Ontem, 19 de setembro, o segundo porta-aviões da Royal Navy, o HMS Prince of Wales deixou o estaleiro em Rosyth pela primeira vez. A palavra “marco” foi usada excessivamente para descrever momentos importantes do projeto do porta aviões, mas hoje é outro grande passo em frente para um navio que muitos achavam nunca entrar em serviço na RN. Ajudado por nove rebocadores em um procedimento cuidadosamente coreografado, O porta aviões deixou o cais e agora está ancorado em Rosyth para testes de motores e vários ensaios.
O navio aguardará a maré baixa antes de passar pelas Forth Bridges, provavelmente no sábado, 21 de setembro. Atualmente, a tripulação do navio é de 600 pessoas, mas isso aumentará consideravelmente com o tempo. 320 empreiteiros civis também estarão a bordo quando ele for ao mar. O tempo exato que ele passará nos testes marítimos da 1ª fase é indeterminado, mas pode levar cerca de 8 semanas e é provável que ele faça sua primeira entrada em Portsmouth no final de novembro. O capitão Darren Houston está no comando e está particularmente qualificado para supervisionar a difícil evolução de levar o Prince of Wales para o mar. Ele é o ex-oficial executivo (XO) do HMS Queen Elizabeth e estava a bordo quando o QE partiu pela primeira vez em junho de 2017 e também quando QE retornou a Rosyth para reforma e partiu novamente em maio de 2019.
Um sobrevivente
O HMS Prince of Wales (PoW), já sobreviveu às tentativas de ser colocado em naftalina ou ser vendido (política oficial entre 2010-2014), além de um boato mais recente de que o Tesouro planejou sua morte como parte da resposta ao ‘buraco negro’ no país. De todas as aquisições da RN, o segundo PAa sempre pareceu estar mais vulnerável a cortes e ruídos de que ainda pode persistem. Um recente aumento modesto do orçamento de defesa reduziu as pressões orçamentárias, pelo menos no curto e médio prazo, e essa ameaça retrocedeu por enquanto. Seu nome, HMS Prince of Wales, é dotado de uma história considerável, mas, devido ao nome de um príncipe, pode haver alguma confusão sobre o gênero, pois os navios tradicionalmente britânicos sempre foram referidos como femininos. O PoW será equipado com o ‘Bedford Array’, um conjunto de luzes embutidas na linha central da cabine de comando que guiará os pilotos ao fazer um pouso vertical rolante por via aérea (SRVL), inicialmente como demonstrador técnico. O PoW também será o navio líder no desenvolvimento na função Littoral Maneuver (navio de assalto de helicóptero).
Capacidade de porta-aviões contínua
É necessário ter dois porta aviões para manter uma capacidade permanente e credível. Como os franceses dirão, ter um único porta aviões pode significar ser pego com o navio no meio de uma reforma profunda e indisponível no momento exato em que é mais necessário. Três navios seriam ideais, mas claramente inacessíveis dentro do atual orçamento de defesa. Como todos os navios de guerra devem girar através de um ciclo de manutenção, treinamento e operação, dois navios permitirão ao Reino Unido ter um PA no mar ou mantido em ‘alta prontidão’, capaz de implantar com antecedência razoável. É improvável que os dois PAs operem juntos regularmente, exceto talvez em uma crise, possivelmente com uma configuração de ataque e o outro usado como plataforma anfíbia. De qualquer maneira, possuir dois PAs projetados e construídos no país faz uma afirmação bastante.
FONTE: Save the Royal Navy
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Rommel…
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os NAes britânicos não irão operar o MQ-25 e há algumas razões para isso, mas, a que me parece a principal é que
apenas um esquadrão de 12 F-35Bs será normalmente embarcado não gerando uma grande capacidade de ataque e
surtidas que justifique uma aeronave específica para reabastecimento e o F-35B sendo a de versão de menor alcance
não se beneficiaria tanto assim.
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Outro fator limitante é que os NAes da Royal Navy não possuem catapultas e aparentemente um MQ-25 não pode
utilizar a rampa para decolagem.
