Uma pesquisa rápida para verificar qual tratado foi o responsável pela limitação de armas nucleares de “teatro” (de uso na Europa) e as táticas.
A primeiras, de teatro, foram limitadas pelo tratado INF de 1987, que aboliu todos os mísseis com alcance entre 500 e 5500 km. As táticas foram “abolidas” por um acordo de cavalheiros chamado de “Presidential Nuclear Initiatives”, onde os presidentes dos EUA e da Rússia se comprometeram a reduzir significativamente os arsenais táticos, compostos de mísseis com menos de 500 km, bombas, torpedos, minas, etc.
Esse “acordo” é fácil de ser burlado e embora haja o comprometimento dos dois países de reduzir seus arsenais táticas, há suspeitas principalmente acerca dos russos não terem eliminado as suas como foi acordado, embora as tenha reduzido significativamente.
O mais provável é que assim como os americanos, os russos não usem armas nucleares táticas em seus navios e submarinos de ataque, mas a eles ainda é creditado terem pelo menos 1000 armas estocadas.
Topol,
Não! A França mantém o ASMP com ogiva nuclear, mas acabou (salvo engano) com seus mísseis MRBMs lançados de terra e com as bombas nucleares de queda livre.
Hoje, sua dissuasão nuclear é baseada só nos SLBMs e nos ASMPs.
Já os britânicos só têm os SLBMs.
Os russos mantiveram seus ICBMs, os SLBMs e os mísseis cruise AS-15.
O problema desses tratados que limitam armas táticas é que muita arma pode ter emprego duplo tático/estratégico, e fica difícil de controlar. A Rússia ainda possui pelo menos 1000 armas nucleares que podem ter uso tático. Do mesmo modo a OTAN mantém cerca de 200 bombas B-61 em 5 ou 6 países do Tratado, e está desenvolvendo a B-61/12 para o F-35, que deverá desequilibrar de novo a relativa “paz” reinante.
De certo é que os russos não possuem mais mísseis nucleares de curto, médio e de alcance intermediário em seu território, mas como o Rprosa, montar uma ogiva nuclear no Iskander, por exemplo, é fácil.
Bosco, sobre os mísseis ar- superfície nucleares, a França também se desfez de seus ALCMs modelo ASMP nucleares de 150 e 300 KTs ?
Pois recentemente li informações de que o Rafale conta com capacidade nuclear levando em consideração esse míssil… ou será que a partir do TNP estão usando o mesmo apenas com ogivas convencionais ?
Fernando,
Até a década de 80 tinha vários mísseis sup-ar e ar-ar com ogiva nuclear.
Naquela época os sistemas de orientação não eram confiáveis e mísseis com ogivas nucleares eram opções para deter bombardeiros nucleares.
Ex: Talos, Nike Hercules, etc.
O P-800 ainda deve ter menor RCS, ser mais rápido e voar num perfil sea-skimming, que aliado a uma eletrônica de estado sólido o faz mais capaz de resistir às ECMs. Esse conjunto o faz mais capaz de penetrar uma moderna defesa antimíssil.
O que não acredito muito é nessa estória de míssil supersônico manobrável. O raio de uma curva a Mach 2 para um míssil de 3 t não deve ser nada muito pequeno.
Quanto ao P700 ser armado com uma ogiva nuclear, apesar de continuarem colocando essa informação, ele já não é armado assim há muito tempo. Os mísseis táticos russos não são armados com ogivas nucleares do mesmo modo que não há mais Tomahawks armados com ogivas nucleares, assim como não há mais Subrocs nucleares, Asrocs nucleares, cargas de profundidade nucleares, minas nucleares, torpedos nucleares, mísseis ar-ar nucleares, SSMs nucleares, mísseis sup-ar nucleares, projéteis nucleares lançados por canhão, etc.
Invariavelmente se diz de quase todos os mísseis táticos russos serem armados opcionalmente com ogivas nucleares, mas isso já não é uma prática utilizada desde a década de 90.
