a Marinha espanhola tinha à sua disposição, dois foram desativados, um está em reparação até 2021, restando apenas um S-70, que quando estiver em manutenção ou a tripulação estiver em descanso deixará a costa do país desprotegida.
Suposto né !!!rs