Trieste – A Fincantieri, um dos grupos de construção naval mais importantes do mundo, e o Ministério da Defesa da Indonésia, assinaram contrato de fornecimento de 6 fragatas da classe FREMM, modernização e venda de 2 fragatas da classe Maestrale e o apoio logístico relacionado.
O pedido representa um sucesso para a Fincantieri e para o País, que conta com uma frota de 10 fragatas FREMM. O acordo é de extrema importância para fortalecer a colaboração entre dois países em uma área estratégica do Pacífico.
A Fincantieri será a contratante principal de todo o programa. A construção das fragatas irá garantir importantes benefícios de emprego não só para vários estaleiros italianos do Grupo nos próximos anos, mas também para outras empresas do setor, nomeadamente a Leonardo, bem como para inúmeras pequenas e médias empresas nacionais, e irá ver a colaboração do estaleiro local PT-PAL. A modernização dos dois navios da classe Maestrale, que a Fincantieri adquirirá da Marinha italiana assim que forem desativados, também será realizada na Itália.
Giuseppe Bono, CEO da Fincantieri, comentou: “A aquisição de uma encomenda desta magnitude permite à Fincantieri assumir também a liderança global no setor de navios de superfície, e é a confirmação da liderança tecnológica de um projeto mais uma vez, considerado o mais inovador do mercado que deu origem a 20 navios para várias Marinhas estrangeiras, entre encomendas e opções. Este programa tem uma extraordinária importância estratégica, tanto para o retorno econômico do nosso País como para a cadeia de suprimentos da defesa italiana, porque garante o forte posicionamento da Fincantieri na área, abrindo caminho para a finalização de novas negociações importantes para outros programas já em progresso também no setor civil”.
Bono concluiu: “Por último, quero agradecer à nossa Marinha, que contribuiu de forma decisiva para construir junto com a indústria do País um navio apreciado em todo o mundo e que satisfaz plenamente as suas necessidades operacionais”.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
8 Tamandarés + 4 FREMM e teríamos uma marinha de respeito. Se diminuir em 20% o efetivo da MB, daria pra fazer até mais do que isso com os bilhões que se economizaria anualmente…
ToT pra nós não serve! Vinde agora os Sub, não tem mais encomendas, nem da MB e de outras Marinhas. Já se está prevendo a demissão em massa de funcionários treinados!
A mb vendo países com verba muita menos se modernizando deveria se envergonhar, mas o importante é manter os 80 homens bem “treinados” em terra.
Sinceramente tenho vergonha
…
Eu queria essas 8 fragatas (6 FREMM novas + 2 Maestrale modernizadas) na MB….
Parabéns aos indonésios!
Inveja do bem!
É de alguns desse que eu queria em nossa frota.
Sem firulas, sem excesso de pompas e preciosismo com ToTs suspeitosas de matriz para filial que elevam drasticamente o preço e com prazo de entrega a perder de vista para parcas 4 Corvetas convertidas no nome a fragatas, os indonésios vão direto e reto.
8 Fragatas com F maiúsculo, 6 novas, 2 modernizadas. É assim que pensa e age uma Marinha que se importa de verdade em cumprir o papel para o qual foi criada.
Divergências à parte seu comentário foi perfeito!👏🏻👏🏻👏🏻👍
Paulo, é o seguinte: você deve comparar as realidades do Brasil com as da Indonésia, ou seja, eles tem um vizinho indigesto reivindicando para si águas que são internacionais incluindo as águas territoriais da Indonésia. Perceba que os indonésios não optaram por transferência de tecnologia por provavelmente não prolongar o recebimento desses meios. Não fique fazendo essas comparações de países tão diferentes. Leve em consideração a crise dos países do Sudeste Asiático com a China, a crise da China com Índia, a crise da índia com o Paquistão etc. Veja que aquela região é um barril de pólvora!
Nada a ver com o Brasil que pode se dar ao luxo de levar décadas para escolher apenas três dezenas de caças com transferência tecnológica sem que nesse período ocorra crises da magnitude da Ásia. Quanto á filial, negócios são negócios. Ou você acha que um país fornecerá conhecimento desses navios de graça. Tanto investimento em pesquisa, produção, profissionais, estruturas etc para simplesmente entregar para um cliente de bandeja. É muita ingenuidade achar que nesse tipo de acordo só o lado comprador dele levar vantagem. O estaleiro Oceana foi comprado e será modernizado para receber a encomenda dos navios assim como o estaleiro de Itaguaí foi concebido para produzir os submarinos.
“Parcas corvetas” como se comprar fragatas fosse como ir na padaria comprar pão, ainda mais sendo navios novos. Vocês só sabem culpar a Marinha, em nenhum momento vejo críticas aos deputados e senadores. Aliás, é bom para eles: enquanto o problema recai apenas na Marinha eles seguem como se a responsabilidades deles não fosse deles. Saudações!
Muito blá, blá, blá.
O problema real recai sobre a marinha sim. Uma marinha que emprega pessimamente seus recursos preferindo manter um absurdo número de 80 mil contingentes enquanto ,por exemplo, a Austrália operando número muito superior de meios modernos, com vasta área marítima para patrulhar e em região quente do planeta emprega 30 mil.
Esse papo de culpar os políticos é alienação. A verdade é que as FAs brasileiras empregam muito mal seus recursos. E o restante de seu comentário, sobre estar ou não cercado deve inimigos, não é justificativa para desperdiçar dinheiro público com contratos mirabolantes para parcas unidades que não oferecerão ao país o mínimo necessário à defesa de sua soberania, e com ToTs fajutas não agregarão nada, não darão surgimento a nada.
E mais do mesmo que temos visto a décadas. Engalobação…
Aí sim!
Marinha de patrão!