Mesmo com os cortes no orçamento federal, o Exército Brasileiro considera que a instalação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) na fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina tem avançado num ritmo satisfatório e acima da média.
O progresso é também atribuído pelo Comando Militar do Sul ao apoio irrestrito do governo do Paraná. “É um projeto estratégico que tem sido em parte afetado pela limitação do orçamento federal. No entanto, em particular, aqui no Paraná o programa tem recebido apoio do estado e da bancada federal. Isso tem sido fundamental para adiantar o cronograma”, avaliou o comandante militar do Sul, general-de-exército Edson Leal Pujol. O tema foi assunto de uma reunião nesta segunda-feira (23), no Palácio Iguaçu em Curitiba, com o governador Beto Richa.
O general disse que o Sisfron utiliza radares, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados para o monitoramento das regiões de fronteira. “É um projeto piloto que iniciou no Mato Grosso e ainda não foi concluído. Na segunda etapa, deveria ir para o Amazonas, mas decidimos pular um passo e trazer para o Paraná. O resultado no estado tem sido satisfatório”, afirmou o general.
O sistema é baseado em uma rede de sensores colocados sobre a linha de fronteira, interligada a sistemas de comando e controle, que, por sua vez, estão interligados às unidades operacionais com capacidade de dar resposta, em tempo real, aos problemas detectados. “O reflexo desse programa é a melhoria da segurança pública nos estados”, afirmou Leal Pujol.
O general assumiu o Comando Militar do Sul em janeiro e esse foi o primeiro encontro com o governador. “Nos colocamos à disposição do governo estadual para ajudar o Paraná no que for preciso”, disse.
O governador Beto Richa reiterou o apoio do Estado para instalação do Sisfron, ao afirmar que o Paraná está numa posição estratégica e precisa de um sistema de monitoramento para evitar a entrada de armas e drogas. “O nosso governo apoia esse programa”, destacou. Ele disse que o encontro com o general foi importante para estreitar as relações do governo estadual e o Exército. “Queremos fortalecer essa grande parceria, que tem gerado importantes programas que beneficiam os paranaenses”, disse.
BATALHÃO DE FRONTEIRA – No Paraná 19 municípios fazem fronteira direta com o Paraguai e a Argentina, numa extensão de 1,4 mil quilômetros, e outros 120 municípios estão localizados na área de influência da fronteira. Richa disse ao comandante que o Governo do Estado desenvolve programas específicos na área de Segurança Pública, que poderão ser integrados ao sistema de monitoramento do Exército. É o caso do Batalhão de Fronteira da Polícia Militar (BPFron), sediado em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado.
FONTE: Agência de Notícias do Paraná
Se as forças armadas não ajudarem a policia federal no patrulhamento das fronteiras ela sozinha não da conta todo mundo sabe o que acontece nas nossas fronteiras é pior que o rancho das coelhinhas todo mundo manda.
………….. Eles estão de volta . . . .