Fernando creio que o primeiro míssil com ogiva nuclear foi o Gennie americano, o qual era dotado de uma ogiva de 1,5 quilotons, e se destinava abater os bombardeiros soviéticos.
Se ainda me lembro bem, a estratégia americana não necessitava de um impacto direito, posto que numa altitude de 10 km a explosão nuclear produziria um enorme pulso eletromagnético suficiente para fritar todos os equipamentos eletrônicos de forma a danificar os bombardeiros russos, notadamente os BEAR.
Durante os anos 60 os Estados Unidos mantinham unidades de mísseis superfície -ar dotados com ogivas nucleares nos arredores das suas instalações de enriquecimento de uranio ao longo do Savannah River, na Carolina do Sul.
Essas instalações eram importantes alvos estratégicos para os bombardeiros russos e a tática seria obliterar um formação inteira dos então novíssimos TU-95 Bear Foxtrot bem fora do alcance de suas bombas…
Naquela época essa tática funcionaria pois os bombardeiros teriam que se aproximar bastante do alvo para realizar o ataque com bombas de queda livre, então entrando no alcance dos mísseis SAM seriam varridos varios de uma só vez.
Após o fim da guerra fria e os tratados de redução do arsenal nuclear essas armas foram aposentadas e novas estratégias de defesa aérea foram implementadas
Bosco o fato de não ser mais armados om ogivas nucleares atualmente não impedem que num futuro eles venham a ser armados, posto que segundo dados da própria OTAN a Rússia ainda mantem em seus arsenais mais de 5000 ogivas nucleares táticas, variando desde ogiva de misseis, a ogivas de torpedo e bombas de suso aéreo ou de artilharia.
Ressalta-se afirmar que a imbecilidade humana em criar armas de destruição se sobressai no quesito de armas nucleares táticas, posto que assim como tentam desenvolver uma granada nuclear, chegaram ao cumulo de desenvolver uma arma anti tanque nuclear a Davy Crockett
rprosa, dessa aí confesso que nunca ouvi falar… seria suicídio o uso dessa geringonça, mesmo um nuke pequeno colocaria o atirador do raio da onda de choque da explosão…
Topol o P-700 Granit tem cerca de 10 metros de comprimento, cerca de 850 mm de largura e peso estimado de 7000 kilos, arado com uma ogiva de 750 kg ou uma ogiva nuclear de 500 quilotons capaz de pulverizar um grupo de batalha, sendo supersônico e com alcance de cerca de 300 ilhas náuticas, o P-700 e um míssil muito especializado e caro, sendo seu uso recomendado apenas para atacar navios de grande valor estratégico como os porta aviões, cruzadores e navios de comando.
Por seu turno o P-800 tem cerca de 8 metros de comprimento e 700 milímetros de largura e um peso estimado de apenas 3.000 kilos, possuindo as mesmas características balísticas do P-700, porém dotados de uma ogiva de 200 quilos e de uma eletrônica mais moderna, que o capacita a vencer emissões de ECM, bem como este míssil pode efetuar manobras evasivas em altos G, sendo, portanto seu uso mais disseminado em largo espectro naval, ou seja seu uso pode se dar contra qualquer alvo naval ou terrestre.
Assim acredito que a mudança dos P-700 pelos P-800, se fundamente no uso de um vetor mais barato, menos especializado e de menor peso, o que possibilitaria instalar um número maior de vetores, aumentando-se a capacidade bélica e de resistência em combate da embarcação.
Em alguns sites russos há a informação de que os novos modelos do P-800, além de contar com avanços na eletrônica embarcada, tiveram seu alcance majorado para cerca de 500 km.
Rprosa
Tem uma tatica de ataque com misseis p700 em que um missil fica a uma altitude superior e localiza os alvos enquanto aos demais atacam em baixa altitude , o missil responsavel pela designaçao dos alvos sobe em curtos pop-ups de modo a ser mais dificel de ser interceptado, os misseis estao ligados por datalinks que forman uma rede , se um missil designador e destruido outro assume a funçao. Voce sabe se o p800 tambem tera esse capacidade?
