33 anos após a primeiro embarque do F/A-18, a frota de Hornets da Marinha fez sua última comissão planejada a bordo de um porta aviões.
Por Tyler Rogoway
Os F/A-18 do VFA-34 “Blue Blasters” tiveram a honra de colocar seus F/A-18C em sua última comissão operacional a bordo do USS Carl Vinson, que acabou de retornar de uma comissão de três meses. Durante essa comissão, o Carl Vinson fez história ao ser o primeiro porta-aviões americano a fazer uma visita ao porto no Vietnã.
A notícia de que esta comissão seria a última dos Hornets da Marinha foi uma surpresa para muitos. Nossos amigos da Scramble Magazine foram os primeiros a relatar em sua página no Facebook, afirmando: “Em 11 de abril de 2018, o Strike Fighter Squadron (VFA) 34 Blue Blasters (‘NE-4xx’) chegou em NAS Oceana (VA) depois de três meses com o CVW-2 a bordo do USS Carl Vinson (CVN-70), o esquadrão F/A-18C embarcou no Vinson em 5 de janeiro de 2018. O destacamento marcou o o fim dos F/A-18C Hornet na US Navy: VFA-131 Wildcats (‘AC-3xx’) e CVW-8 VFA-37 Bulls (‘AJ-4xx’) ainda operam com o F/A-18C Hornet, mas estes esquadrões não irão mais embarcar em porta aviões com estes modelos. O VFA-34 fará a transição para o F/A-18E Super Hornet nos próximos meses, seguido do VFA-131 e do VFA-37.”
Rapidamente contatamos a sede da Marinha do Pacífico para verificar o relatório e, inicialmente, eles pareciam tão surpresos e interessados quanto nós. Eles rapidamente nos colocaram em contato com o Comandante Ronald Flanders, porta-voz do Comandante da Aviação Naval, que confirmou que este era realmente o último embarque dos Hornets da Marinha. O VFA-34, como parte da Carrier Air Wing 2 do Carl Vinson, ainda está programado para participar dos jogos de guerra multinacionais da Marinha, Rimpac neste verão, mas isso será apenas um treinamento de curta distância a bordo do porta aviões. O esquadrão fará a transição para o Super Hornet no início do próximo ano. Os Blue Blasters originalmente de A-6 Intruders para F/A-18 Hornets desde 1996. Os Hornets ainda permanecerão no inventário da Marinha para uma variedade de papéis no futuro, inclusive servindo em esquadrões de reserva e agressors, na Aviação Naval no Centro de Desenvolvimento em NAS Fallon, e um punhado de outros esquadrões que também farão a transição para o Super Hornet em breve. O Comandante Flanders também informou que os Hornet está encerrando sua operação no VFA-147 “Argonauts”, que está em transição para o F-35C, e será o primeiro esquadrão de caças de ataque a fazê-lo.
Com seu orçamento recentemente aumentado, a Marinha está encomendando dezenas de Super Hornets extras na configuração avançada Block III nos próximos anos, bem como começando a colocar em operação os F-35C em unidades operacionais. O serviço de navegação também está começando a colocar seus Super Hornets mais antigos por meio de uma atualização de extensão de vida útil. Tudo combinado, este novo plano permitirá que muitos F/A-18A+s e F/A-18C da Marinha sejam transferidos para o USMC para ajudar a reforçar sua frota de Hornets muito cansada, tanto em termos de fornecer aeronaves mais novas quanto uma tonelada de peças necessárias. Assim, embora seja sempre um momento amargo quando qualquer tipo de aeronave encerra uma grande parte de sua corrida operacional, o Hornet estará disponível por pelo menos mais uma década, e provavelmente até depois disso com a ajuda de algumas atualizações direcionadas. A parte mais reconfortante é que a Marinha está recebendo muitas aeronaves novas para substituir sua frota de Hornets e esses jatos têm novos recursos interessantes, alguns dos quais o serviço esperou décadas para adquirir.
Como retrospecto, o primeiro embarque operacional do F/A-18 Hornet ocorreu quando os esquadrões VFA-25 e VFA-113 foram posicionados a bordo do USS Constellation em 1985 – 33 anos atrás.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: The Drive
Hoje existem 9 Alas Aéreas e 11 NAes, mas, isso não é um problema muito grande já que sempre há um NAe passando por
modernização de meia vida e portanto indisponível por mais de 4 anos além de manutenções de rotina que eventualmente
ultrapassam 12 meses de duração.
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Cada Ala Aérea conta com 4 esquadrões de caça/ataque o que significa a necessidade de 36 esquadrões, mas, a US Navy
conta com apenas 34 esquadrões, assim os fuzileiros navais sempre contribuem com 2 esquadrões às vezes 3 quando um esquadrão da US Navy está transitando de uma aeronave para outra.
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Como os fuzileiros não operam com o Super Hornet e o F-35C que eles irão operar em 4 esquadrões ainda irá demorar alguns
anos é bem provável que veremos o FA-18C Hornet voando de pelo menos 2 NAes em missão, nos próximos poucos anos, mas,
eles serão aeronaves dos fuzileiros navais.
a organizaçao dos euas me faz sentir uma inveja (boa) destes irmaos americanos… nao deixo nunca de sonhar ,, quem sabe um dia , seremos como eles , mas enquanto nao tivermos um plano nacional de desenvolvimento e crescimento, que deveria existir e ser assinado por todos os governos para ser cumprido a risca em cada mandato, sobre pena de serem responsabilizados se nao forem cumpridas as metas anuais deste plano,,, nunca teremos nem seremos uma naçao de verdade.