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E por fim, serão construídos apenas o suficiente para equipar os NAes da US Navy, mais extras para reposição
no caso de perdas e também para os que se encontrarem em manutenções longas.
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abs
Rui…
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apesar do tamanho os 2 NAes irão embarcar apenas um esquadrão de 12 F-35Bs e se necessário um segundo esquadrão poderá ser embarcado por conta de que apenas 4 esquadrões de linha de frente serão constituídos e
isso ainda levará muitos anos.
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O F-35B é também a versão com menor alcance e dada a incapacidade de operar com o E-2 “Hawkeye” que é
embarcado nos NAes da US Navy e também no francês já torna diferente como a Royal Navy irá emprega-los
sem mencionar que ambos tem facilidades para embarcar tropas também.
Os “ingleses” chegaram a conclusão que não poderiam pagar por catapultas e a manutenção delas e ter pessoal extra para 2 NAes. Os franceses tem apenas um NAe , equipado com apenas duas catapultas de projeto americano, cerca de 15 metros mais curtas para um convés de voo muito menor e ter apenas um NAe tem a inconveniência de que em muitas ocasiões não se pode contar com ele quando encontra-se em manutenção/revitalização.
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A Royal Navy também não pretende usar seus NAes da mesma forma como americanos e franceses utilizam e sim
dota-los de uma função secundária, ainda assim importante, de transporte e desembarque de tropas, operando vários tipos de helicópteros de transporte e apoio, na forma de uma base móvel que poderá ser muito útil mesmo para aliados em uma eventual coalizão.
Lê o que a própria RN escreve, ou revistas militares Britânicas como a WARSHIPS ou a AIRCRAFTS montly e verás que eles usarão os seus PA como porta aviões, sendo que o 2º será usado como p.aviões e porta helicopteros, conforme a necessidade, ou ambas, mas o 1º PA será só usado como Porta Aviões.
Que comentário mais sem noção sobre os nomes dos navios britânicos como se isso fosse importante. Nomes como Hodney, King George V, Hawke (que se chocou com o Olympíc), Shefild etc são apenas alguns nomes tradicionais daquela marinha. Que confusão há em nomes femininos e masculinos? Nada a ver esse trecho. Perde-se tempo em informar o que é importante para ler algo insignificante.
Sai um porta-helicóptero para a entrada de dois porta-aviões, e os britânicos ainda se queixaram da venda do navio.
Navio vendido, é bom que diga-se, para que os marinheiros fossem para os novos porta-aviões. Aqui tem no mínimo o triplo de marinheiros necessários, isso sendo otimista.
Se queixaram pelo fato do “Ocean” ter sido vendido antes do “Queen Elizabeth” estar operacional e esses 2 novos NAes
estarão ocupando o lugar também dos 3 NAes da classe “Invincible”.
Boa tarde Dalton e Padilha: será que o RQ-25 operará um dia no PoW? Acho que não pois a pista é muito curta!, além de outros fatore…
Ainda bem pra RN que o PoW está entrando em operação. Mas o classe de PA mau planejada.
Os caras planejaram isso por longos anos, construíram e estão navegando… Mal planejada é a MB, isso aí é outro mundo.
É um navio de um avião só. A premissa de porta-aviões STOBAR é de navios pequenos e baratos. Os ingleses construíram dois porta-aviões quase do tamanho dos porta-aviões americanos e dependentes totalmente do F-35B. Se tivessem optado pelo CATOBAR totalmente compatível com o tamanho do navio poderiam escolher entre o F-35C, F-18E, Rafale e no futuro uma provável versão navalizada do Tempest. Mal planejado desde o começo.
Boa sorte gerando energia pra catapulta da nova geração num navio convencional!
De um avião só, que por acaso, é só um dos melhores aviões de guerra que existem.
É um navio planejado para ser operado com os F-35 e helicópteros, a versão STOBAR tem a vantagem de não precisar de catapultas o que diminui a manutenção então não foi mal planejado.