Fernando, pelas informações disponibilizadas o ONIx mantém as mesmas características do P-700 no que tange capacidade de ataque, ou seja, a mesma capacidade que o P-700 tinha de ataque em matilha, onde um míssil subia em altitude e localizava o alvo passando a informação para os demais componentes do grupo, também esta presente no ONIX, de forma garantir um ataque de supressão.
Deagol,
Hoje, como você sabe, o mais letal míssil antinavio russo é o 3M-54E (SS-N-27), que combina um estágio subsônico com um estágio terminal supersônico.
Tens razão Bosco, o míssil de defesa de ponto dos Kirov e o mesmo que equipa as versões do Tor o 9K330, que em sua versão naval foi denominado preliminarmente de OSU e posteriormente de 3K05 kINZHAL, e no ocidente (OTAN) foi denominado de SA-15 Gauntlet
Os navios da classe Orlan Project 1144.2 constituiam-se nos principais combatentes de superfície da Marinha Soviética ao lado dos cruzadores Slava, porém o tempo e a crise econômica que se abateu sobre a Rússia com a derrocada da URSS, fez com que estes gigantes dos ares não passassem de velhas sombras, face a sua deficiência tecnológica.
Cientes do imenso poder deste navios o comando naval russo, decidiu-se por modernizar três navios da Classe Orlan, o Admiral Lazarev, Admiral Nakimov e o Pyotr Veliky, sendo o programa orçado em cerca de 1,2 bilhões de dólares, sendo que o Admiral Nakimov já se encontra sendo modernizado nos estaleiros Sevmash.
Além da modernização de todos os seus sistemas e subsistemas, o que inclui a troca de radares, sistemas de combate, sisteas defensivos e de contra medidas, máquinas, motores, tubos, cabeamentos, etc, a modernização dos Kirov serão acompanhados de uma extensa modificação em seus armamentos:
a) substituição dos S-300, pelos novos S-400, podendo ser que sejam implantados nos Kirov sejam dotados dos novíssimos S-500 o que garantiria a frota russa uma excelente capacidade ABM;
b) substituição dos OSA-M pelos novíssimos Vityaz Redut garantindo uma proteção aérea numa área de 120 km;
c) substituição dos P-700 Granit pelos novos P-800 Yakont, capacitando os Kirov a engajar um navio ou alvo terrestre a mais de 300 km;
d) substituição dos sistemas Kashtan pelo novíssimo sistema Pantsir, dotando os Kirov de uma excelente defesa antiaérea de ponto.
e) instalação do sistema de lançamentos de mísseis Kalibr, dotando os Kirov de uma capacidade multifuncional, posto que estes lançadores podem ser dotados de vários sistemas de mísseis de emprego variado,
f) modernização dos canhões AK-130,
g) modernização dos sistema RBU 1000 e RBU 1200,
Cabe salientar que a adoção do sistema Kalibr possibilitará aos Kirov fazer uso dos sistemas de misseis Club, inclusive o 3M-14 e o 3M-14T os quais estima-se ter um alcance de 2.500 km e uma velocidade terminal de 2,9 mach.
Segundo algumas análises a marinha russa pretende contar com pelo menos dois cruzadores da classe Kirov modernizados e operacionais já em 2020, sendo que, os planos de modernização não param na classe Kirov, já que se pretende também modernizar a Classe Slava e a Classe Udaloy, dotando a marinha russa de embarcações capazes de cumprir com as tarefas impostas pelo moderno cenário de guerra naval, enquanto se espera pela construção das novas classes de embarcações de superfície nomeada preliminarmente de Classe Leader.
Fernando,
Navios modernos possuem três níveis de proteção: sua discrição (reduzida assinatura radar, térmica, visual, acústica, eletromagnética, magnética), sua capacidade de ECM (soft kill) que pode desviar as ameaças e sua capacidade de interceptar fisicamente as ameaças (hard kill).
