A Ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly, aprovou o lançamento do Système de Lutte Anti-Minas Futur (SLAM-F) ou programa Futuro Sistema Anti-Minas.
Este novo sistema permitirá que os marinheiros operem remotamente da zona de perigo através do uso de drones subaquáticos e de superfície. Colocado sob a autoridade contratante da Direção Geral de Armamento (DGA), o programa tem como objetivo renovar as capacidades de guerra contra minas da França, disse o Ministério da Defesa francês em um comunicado em 3 de novembro. O SLAM-F eventualmente substituirá todos os meios atuais de guerra contra minas (Caça minas tripartidos, navios de reboque de sonar e navios de apoio a mergulhadores de desminagem).
Em particular, contribuirá para garantir a liberdade de navegação da força de dissuasão de submarinos nucleares, garantindo as operações dos navios estratégicos da Marinha francesa, incluindo seus submarinos nucleares de lançamento de mísseis balísticos e porta-aviões.
Assim, será possível proteger o acesso aos portos franceses e, consoante as circunstâncias, apoiar o envio de uma força de ação naval, assegurar a evacuação de nacionais, participar na prevenção de crises ou intervir em ambientes contestados.
O programa SLAM-F consiste em quatro componentes principais:
- Sistemas de drones que podem ser pilotados remotamente do solo ou de um navio dedicado. Estes são o coração do SLAM-F e são objeto de um esforço cooperativo franco-britânico denominado Maritime Mines Counter Measures (MMCM), no âmbito da Organização Conjunta para a Cooperação em Armamentos (OCCAr)
- Embarcações de guerra de minas (Bâtiments de Guerre Des Mines, BGDM) que irão implantar e operar os drones pilotados remotamente
- Navios de apoio a mergulhadores de remoção de minas de nova geração (BBPD NG)
- Um sistema operacional de dados de guerra de minas (SEDGM)
O programa, conforme definido pela lei de programação militar 2019-2025, prevê oito sistemas de drones anti-minas (quatro dos quais devem ser entregues até 2024), quatro a seis navios de guerra contra minas e cinco novos navios de apoio para mergulhadores de remoção de minas, a ser entregue por volta de 2030.
O estudo de projeto e a produção dos protótipos do sistema drone foram adjudicados à Thales, com a empresa Études et Constructions Aéronautiques (ECA) como principal subcontratante francesa. A organização industrial do SLAM-F será definida progressivamente ao longo da adjudicação dos contratos relativos às várias componentes do programa.
Nota do editor: Marinhas modernas intensificam o desenvolvimento de sistemas modernos para a detecção de minas, onde os ROVs são essenciais, porém, nunca sem estarem ligados a navios Caça minas, os quais com seus potentes sonares, fazem a diferença para o sucesso da missão. Apesar de existirem atualmente ROVs autônomos, os mesmos sem um Caça minas como navio mãe, não conseguem obter o mesmo grau de sucesso.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Defense World
E como está a questão da substituição dos caças minas por aqui? Disseram que os 4 Classe Aratu vão até 2024.
Desistiram dos 2 Kloster suecos? Inclusive com um número pífio de unidades deste, a capacidade de cobertura destes meios seria mais figurativa que eficiente a um nível desejável.