Por Helio de Freitas, de Dourados
O projeto-piloto do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira) que o ministro da Defesa Raul Jungmann conhece na tarde de hoje (19) está com o cronograma atrasado por falta de verba. O contingenciamento de recursos adotado pelo governo federal nos últimos dois anos paralisou a instalação do programa na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
Lançado em 2012, o Sisfron deveria ser implantado nos 17 mil km de fronteiras brasileiras até 2021, mas esse prazo dificilmente será cumprido. A primeira fase abrange 500 km, de Mundo Novo a Bela Vista.
Acompanhado de comandantes das Forças Armadas, o ministro é esperado às 15h em Dourados, a 233 km de Campo Grande, onde fica o centro de comando do sistema.
Menos dinheiro – Após quase dois anos de fase de testes e instalação de radares, torres de comunicação, cabos de fibra ótica e sensores de movimento, o projeto-piloto do Sisfron foi ativado em 2014 em Dourados, mas no ano seguinte o programa começou a sentir os efeitos da crise política que derrubou o governo Dilma.
Mesmo elogiado por representantes de vários países, entre eles Japão, Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, da liga árabe e de nações sul-americanas que estiveram em Dourados em 2015 e 2016, o Sisfron foi diretamente afetado pelos cortes de gastos.
Em junho de 2015, o então comandante do Exército em Dourados, general Rui Yutaka Matsuda disse que dos R$ 2 bilhões que deveriam ser investidos nos dois primeiros anos, apenas R$ 230 milhões tinham sido liberados.
Em fevereiro de 2016, quando Dilma Rousseff ainda estava no poder, o então ministro da Defesa Aldo Rebelo disse em visita a Dourados que os cortes não iriam afetar a implantação do programa. Na época, era esperada a visita da então presidente ao Sisfron, mas ela sofreu impeachment antes de cumprir a agenda.
No início deste mês, Raul Jungmann anunciou, após se reunir com o presidente Michel Temer, que o governo vai destinar R$ 450 milhões em 2017 para o Sisfron. O valor é menos da metade do montante que deveria ser investido anualmente no programa, orçado em R$ 12 bilhões para ser instalado em toda a fronteira.
O Sisfron – Através da central de comando e controle instalada na Brigada Guaicurus, em Dourados, o Exército monitora todas as ações ou operações desenvolvidas através do sistema na faixa de fronteira. Em tempo real, o comando acompanha o movimento e pode autorizar deslocamento de tropas, entre outras atividades de segurança.
As viaturas militares usadas na faixa de fronteira são equipadas com meios de comunicação de voz e vídeo e conectadas ao centro de controle em Dourados. A sala de monitoramento dentro da brigada, onde Raul Jungmann vai assistir à apresentação, também é interligada a satélites que detalham o posicionamento e produzem imagens mais amplas.
Os soldados que atuam em terra também carregam câmeras que transmitem em tempo real as imagens das missões.
FONTE: PORTAL CAMPO GRANDE NEWS (MS)
Com tantos interesses bons e escusos, nao me admiro mais pelo tal atraso e suas consequencias ($$$$$). Eh so acontecer rebelioes, assassinatos de civis em escala assustadoras, morte de policiais aos montes, etc….q comecam c esta porcaria de propaganda e outras baboseiras. Chega a dar asco de tanto ler e ouvir certas otoridades neste pais prometendo e sacando planos mirabolantes da gaveta da noite pro dia. Este SIFRON eh letra morta..ja era antes, eh durante e nuca sera efetivo, custe o que custar e nao vai ser pouco. Minha opiniao OK.,
Precisamos entro outros são Drones , Vant´s nas fronteiras 24 horas por dia .