O Kirov sem dúvida peca no primeiro requisito, que é a discrição. Sua assinatura radar e térmica deve ser algo formidável, mas por outro lado ele tem sistemas soft kill e hard kill que o habilitam a sobreviver num moderno campo de batalha.
Caro Deagol, um pouco a frente do local onde está locado o helicóptero, no desenho, no mesmo piso do convôo, há uma porta bipartida, ela se abre em duas folhas, para cima, e um elevador vindo de dentro recebe o helicóptero, que é hangarado para baixo, em ponto interior e embaixo desse convés. Os navios tem/tinham capacidade para hangarar 3 helicópteros lado a lado, alinhados, e são do tipo Ka27 ou Ka25. Dos 4 cruzadores de batalha da classe Kirov construídos, um se encontra em serviço ativo, que é o Pyotr Velikyi, e uma outra unidade se encontra em modernização, para futuro retorno a ativa em 2018, que é o Admiral Nakhimov, e os demais foram encostados em situação de reserva, mas tudo indica que não retornem mais a serviço por problemas nos reatores nucleares.
Caro Fernando, faça uma busca no Google Images com estes termos ” Kirov hangar helicopter” e vai encontrar alguns resultados associados a imagem do hangar. Eu não coloquei o link aqui direto para algumas imagens porque não é permitido pelo DAN.
Uma pesquisa rápida para verificar qual tratado foi o responsável pela limitação de armas nucleares de “teatro” (de uso na Europa) e as táticas.
A primeiras, de teatro, foram limitadas pelo tratado INF de 1987, que aboliu todos os mísseis com alcance entre 500 e 5500 km. As táticas foram “abolidas” por um acordo de cavalheiros chamado de “Presidential Nuclear Initiatives”, onde os presidentes dos EUA e da Rússia se comprometeram a reduzir significativamente os arsenais táticos, compostos de mísseis com menos de 500 km, bombas, torpedos, minas, etc.
Esse “acordo” é fácil de ser burlado e embora haja o comprometimento dos dois países de reduzir seus arsenais táticas, há suspeitas principalmente acerca dos russos não terem eliminado as suas como foi acordado, embora as tenha reduzido significativamente.
O mais provável é que assim como os americanos, os russos não usem armas nucleares táticas em seus navios e submarinos de ataque, mas a eles ainda é creditado terem pelo menos 1000 armas estocadas.
Muito bom Bosco, obrigado.
Topol,
Não! A França mantém o ASMP com ogiva nuclear, mas acabou (salvo engano) com seus mísseis MRBMs lançados de terra e com as bombas nucleares de queda livre.
Hoje, sua dissuasão nuclear é baseada só nos SLBMs e nos ASMPs.
Já os britânicos só têm os SLBMs.
Os russos mantiveram seus ICBMs, os SLBMs e os mísseis cruise AS-15.
O problema desses tratados que limitam armas táticas é que muita arma pode ter emprego duplo tático/estratégico, e fica difícil de controlar. A Rússia ainda possui pelo menos 1000 armas nucleares que podem ter uso tático. Do mesmo modo a OTAN mantém cerca de 200 bombas B-61 em 5 ou 6 países do Tratado, e está desenvolvendo a B-61/12 para o F-35, que deverá desequilibrar de novo a relativa “paz” reinante.
De certo é que os russos não possuem mais mísseis nucleares de curto, médio e de alcance intermediário em seu território, mas como o Rprosa, montar uma ogiva nuclear no Iskander, por exemplo, é fácil.
Bosco, sobre os mísseis ar- superfície nucleares, a França também se desfez de seus ALCMs modelo ASMP nucleares de 150 e 300 KTs ?
Pois recentemente li informações de que o Rafale conta com capacidade nuclear levando em consideração esse míssil… ou será que a partir do TNP estão usando o mesmo apenas com ogivas convencionais ?
Fernando,
Até a década de 80 tinha vários mísseis sup-ar e ar-ar com ogiva nuclear.
Naquela época os sistemas de orientação não eram confiáveis e mísseis com ogivas nucleares eram opções para deter bombardeiros nucleares.
