A partir de agora, indústrias de defesa que quiserem se instalar na região Nordeste do País poderão contar com financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) operacionalizado por bancos da região e gerenciado pela Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste).
A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (27), após participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann, na 21ª Reunião do Conselho Deliberativo da SUDENE, que contou ainda com as presenças do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e do secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Flávio Basilio.
“Isso significa tecnologia, inovação, empregos e impostos, que é tudo o que a gente precisa para alavancar o desenvolvimento na região Nordeste”, comemorou o ministro Raul Jungmann. “A Base Industrial de Defesa responde por quase 4% do PIB brasileiro, tem faturamento de mais de R$ 200 bilhões, emprega diretamente 60 mil pessoas e indiretamente 240 mil”, completou.
As tratativas entre o Ministério da Defesa, o Ministério da Integração e a Sudene no sentido de conseguir esse incentivo para o setor foram iniciadas no final do ano passado e atendem a uma necessidade de descentralização das indústrias de defesa no país, atualmente muito concentradas nas regiões Sul e no Sudeste.
O ministro Jungmann explicou que as necessidades da Defesa Nacional estão cada vez mais voltadas para o Norte e o Nordeste por causa, principalmente, do desafio de coibir ilícitos na região de fronteira.
Desta forma, cresce a demanda por equipamentos e serviços de manutenção feitos pelas indústrias de defesa.
“Além do desafio estratégico, a descentralização de nossas indústrias e essa indução para Norte e Nordeste que estamos promovendo vai gerar emprego, renda e desenvolvimento tecnológico para essas regiões”, esclareceu o ministro da Defesa.
Outro fator importante a ser levado em consideração nesse esforço da Defesa em instalar indústrias nas duas regiões está relacionado à questão da exportação, tendo em vista que o escoamento de toda a produção nacional é feito por vias aquáticas.
“A indústria de defesa não produz somente para o público interno, ela precisa exportar e, neste sentido, a região Nordeste apresenta excelentes condições de logística, com portos e com a possibilidade de associar os modais naval, aéreo e terrestre”, explicou o secretário Flávio Basilio.
FONTE: MD
Meu Deus, isso é PIADA!
1 – O Estado não deveria de forma alguma financiar empresas, exceto onde existe falhas de mercado!
2 – Vão utilizar de recursos coletivos (sociedade) para financiar algo de cunho privado (empresas), mesmo que haja externalidade positivas dessa ação ela deve ser vista como NEGATIVA, pois privilegia grupos em um setor onde tais empresas poderiam pegar dinheiro de outras formas existentes: sócios, parceiros, bancos nacionais e internacionais, agências privadas, cooperativas, bolsa de valores, fundos de investimentos etc…
3 – As empresas devem andar com suas próprias pernas, o setor militar é extremamente rico e lucrativo, nem de longe há necessidade da interferência estatal. O Poder Público está se endividando para financiar o setor privado! Em vez de atuar em áreas de interesse da coletividade (estradas, universidades, escolas, saúde, pagar dividas públicas já existentes etc…), não preferem usar o erário público para beneficiar meia duzia de empresários ligados ao Estado. Imagina a quantidade imensa de corrupção que existe nesses fundos e bancos públicos???
4 – E o pior de tudo, na minha opinião, mesmo diante da existência de tais bancos e fundos públicos, JAMAIS DEVERIA EXISTIR A DISCRIMINAÇÃO DE OUTRAS REGIÕES DO PAÍS. Há muitas décadas o nordeste deixou de ser “coitadinho”, atualmente MANDAM na olítica brasileira, o nordeste tem 9 Estados, o Sul e Sudeste juntos tem 7 Estados.É vergonhoso viver em um país onde não existe pacto federativo e onde existe esse tipo de conluio criminosos de alguns Estado em detrimento da meritocracia e premiação dos Estados.
5 – Brasileiro precisa aprender que o BNDES é terrível para o país, aumenta o endividamento do Estado para beneficiar grupos, basta ver que a divida soberana oi MULTIPLICADA POR 6 EM 14 ANOS. Não tem que financiar ninguém ou melhor COMPRAR EMPRESÁRIOS. Se um empresa tem bons projetos ela irá conseguir recursos, não precisa de ninguém DO ESTADO. Se um empresa vai falir, então vai falir, não tem que socorrer empresa alguma, principalmente bancos! Não tem competência para administrar vai perder a empresa e ponto final! Vai vir outro empresario ou grupo e comprar a empresa! Os empregos não vão sumir!
A idéia é louvável, de fato excelente. Mas em termos práticos como se dará o pretendido desemvolvimento de uma indústria de defesa no Nordeste? Apenas uma mera transferência de “linha de montagem” oriunda do Sul ou Sudeste para o Nordeste? Isso não me parece fomento algum, apenas um oportunismo de certo setor industrial de ter acesso de crédito mais fácil do qie teriam em seus estados deoirgem e/ou diminuição de custos com logística. Se assim for, não é nada adequado pois não fomenta efetivamente criação de tecnologia que advenha da própria região em si. Seria pouco mais que transferir um fábrica do Sul para o Nordestesem um ganho tecnológico efetivo para o País. Tende a ser uma mera mudança de endereço. Bem, à ver como as coisas se desenrolam.