Trieste, fevereiro de 2021 – Hoje, Fincantieri, um dos grupos de construção naval líderes mundiais e operador de referência na indústria de construção naval, e OCCAR (Organização Conjointe de Cooperação en matière d’Armement) organização internacional para cooperação conjunta de armamento, assinaram o contrato de construção de 2 submarinos de nova geração. Este contrato, no qual a Fincantieri atuará como contratante principal, prevê a opção de 2 unidades adicionais e faz parte do programa de aquisição do novo U212NFS (Near Future Submarine) da Marinha Italiana.
O valor total do contrato para os dois primeiros submarinos, incluindo o apoio logístico relevante, ascende a 1,35 bilhões de euros.
O projeto é uma evolução do programa U212A realizado em cooperação com a alemã thyssenkrupp Marine Systems, que resultou na produção de 4 submarinos para a Itália – “Todaro”, “Scirè”, “Venuti” e “Romei”, entregues pela Fincantieri entre 2006 e 2017 – e 6 para a Alemanha. De acordo com análises altamente confiáveis, o conteúdo tecnológico desses submarinos de propulsão independentes do ar determinou a mudança no equilíbrio entre as embarcações nucleares e convencionais no período pós-guerra.
Com as duas primeiras entregas programadas para 2027 e 2029, o programa U212NFS surge da necessidade de garantir vigilância espacial submarina adequada e capacidade de controle, considerando os futuros cenários complexos de operações submarinas e que o fim da vida operacional dos 4 submarinos da classe “Sauro”, atualmente em serviço, está se aproximando. Pretende também manter e desenvolver o know-how industrial estratégico e inovador adquirido pela Fincantieri, bem como consolidar a liderança tecnológica alcançada pela empresa e a sua cadeia de abastecimento, potencializando a presença de componentes tecnologicamente avançados desenvolvidos pelas indústrias italianas a bordo.
Os nossos submarinos nacionais realizam diariamente muitas tarefas diferentes em benefício da comunidade, respondendo a pedidos vindos do Governo ou das principais Alianças da Nação, OTAN e UE. Vão desde missões puramente militares a operações relativas à liberdade de navegação, antipirataria, manutenção de rotas de abastecimento de energia seguras (devido à presença de recursos do fundo do mar ou infraestrutura subaquática), cumprimento do direito internacional, combate ao terrorismo, defesa de fronteiras externas salvaguarda da infraestrutura marítima, incluindo infraestruturas off-shore e submarinas essenciais, nomeadamente detetando a presença de baleias.
O CEO da Fincantieri, Giuseppe Bono, comentou: “Estamos orgulhosos de que o reconhecimento de nossas habilidades pela Marinha italiana e pelo parceiro alemão tenha trazido uma mudança nas relações, garantindo assim – por um lado – nosso papel como autoridade de design, por outro como contratante principal. Vamos dar um verdadeiro salto tecnológico em relação aos submarinos da classe anterior, começando pelo desenho e pelo sistema de combate desenvolvido junto com a Leonardo, que nos encarregamos de integrar a bordo. Isso permitirá que a Itália continue sendo um ator principal entre o grupo limitado de países que podem construir tais unidades avançadas”. Bono acrescentou ainda: “Mais uma vez, uma cadeia de abastecimento qualificada, formada por pequenas e médias empresas do setor, vai beneficiar do efeito impulsionador desencadeado pelas nossas atividades.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: EDR ON-LINE