Ex: Talos, Nike Hercules, etc.
O P-800 ainda deve ter menor RCS, ser mais rápido e voar num perfil sea-skimming, que aliado a uma eletrônica de estado sólido o faz mais capaz de resistir às ECMs. Esse conjunto o faz mais capaz de penetrar uma moderna defesa antimíssil.
O que não acredito muito é nessa estória de míssil supersônico manobrável. O raio de uma curva a Mach 2 para um míssil de 3 t não deve ser nada muito pequeno.
Quanto ao P700 ser armado com uma ogiva nuclear, apesar de continuarem colocando essa informação, ele já não é armado assim há muito tempo. Os mísseis táticos russos não são armados com ogivas nucleares do mesmo modo que não há mais Tomahawks armados com ogivas nucleares, assim como não há mais Subrocs nucleares, Asrocs nucleares, cargas de profundidade nucleares, minas nucleares, torpedos nucleares, mísseis ar-ar nucleares, SSMs nucleares, mísseis sup-ar nucleares, projéteis nucleares lançados por canhão, etc.
Invariavelmente se diz de quase todos os mísseis táticos russos serem armados opcionalmente com ogivas nucleares, mas isso já não é uma prática utilizada desde a década de 90.
Misseis superficie-ar nucleares , dessa eu nao sabia, mas o inventaram com que finalidade?abater uma forca aerea inteira em pleno ar?
Fernando creio que o primeiro míssil com ogiva nuclear foi o Gennie americano, o qual era dotado de uma ogiva de 1,5 quilotons, e se destinava abater os bombardeiros soviéticos.
Se ainda me lembro bem, a estratégia americana não necessitava de um impacto direito, posto que numa altitude de 10 km a explosão nuclear produziria um enorme pulso eletromagnético suficiente para fritar todos os equipamentos eletrônicos de forma a danificar os bombardeiros russos, notadamente os BEAR.
Os mísseis antiaéreos nucleares da Guerra Fria foram:
ar-ar: Genie
sup-ar americanos: naval: Terrier e Talos; terrestre: Nike Hercules.
sup-ar soviéticos: SA-1, SA-2, SA-5.
Fernando,
Durante os anos 60 os Estados Unidos mantinham unidades de mísseis superfície -ar dotados com ogivas nucleares nos arredores das suas instalações de enriquecimento de uranio ao longo do Savannah River, na Carolina do Sul.
Essas instalações eram importantes alvos estratégicos para os bombardeiros russos e a tática seria obliterar um formação inteira dos então novíssimos TU-95 Bear Foxtrot bem fora do alcance de suas bombas…
Naquela época essa tática funcionaria pois os bombardeiros teriam que se aproximar bastante do alvo para realizar o ataque com bombas de queda livre, então entrando no alcance dos mísseis SAM seriam varridos varios de uma só vez.
Após o fim da guerra fria e os tratados de redução do arsenal nuclear essas armas foram aposentadas e novas estratégias de defesa aérea foram implementadas
Bosco o fato de não ser mais armados om ogivas nucleares atualmente não impedem que num futuro eles venham a ser armados, posto que segundo dados da própria OTAN a Rússia ainda mantem em seus arsenais mais de 5000 ogivas nucleares táticas, variando desde ogiva de misseis, a ogivas de torpedo e bombas de suso aéreo ou de artilharia.
Ressalta-se afirmar que a imbecilidade humana em criar armas de destruição se sobressai no quesito de armas nucleares táticas, posto que assim como tentam desenvolver uma granada nuclear, chegaram ao cumulo de desenvolver uma arma anti tanque nuclear a Davy Crockett
rprosa, dessa aí confesso que nunca ouvi falar… seria suicídio o uso dessa geringonça, mesmo um nuke pequeno colocaria o atirador do raio da onda de choque da explosão…
Topol o P-700 Granit tem cerca de 10 metros de comprimento, cerca de 850 mm de largura e peso estimado de 7000 kilos, arado com uma ogiva de 750 kg ou uma ogiva nuclear de 500 quilotons capaz de pulverizar um grupo de batalha, sendo supersônico e com alcance de cerca de 300 ilhas náuticas, o P-700 e um míssil muito especializado e caro, sendo seu uso recomendado apenas para atacar navios de grande valor estratégico como os porta aviões, cruzadores e navios de comando.
