Os ministros da Defesa, Raul Jungmann, da Justiça, Torquato Jardim, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Sérgio Etchegoyen, assinaram hoje (31) com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, um protocolo de intenções para combate ao crime organizado no Rio de Janeiro.
De acordo com documento, as instituições irão implementar uma rotina de troca contínua de informações que auxiliem no combate a crimes federais, principalmente no tráfico internacional de arma de fogo, munições, de drogas e lavagem de dinheiro. Também serão designadas equipes para atuação integrada em segurança pública, defesa, e no enfrentamento de crimes federais. O prazo de vigência do protocolo é de dois anos, podendo ser prorrogado.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, manifestou sua grande satisfação pela assinatura do protocolo. Para ele, esta é uma ação essencial para o resgate da cidadania da população do Rio de Janeiro. “Hoje o crime organizado, que se transnacionalizou, representa um risco à sociedade, às instituições e à democracia. Esse esforço aqui é uma resposta adequada e necessária para fazer frente a todas essas ameaças que hoje rondam a cidadania e o nosso país”, disse.
Segundo a procuradora-geral da República, a atuação conjunta, além de possibilitar a reunião de informações estratégicas, fundamentais no desvendamento de crimes de alta complexidade, vai agilizar a resposta das instituições. “Tenho certeza de que este protocolo facilitará muito o compartilhamento de informações para que possamos empreender melhor este trabalho. Espero que os resultados sejam profícuos e que possamos senti-los no curto prazo”, afirmou Raquel Dodge.
A iniciativa foi avaliada como histórica pelo ministro Torquato Jardim: “Sem dúvida alguma, é um começo de muitas outras parcerias”, acrescentou o titular da pasta da Justiça.
Em seu discurso, o chefe do GSI, general Sérgio Etchegoyen, ressaltou que o enfrentamento ao crime organizado só será possível com a integração de todos os órgãos envolvidos com a segurança pública. “A segurança pública é uma das questões mais importantes na nossa sociedade. Hoje é um dia feliz para todos nós, servidores do Estado, pois abrimos uma via muito importante para conduzir essa questão na busca do melhor resultado”, destacou Etchegoyen.
Criação de Grupo Estratégico
No último dia 25, após reunião entre a procuradora-geral da República, o GSI e os ministros da Defesa e Justiça, foi criado um Grupo Estratégico, vinculado ao gabinete da PGR, também para atuar contra organizações criminosas no Rio de Janeiro.
Formado por um procurador regional e quatro procuradores da República, o grupo se propõe a elaborar um diagnóstico da crise da segurança pública no Rio e propor soluções estruturais do serviço prestado à população.
A duração desse trabalho será de um ano e a lista de atribuições inclui, ainda, a possibilidade de fazer inspeções extraordinárias nas unidades federais de fiscalização de portos, aeroportos e rodovias do Estado.
Ministério da Defesa
Fotos: Tereza Sobreira/MD
Complementando a fala do nosso amigo Renato, algo que não consigo entender de forma nenhuma é como o nosso código penal não se atualiza para criminalizar com mais rigor crimes como esses. Será que se houvesse leis mais rigorosas estaríamos nessa situação ? Será que se os politicos corruptos fossem devidamente punidos haveria tanto desvio de dinheiro ?
O problema é que essas mazelas estão no DNA desse país e NUNCA vão mudar, porque não interessa a eles mudar, não interessa a eles combater o tráfico de drogas, o tráfico de armas, a violência, enfim, tudo o que na prática levaria o estado a perder. Já pararam para pensar quanto custa para o estados combater esses crimes ? Quanto o estado gasta com hospitais, com policiais ? Quantas empresas são beneficiadas com essa situação ? A nossa vida não vale nada para eles, o sistema funciona muito bem para encher os bolsos deles. Somos apenas gado que eles coordenam e aparecem de 4 em 4 anos para sugar nosso voto.
Mais uma reuniao ou sei la o que INUTIL. Muita pompa e nenhum resultado palpael. Mais trololo e grana jogada na lata de lixo…a bandidagem agradece em todos os niveis. Chama-se a atencao para a afirmacao do Min da Justica., as instituicoes ora no poder em todos os niveis da administracao do Rio estao aparelhaddas, podres e infiltradas por verdadeiras quadrilhas onde cada uma se ocupa do seu quinhao. A verdade doeu mas nao causa estranhesa alguma, afinal a verdade nao doi tanto qdo todos ja sabem disso neh. Nao tem mais concerto e essas figuras ai na foto sabem muito bem disso, so fazem de conta. Brasil, pais de tolos e omissos.
A sensação que se tem é que nada mais sério é feito.
Uma operação aqui, algumas prisões acolá, mas não se atinge a estrutura do crime organizado no Rio de Janeiro.
E no âmbito nacional também.
Será que ninguém consegue identificar que grupos produzem e exportam drogas para o Brasil nem que grupos importam?
Não é possível desarticular as principais facções do país, tipo PCC, comando vermelho, etc?
Alguém tem de tomar uma atitude.
Criticam a polícia do Rio, e talvez estejam certos.
Mas a PF não tem condições de impedir a entrada de drogas e armas no país?
Operações para prender político corrupto são importantes mas não menos importante é acabar com o tráfico de drogas no país.
Muito se fala, mas pouco se faz.
Reuniões, debates, entrevistas, acordos, operações…
Faltam as ações efetivas.
Um plano ou operações que resolvam.
Não acho que a solução é colocar 100 mil soldados na fronteira.
É usar a inteligência.
Será que isso é tão difícil?
Se há tanta gente comprando, como não é possível identificar quem e como se traz a droga para o Brasil?
Chama atenção não haver nenhum representante do governo do RJ.
Principalmente depois das declarações do Sr. Ministro.
Declarações não… acusações diretas que, infelizmente, não vieram acompanhadas de ações sérias a altura das palavras.