A Fincantieri realizou hoje (15), no estaleiro de Muggiano, em La Spezia, o lançamento ao mar do primeiro Pattugliatori Polivalenti d’Altura (PPA), que foi batizado de Paolo Thaon di Revel (P 430), na presença da Ministra da Defesa Elisabetta Trenta.
A madrinha foi a Senhora Irene Imperiali, sobrinha do Almirante Paolo Thaon di Revel.
Também participaram da cerimônia o Comandante da Marinha Italiana, Almirante Valter Girardelli, o Presidente da Fincantieri, o Sr. Giampiero Massolo, e CEO, Giuseppe Bono.
A Marinha Italiana encomendou sete unidades da PPA, que serão entregues a partir de 2021, como parte do plano de renovação operacional dos navios da Marinha, iniciado em maio de 2015.
A PPA possui 132,5 metros de comprimento, atinge velocidade superior a 31 nós (de acordo com a configuração e condições operacionais), possui 171 tripulantes e seu sistema de propulsão combina o CODAG (Combined Diesel and Gas) e um sistema elétrico de propulsão.
As PPA serão construídas no estaleiro de Riva Trigoso e integradas em Muggiano.
A entrega desse primeiro navio está prevista para 2021, enquanto que as seguintes em 2022, 2023, 2024 (serão duas unidades), 2025 e 2026.
FONTE: Fincantieri
FOTOS: MMI
Um Patrulheiro de Altura de 4.500 tn é o que a Marinha Italiana encomendou, na minha opinião é um desperdicio ter essa dimensão num patrulheiro, que não leva misseis, mas quem sou eu para opinar sobre os desejos da Marinha Italiana.
E o Brasil , com um Orçamento de Defesa Maior , NADA !
Comparando os Privilégios e Vantagens entre membros das Forças Armadas italianas e brasileiras , claramente levamos infinita vantagens , em Vantagens e Privilégios , a nossa DEFESA REAL é secundária para o Estado brasileiro e os membros de nossa FFAA.
Caro Juarez, acho que a opçao por incluir motores eletricos na propulsao é uma tendencia irreversivel. Ha que se resolver alguns problemas, principalmente com os inversores (nas pontes retificadoras ….) mas esta soluçao é mais eficiente, os torques sao mais elevados, os controles mais precisos e assim por diante. Mas as MTU/MAN/Caterpillar/ MWM e outros “diselsistas” ainda terão longa vida nem que seja “só”para motorizar os geradores eletricos para acionar os motores eletricos…Ja quanto às turbinas entendo que serao cada vez menos empregadas.
OBRIGADO Bardini, otima dica!
Vejam mais detalhes, por exemplo, em
PARAMETRIC DESIGN AND OPTIMISATION OF HIGH- SPEED, TWIN-HULL RORO-PASSENGER VESSELS
Sotiris Skoupas1 , George Zaraphonitis1 and Apostolos Papanikolaou1
Vejam que, de fato, o design tipo Twin-hull visa melhorar o desempenho em altas velocidades com o mar encapelado.
A bem da verdade este navio não e um “Pattugliatori”, mas sim um navio que se assemelha em construção eissao aos Absalon dinamarquesa, e observem que os italianos optaram.por um sistema de propulsão altamente complexo com motores diesel, turbinas e motores elétricos, o que não e comum em um “patrulha”.
Alta tensão a bordo. Muitas baterias. Esses estaleiros debatem a propulsão híbrida há décadas.
Nos aqui pensamos na propulsão tradicional (diesel) porque é o que sabemos manter. Lá eles buscam eficiência, redução da poluição e inovação.
Não sem motivos se fundiram-se com os franceses. Quando acordarmos do nosso sono hibernatorio atrasadíssimo descobriremos que a humanidade foi embora pra Saturno.
Muito interessante o projeto dessa proa dupla. Se considerarmos que a linha dagua em condiçoes normais em mar calmo é na regiao logo acima da marca pintada em preto, logicamente a proa superior, nessas condiçoes, nem entra em contato com a agua e, portanto, nao atua na hidrodinamica do casco. Assim essa proa superior “so” atua quando o navio esta navegando em mar com grandes amplitudes de onda e velocidades mais altas; ai vem a pergunta: por que nao ser basicamente uma continuidade da proa inferior como todo qualquer navio classico? Me parece que ha algumas respostas razoaveis. Uma delas é que mesmo ao conferir uma descontinuidade no volume deslocado (o que nao parece ser bom em principio) esse design deve possibilitar menor resistencia lateral quando houver uma manobra de giro em torno do eixo vertical. Essa caracteristica deve auxiliar em obter curvas de menor raio de giro mesmo mantendo um equilibrio “classico” na distribuiçao de massas versus deslocamento ativo.
Outro ponto: nao confundir os objetivos perseguidos no desempenho deste casco com aqueles das proas bulbosas tipicas de navios de maior porte, cujo intento consisteem reduzir os atritos em velocidades de cruzeiro em linha reta.
Não sei a matemática por trás disso aí, mas esse projeto visa eficiência em altas velocidades. É uma solução que a Fincantieri já empregou em um navio civil. Pesquise “high speed ferry Gotlandia”, pra ver.
Pois é. Eles abandonaram o bulbo nesse desenho. Desprezado o ganho hidrodinâmico da proa bulbosa fica a proa dupla que somente eles construíram. Ou eles estão muito certos ou muito doidos.
Navio vai em frente. Manobra, ok. Mas é feito para ir em frente cortando a linha d’água. A proa superior não está afetada ou pode ficar menos afetada pelo balanço do mar que tem seus efeitos “enfrentados “pela proa debaixo.
Mais estabilidade? Por que o navio carrega containers?
Não entendo nada dessas coisas.
Na primeira olhada rápida na foto, achei que estava com a vista embaçada, ou foto duplicada uma sobre a outra.
Mas logo percebi, bulbo inovador, completamente hidrodinâmico ( vai cortar água igual faca), interessante!
Italianos e seus designs.
Não entendo como essa proa afiada e essa extensão podem melhorar o deslocamento do navio ou diminuir a resistência na linha d’água. Qual o ganho comparado com o bulbo tradicional?
Mas se fizeram desse jeito deve ser o melhor jeito de fazer.
É como a proa invertida…olho, olho e não entendo. Um navio estranho.
Não é somente um patrulha. Pode ser fragata. Multiproposito. Desembarca Ribs. Leva containers. Deve ter até piscina e campo de futebol para missões humanitárias.
É um conceito inovador de uma plataforma multimissão, o design é bem moderno e futurista( Gostei muito!) , é um navio de grande tonelagem( 6.270 toneladas quando operado Full) que consequentemente deve ter uma grande autonomia e isso é essencial no teatro operacional italiano. A quantidade de armamentos e equipamentos que podem ser integrados ao navio é surpreendente…um navio como esse tem uma grande possibilidade de atender as necessidades de outros países europeus como Portugal por exemplo.
15/06/19 – sábado, btarde, SRS. não sou entendido, porém, gostaria de saber, por que de um navio patrulha deste tamanho com este deslocamento e todo este armamento, ou isto seria uma fragatas?? Se realmente um patrulha os nossos Amazonas seriam o que?? Necessitamos de patrulhas deste porte ou existem coisas que nós não saibamos???
Que navio lindo, gostei muito. Vi muita gente criticar o desenho do navio, eu particularmente gostei e pelo que vi é muito funcional (o que é o mais importante). É incrível ver a marinha italiana com 10 FREMM, 2 destróier (Orizzonte class) e agora mais 7 PPA, todos navios com em torno de 7 mil toneladas e bem armadas.