Por seu turno o P-800 tem cerca de 8 metros de comprimento e 700 milímetros de largura e um peso estimado de apenas 3.000 kilos, possuindo as mesmas características balísticas do P-700, porém dotados de uma ogiva de 200 quilos e de uma eletrônica mais moderna, que o capacita a vencer emissões de ECM, bem como este míssil pode efetuar manobras evasivas em altos G, sendo, portanto seu uso mais disseminado em largo espectro naval, ou seja seu uso pode se dar contra qualquer alvo naval ou terrestre.
Assim acredito que a mudança dos P-700 pelos P-800, se fundamente no uso de um vetor mais barato, menos especializado e de menor peso, o que possibilitaria instalar um número maior de vetores, aumentando-se a capacidade bélica e de resistência em combate da embarcação.
Em alguns sites russos há a informação de que os novos modelos do P-800, além de contar com avanços na eletrônica embarcada, tiveram seu alcance majorado para cerca de 500 km.
QSL, TKS pelas informações rprosa e deagol
Rprosa
Tem uma tatica de ataque com misseis p700 em que um missil fica a uma altitude superior e localiza os alvos enquanto aos demais atacam em baixa altitude , o missil responsavel pela designaçao dos alvos sobe em curtos pop-ups de modo a ser mais dificel de ser interceptado, os misseis estao ligados por datalinks que forman uma rede , se um missil designador e destruido outro assume a funçao. Voce sabe se o p800 tambem tera esse capacidade?
Fernando, pelas informações disponibilizadas o ONIx mantém as mesmas características do P-700 no que tange capacidade de ataque, ou seja, a mesma capacidade que o P-700 tinha de ataque em matilha, onde um míssil subia em altitude e localizava o alvo passando a informação para os demais componentes do grupo, também esta presente no ONIX, de forma garantir um ataque de supressão.
Fernando falcon, fala sério.
Qual a vantagem de substituir os mísseis P-700 Granit pelos P-800 Oniks ?
Apesar de serem bem mais leves tem praticamente metade do alcance e metade do poder destrutivo…
Talvez o número maior de mísseis transportados e a velocidade superior do Oniks.
Mas deverá aparecer outro míssil em breve.
Deagol,
Hoje, como você sabe, o mais letal míssil antinavio russo é o 3M-54E (SS-N-27), que combina um estágio subsônico com um estágio terminal supersônico.
Rprosa,
O míssil de defesa de ponto do Kirov é o SA-N-9 (Tor), e não o Osa
Tens razão Bosco, o míssil de defesa de ponto dos Kirov e o mesmo que equipa as versões do Tor o 9K330, que em sua versão naval foi denominado preliminarmente de OSU e posteriormente de 3K05 kINZHAL, e no ocidente (OTAN) foi denominado de SA-15 Gauntlet
Os navios da classe Orlan Project 1144.2 constituiam-se nos principais combatentes de superfície da Marinha Soviética ao lado dos cruzadores Slava, porém o tempo e a crise econômica que se abateu sobre a Rússia com a derrocada da URSS, fez com que estes gigantes dos ares não passassem de velhas sombras, face a sua deficiência tecnológica.
Cientes do imenso poder deste navios o comando naval russo, decidiu-se por modernizar três navios da Classe Orlan, o Admiral Lazarev, Admiral Nakimov e o Pyotr Veliky, sendo o programa orçado em cerca de 1,2 bilhões de dólares, sendo que o Admiral Nakimov já se encontra sendo modernizado nos estaleiros Sevmash.
