SÃO PAULO (Reuters) – A fabricante brasileira de armas Forjas Taurus confirmou nesta segunda-feira a existência de uma ação penal contra dos ex-funcionários da empresa por suposta venda irregular de armas para o Djibuti, em 2013, cujo destino final seria o Iêmen, conforme a Reuters revelou mais cedo nesta segunda-feira com exclusividade.
A ação do Ministério Público Federal, apresentada à Justiça Federal do Rio Grande do Sul e que corre sob sigilo, afirma que dois ex-executivos da empresa teriam vendido armas de uso exclusivo de forças policiais para um conhecido traficante internacional de armas do Iêmen.
As armas foram supostamente enviadas pela Taurus para Djibuti e redirecionadas para o Iêmen pelo traficante, de acordo com documentos judiciais.
Em fato relevante, a Forjas Taurus disse que as exportações foram para o governo do Djibuti, e que não há e não havia qualquer restrição ao comércio com aquele país.
“Após tomar conhecimento das suspeitas levantadas em torno do cidadão iemenita …a companhia, por medida de cautela: cancelou qualquer tipo de negociação com o Djibuti; determinou a retenção da mercadoria em trânsito”, disse a empresa no fato relevante.
É incrível,
somente na administração Obama, o EUA vendeu 115 bilhões de dólares em armamentos de todos os tipos, para o regime que mais promove o terrorismo no planeta: Arábia Saudita, aliada intima que tem se ocupado entre outras coisas, em bombardear o Iemên, matando muitos civís. Agora vai vendo se o ministério público do EUA sequer se incomodou com isto…
Já no Brasil, como verdadeiras “saúvas jurídicas”, os promotores vão acabando com tudo que o Brasil tiver de empresas estratégicas! Tem um dito antigo que dizia: “Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil”. Pois é…