Além da modernização de todos os seus sistemas e subsistemas, o que inclui a troca de radares, sistemas de combate, sisteas defensivos e de contra medidas, máquinas, motores, tubos, cabeamentos, etc, a modernização dos Kirov serão acompanhados de uma extensa modificação em seus armamentos:
a) substituição dos S-300, pelos novos S-400, podendo ser que sejam implantados nos Kirov sejam dotados dos novíssimos S-500 o que garantiria a frota russa uma excelente capacidade ABM;
b) substituição dos OSA-M pelos novíssimos Vityaz Redut garantindo uma proteção aérea numa área de 120 km;
c) substituição dos P-700 Granit pelos novos P-800 Yakont, capacitando os Kirov a engajar um navio ou alvo terrestre a mais de 300 km;
d) substituição dos sistemas Kashtan pelo novíssimo sistema Pantsir, dotando os Kirov de uma excelente defesa antiaérea de ponto.
e) instalação do sistema de lançamentos de mísseis Kalibr, dotando os Kirov de uma capacidade multifuncional, posto que estes lançadores podem ser dotados de vários sistemas de mísseis de emprego variado,
f) modernização dos canhões AK-130,
g) modernização dos sistema RBU 1000 e RBU 1200,
Cabe salientar que a adoção do sistema Kalibr possibilitará aos Kirov fazer uso dos sistemas de misseis Club, inclusive o 3M-14 e o 3M-14T os quais estima-se ter um alcance de 2.500 km e uma velocidade terminal de 2,9 mach.
Segundo algumas análises a marinha russa pretende contar com pelo menos dois cruzadores da classe Kirov modernizados e operacionais já em 2020, sendo que, os planos de modernização não param na classe Kirov, já que se pretende também modernizar a Classe Slava e a Classe Udaloy, dotando a marinha russa de embarcações capazes de cumprir com as tarefas impostas pelo moderno cenário de guerra naval, enquanto se espera pela construção das novas classes de embarcações de superfície nomeada preliminarmente de Classe Leader.
Bela máquina mais já ta defasada é alvo fácil pela silhueta
Fernando,
Navios modernos possuem três níveis de proteção: sua discrição (reduzida assinatura radar, térmica, visual, acústica, eletromagnética, magnética), sua capacidade de ECM (soft kill) que pode desviar as ameaças e sua capacidade de interceptar fisicamente as ameaças (hard kill).
O Kirov sem dúvida peca no primeiro requisito, que é a discrição. Sua assinatura radar e térmica deve ser algo formidável, mas por outro lado ele tem sistemas soft kill e hard kill que o habilitam a sobreviver num moderno campo de batalha.
E ainda tem gente que diz que os caras não conseguem construir um navio de assalto anfíbio…
Caro Deagol, um pouco a frente do local onde está locado o helicóptero, no desenho, no mesmo piso do convôo, há uma porta bipartida, ela se abre em duas folhas, para cima, e um elevador vindo de dentro recebe o helicóptero, que é hangarado para baixo, em ponto interior e embaixo desse convés. Os navios tem/tinham capacidade para hangarar 3 helicópteros lado a lado, alinhados, e são do tipo Ka27 ou Ka25. Dos 4 cruzadores de batalha da classe Kirov construídos, um se encontra em serviço ativo, que é o Pyotr Velikyi, e uma outra unidade se encontra em modernização, para futuro retorno a ativa em 2018, que é o Admiral Nakhimov, e os demais foram encostados em situação de reserva, mas tudo indica que não retornem mais a serviço por problemas nos reatores nucleares.
Obrigado pela informação!
Abraço.
uma senhora belonave
Não consegui identificar onde é o hangar para a manutenção do helicóptero.
Existe algum elevador, talvez?
Ate onde eu sei ele pode operar ate 3 helicopteros, mas ate agora nao vi nenhuma imagem que mostrace o hangar dele.
Caro Fernando, faça uma busca no Google Images com estes termos ” Kirov hangar helicopter” e vai encontrar alguns resultados associados a imagem do hangar. Eu não coloquei o link aqui direto para algumas imagens porque não é permitido pelo DAN.